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MALIÉVITCH: Pintura e Arquitetura



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Sinopse

MALIÉVITCH: PINTURA e arquitetura é o segundo volume da coleção de plaquetes com projetos dos mestres das vanguardas russas/soviéticas.

Esta plaquete traz um conjunto de 3 textos:



Com autoria de Maliévitch, publicado na revista ucraniana Nova Guenerátsiia, em 1928, o mestre traz sua concepção de “nova arquitetura” ou “arquitetura moderna”, por meio das experimentações volumétricas (os arkhitektons) que realizava com seu grupo de artistas suprematistas. O mestre enfatiza a atuação do coletivo para alcançar os resultados pretendidos e recusa o conceito de “abstracionismo” aplicado às suas pinturas e ao suprematismo.
O texto assinado por Aleksei Gan e publicado na mais revolucionária revista de arquitetura do período, a Arquitetura Moderna, o texto aborda e defende o trabalho de Maliévitch com os arkhitektons, como verdadeiramente inovador dentro do momento vivido pela arquitetura soviética. Anatóli Lunatchárski, então Comissário da Educação (equivalente ao Ministério da Educação), na URSS, destaca a antológica exposição dos artistas soviéticos, em 1927, em Berlim, que homenageou com uma grande retrospectiva a obra de Kazimir Maliévitch.


O tom de Lunatchárski oferece a medida exata para se compreender as dificuldades pelas quais o mestre suprematista vivia no período, para ter sua teoria compreendida por seus contemporâneos.

O conteúdo é resultado de pesquisa e seleção de Neide Jallageas e a tradução, direta do russo, é de Paula Vaz de Almeida (in memoriam).

Metadado adicionado por Kinoruss Edições e Cultura em 02/12/2024

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Metadados adicionados: 02/12/2024
Última alteração: 08/03/2025

