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Livro Impresso

O amor pela pátria e outras histórias



Literatura Russa, Andrei Platônov, Contos


Sinopse

Dando continuidade à coleção de contos do escritor russo Andrei Platônov (1899 – 1951), o segundo volume da trilogia apresenta oito contos, escritos entre a década de 1930 e 1940: Úlia, O amor pela pátria, Mamãe também, Puk-puk, A pequena isbá da vovó, No juízo de Deus, A tempestade de julho e A flor desconhecida. Cada um dos contos é acompanhado por ilustrações da artista visual mineira Anna Cunha. Seja através de cenas cotidianas da vida camponesa na Rússia da primeira metade do século XX, do olhar fascinado de uma pioneira para uma flor desconhecida ou das viagens de um pardal em meio ao inverno russo, Andrei Platônov reafirma o seu lugar único na história da literatura russa, através de histórias que abordam as relações entre pais e filhos, o amor, a orfandade e o destino humano.

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ISBN relacionados

9788566122176 (ISBN da coleção)
9788566122114 (ISBN do Produto Semelhante)


Metadados adicionados: 21/03/2025
Última alteração: 21/03/2025

Autores e Biografia

Platônov, Andrei (Autor) - Platônov, Andrei (Autor) - Andrei Platônov nasceu nos arredores da cidade de Voronezh, em 1899. Após a Revolução, em 1918, ingressou no departamento eletrotécnico da politécnica ferroviária. Breve, entretanto, foi a sua tentativa de filiação ao Partido Comunista — as críticas feitas aos “revolucionários oficiais” em um artigo satírico tiveram como consequência a expulsão, em 1921, do “elemento instável e inconstante”. Nesse mesmo ano, publicou o seu primeiro livro — Eletrificação; no ano seguinte, o seu primeiro volume de poemas — A profundeza azul. A partir de 1927, se estabelece em Moscou, e os próximos dois anos talvez possam ser considerados os mais prósperos de sua vida literária. Entretanto, o ano de 1929 trouxe os primeiros ventos adversos ao destino de Platônov: suas novelas O Cidadão Estatal e Makar, o Duvidoso foram completamente devastadas pelos críticos literários. No outono do mesmo ano, Andrei Platônov, enviado em missão pelo Comissariado Popular da Agricultura, viaja pelas províncias da Rússia Central. Suas impressões resultam no enredo para a novela A escavação, onde o autor narra o “apocalipse da coletivização” numa linguagem apocalíptica. Concluída em 1930, a novela tampouco foi publicada durante a vida do autor. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou no front, como correspondente para o jornal “A Estrela Vermelha”. Ainda assim, no pós-guerra, viu-se novamente na condição de pária literário: nos últimos anos de sua vida, gravemente enfermo, o autor sobrevivia transcrevendo contos populares russos e bashquires, encontrando apoio material somente entre amigos próximos, tais como os escritores Mikhail Chólokhov e Aleksandr Fadiéev. Sem ver a sua obra reconhecida, Andrei Platônov faleceu em 1951, deixando as suas principais obras não publicadas.; Cunha, Anna (Ilustrador) - Anna Cunha é ilustradora, graduada em Artes Plásticas pela UEMG e pós-graduada em Ilustração, pela EINA - Universitat Autònoma de Barcelona. Já ilustrou mais de 30 livros, para editoras brasileiras e estrangeiras. Recebeu os prêmios Jabuti, Golden Plaque da Bienal de Ilustração de Bratislava, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Biblioteca Nacional, Cátedra Unesco, AEILIJ e Northern Lights Award. Teve também títulos indicados ao Kate Greenaway Medal e selecionados para o Catálogo The White Ravens. Seus livros foram traduzidos para 8 idiomas e participou de exposições em diversos países.; Vragova, Maria (Tradutor) - Maria Vragova é tradutora, produtora cultural e curadora. Formada em Língua e Literatura Portuguesa pela Universidade Estatal de São Petersburgo em 2004, Maria Vragova vem desenvolvendo vários projetos de tradução desde então. Entre os principais trabalhos de tradução escrita podem ser destacadas a primeira tradução para o russo do romance “A terra somnâmbula”, de Mia Couto (2024), a primeira tradução para o português do romance “Tchevengur”, de Andrei Platônov (2022), a tradução de “Memórias de subsolo”, de F.M. Dostoiévski (2021), tradução do livro “O poster soviético” de V.Ivanov, uma encomenda da Universidade Federal de Minas Gerais (2011); primeira tradução para português do livro infantil “Tarakã, o bigodudo”, de Kornei Tchukovski (2016); tradução de várias novelas e contos para o livro “A revolução das mulheres”, v. 2: Memórias, poesias, cartas, romances (2016-2017). Maria realizou também a tradução do roteiro para o filme “Mikhail Tal”, assim como a tradução dos filmes apresentados na mostra de cinema russo “Entre duas épocas”, na Mostra de Animação Russa e na Mostra “Mulheres no cinema do Leste Europeu”.

Áreas do selo: ArtesLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

Criada em 2020, a Editora Ars et Vita é uma editora independente e multicultural, criada com o objetivo de divulgar autores pouco conhecidos do público brasileiro. Cerca de 90% do seu catálogo é constituido por projetos originais, concebidos pela Ars et Vita e desenvolvido com autores, artistas visuais e colaboradores, buscando um diálogo entre as artes visuais e a literatura.A Ars et Vita valoriza a pluralidade de vozes e olhares, a interdisciplinaridade e a transversalidade de temas, colaborando com as mudanças de paradigmas em curso em âmbito mundial.

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