Autores e Biografia

Gan, Aleksei (Autor) - Nascido em Moscou, em 1887, Aleksei Mikhailovitch Imberkh realizou sua formação artística entre 1905 e 1909, na MUJVZ. Foi um artista soviético e um dos mais corajosos teóricos da arte (ou da antiarte). Antes de se tornar uma das principais figuras do construtivismo, na década de 1920, lutou na Primeira Guerra e na Guerra Civil decorrente da Revolução de Outubro. Atuou em grupos anarquistas e escreveu para o jornal Anarkhiia, no qual Kazimir Maliévitch também publicava. Fundou e liderou a ala mais radical do movimento construtivista. Procurou substituir completamente as formas tradicionais de criatividade pelo design, arquitetura e cinema e nestes campos realizou experiências especialmente ativas. Dirigiu, editou e desenhou a revista Kino-fot [cine-foto] (1922-1923), foi fundador e membro ativo da União dos Arquitetos Modernos [Obediénie Sovreménnikh Arkhitektórov-OSA] e editou e desenhou a revista do grupo: Arquitetura Moderna [Sovremiênnaia Arkhitektura]. Destacou-se como mestre da tipografia e designer gráfico, desenhou quiosques e cartazes de filmes, concebeu e buscou realizar "ações de massa" a partir de sua teoria politico-social de criar eventos espontâneos em espaços públicos, com as multidões presentes. Dentre suas relações mais próximas foram com os amigos Aleksandr Ródtchenko e Varvára Stepánova e sua esposa, a cineasta Esfir Chub, com os quais colaborou ativamente, mas de quem se distanciou por discordâncias de toda ordem, agravadas pelo alcoolismo. Gan, como muitos de seus contemporâneos, teve um fim trágic: integrou os "expurgos stalinistas", acusado de ser "contrarrevolucionário" e, por isso, foi preso e executado em um dos campos de prisioneiros na Sibéria, sendo que as circunstâncias e o ano de sua morte (1942) só foram oficialmente declaradas em 1989.; Lunatchárski, Anatoli (Autor) - Nascido em 1875 em Poltava, na Ucrânia, Lunatchárski foi um homem de vasta cultura que atuou como pedagogo, dramaturgo, escritor, tradutor, crítico de arte, além de ter sido um dos mais ativos revolucionários, em 1905 e 1917. Marxista desde os estudos ginasianos em Kiév, Lunatchárski continuou a militância quando foi estuar na Suiça, na Universidade de Zurique. Apenas em 1898 vai para Moscou, mas por sua militância, é deportado para Poltrava. Na Ucrânia também é preso e exilado. Suas atividades na Europa são definitivas para a criação das escolas para trabalhadores em Capri e Bolonha, um grande laboratório pedagógico para a criação dos VKHUTEMAS e outras escolas soviéticas. Por sua erudição, conjugada às atividades revolucionárias e sua resistência em aderir a alguma das facções existentes, era vistocom desconfiança por uma parte dos bolcheviques. Lênin, no entanto, reconhecia as qualidades de Lunatchárski e o nomeou para o cargo de Comissário do Povo para a Educação [Narkompros] ainda no calor de Outubro de 1917. Buscou vencer os entraves burocráticos para a implantação do grande projeto pedagógico soviético ao lado de Nadiêjda Krúpskaia, defendeu a iniciativa dos artistas de esquerda e intercedeu para a libertação de muitos trabalhadores da cultura e da educação que foram para as prisões, inclusive Maliévitch. Em 1929 foi destituido do cargo de Comissário do Narkompros e, em 1933, nomeado embaixador na Espanha. No mesmo ano, ao seguir viagem para assumir o cargo, morre a caminho, na França, com o diagnóstico de angina no peito. Suas cinzas foram depositadas nas muralhas do Krêmlin, em Moscou.; Maliévitch, Kazímir (Autor) - Filho de poloneses, Maliévitch nasceu em Kiév, capital da Ucrânia, em 1879. Passou a infância em aldeias camponesas onde seu pai administrava fábrias de açúcar. Aos dezesseis anos, emprega-se como desenhista na Administração da Estrada de Ferro entre Moscou e Kursk. Oito anos depois, casado e com filhos, segue para Moscou, onde permanece até 1910, frequentando o ateliê de Fiódor Ivánovitch Rérberg. Em 1909, divorcia-se de Kazimira Zgleits e casa-se com Sofia Rafalóvitch. Em 1911 expõe, no Der Blaue Reiter [O Cavaleiro Azul], em Munique. Ao final de 1913 desenvolve figurino e cenário para a ópera Vitória sobre o Sol, trabalhos determinantes para o desenvolvimento do suprematismo. Na ópera, entre personagens com trajes de formas cúbicas, surge, pela primeira vez, o Quadrado Negro. Maliévitch estabelece os fundamentos do suprematismo, e, em 1915 lança o manifesto "do cubismo ao suprematismo", e participa da mostra 0.10, a última exposição futurista. Em 1916, funda a Sociedade Supremus, em Olga Rózanova, Liubov Popova, Aleksandra Ekster, dentre outros, e publica uma revista com o mesmo nome. Em 1917, torna-se responsável pela educação artística dos trabalhadores e soldados, instituída pelo Comissariado do Povo para a Educação [Narkompros]. Em 1918 faz o cenário da peça Mistério-Bufo, de Vladímir Maiakóvski. No ano seguinte dirige o ateliê suprematista nos Svomas, em Moscou. A partir do final de 1919, leciona em Vitebski a convite de Marc Chagall, onde cria o grupo Afrimadores da Nova Arte [Unovis], do qual participa Lázar Lissítski, Iliá Tcháchnik e Nikolai Suiétin entre outros. Em 1922, escreve Suprematismo: o mundo como sem-objetualidade. De 1923 a 1926 dirige o Instituto Estadual de Cultura Artística de Petrogrado. Trabalha com seus alunos Nikolai Suiétin e Iliá Tchárnik, desenhando louças, baseadas em seus princípios suprematistas para a Fábrica Estatal de Porcelana de Petrogrado. Também desenvolve modelos tridimensionais suprematistas, os arkhitektons. Neste mesmo ano morre sua esposa, Sofia. Entre 1925 e 1926, publica três ensaios sobre cinema, em que teoriza sobre a nova linguagem que fará o filme experimental evoluir como arte, em oposição às fontes tradicionais, fotografia e teatro. Em 1926, o livro Suprematismo: o mundo como sem-objetivisdade é publicado em Munique. A obra foi traduzida para o inglês em 1959, e repercurtiu por todo o mundo, influenciando novas gerações de artistas, inclusive o movimento concreto e neoconcreto no Brasil. Em 1927, viaja para Varsóvia, Berlim e Munique para uma mostra retrospectiva de sua obra. Na Alemanha, visita a Bauhaus em Dessau, onde se encontra com Walter Gropius e László Moholy-Nagy. Retorna às pressas para Leningrado, deixando toda sua obra, além de tabelas explicativas, para palestras e registros teóricos, aos cuidados do arquiteto Hugo Hering. Ainda em 1927, casa-se com Natália Móntchenko. Dois anos depois, é realizada em Moscou, na Galeria Tretiakóv, uma mostra de sua obra. Em 1930 é preso e solto no mesmo ano. Em 1932, adoece gravemente e morre de câncer três anos depois, em Leningrado. ; Almeida, Paula Vaz de (Tradutor)

Sumário

5. A pintura no problema da arquitetura
19. Informe sobre Kazimir Maliévitch
29. Artistas russos em Berlim
35. Arkhitekton: presença incontornável na mostra VKHUTEMAS, em São Paulo
38. Biografias



Áreas do selo: Artes

Trazer livros com estudos e textos insurgentes das notáveis vanguardas russo-soviéticas é uma ação que tem integrado fortemente a curadoria do catálogo da Kinoruss Edições e Cultura. Quem observar a produção da editora não terá dificuldade para notar que os conteúdos dos livros se interconectam, como se fossem planetas de uma mesma galáxia.
Para singularizar essa plêiade, em 2020, a editora criou o selo Vkhutemas, nome do conjunto de Faculdades sediadas em Moscou em 1920, notabilizadas pelos avançados projetos pedagógicos no campo da arte, do design e da arquitetura e por seus mestres, que hoje são referências mundiais, a exemplo de Tátlin, Maliévitch e Popova.

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