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Companion Heidegger



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Sinopse

Essa tradução da segunda edição veio da leitura dos ensaios dos relativamente novos acadêmicos que trabalham com [a obra de] Heidegger. A primeira adição é a de Taylor Carman, “O princípio da fenomenologia”, um estudo detalhado e informativo a respeito da relação de Heidegger com o fundador da fenomenologia, Edmund Husserl. O capítulo de Carman ajuda a entender a compreensão de Heidegger sobre o método fenomenológico, ao mesmo tempo que mostra como tal compreensão difere da concepção original de Husserl. Ao longo dos anos, tornou-se cada vez mais evidente que avaliar o papel e a força da fenomenologia é uma das tarefas cruciais para aqueles que querem fazer da perspectiva heideggeriana parte de sua própria perspectiva.
“Fundamentando a metafísica: a apropriação de Kant por Heidegger”, de William Blattner, traz um acréscimo muito necessário ao volume original. Embora Heidegger tenha se baseado em muitas fontes para compor Ser e tempo, a mais marcante e filosoficamente interessante parece ser Kant. Com grande cuidado e precisão, Blattner examina o raciocínio encontrado nas preleções de 1927/1928 de Heidegger em Marburgo, Interpretações fenomenológicas da “Crítica da Razão Pura” de Kant, ministradas no mesmo período em que Ser e tempo apareceu e pouco antes da publicação mais conhecida, porém notoriamente difícil, Kant e o problema da metafísica.1 A história frequentemente contada é a de Heidegger, desconfortavelmente instalado entre os neokantianos de Marburgo, tentando “superá-los” ao interpretar a primeira Crítica pelas lentes de sua “ontologia fundamental” fenomenológica. Dado seu sólido domínio de Kant e Heidegger, Blattner é capaz de mostrar os acertos e as insuficiências da tentativa heideggeriana de curta duração de se apropriar de Kant. Com essa interpretação do kantianismo de Heidegger, podemos obter uma melhor compreensão do vocabulário kantiano e dos movimentos feitos em Ser e tempo, bem como um entendimento da veemente rejeição de tudo o que é “transcendental” na autocrítica de Heidegger em sua posterior obra Contribuições à filosofia (do acontecimento-apropriador).2 Dentre suas outras valiosas contribuições, Blattner nos dá uma pista de por que o “tempo” parecer sair de sua posição privilegiada nos escritos posteriores a Ser e tempo.

Metadado adicionado por Editora Ideias e Letras em 01/11/2024

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9786587295541 (ISBN do Produto Semelhante)


Metadados adicionados: 01/11/2024
Última alteração: 01/11/2024

Autores e Biografia

Guignon, Charles B. (Autor) , Provinciatto, Luís Gabriel (Tradutor)

Sumário

Colaboradores
Abreviações: Obras de Heidegger
Cronologia
Prefácio à segunda edição
Introdução
Charles B. Guignon
1. A questão do ser: o projeto de Heidegger
Dorothea Frede
2. Lendo uma vida: Heidegger e os tempos difíceis
Thomas Sheehan
3. O princípio da fenomenologia
Taylor Carman
4. Tempo e fenomenologia em Husserl e Heidegger
Robert J. Dostal
5. Fundamentando a metafísica: a apropriação de Kant por Heidegger
William Blattner
6. Heidegger e a virada hermenêutica
David Couzens Hoy
7. Ação engajada e contexto em Heidegger
Charles Taylor
8. A morte, o tempo, a história: a Segunda Seção de Ser e tempo
Piotr Hoffman
9. A verdade e a essência da verdade no pensamento de Heidegger
Mark A. Wrathall
10. Autenticidade, valores morais e psicoterapia
Charles B. Guignon
11. Heidegger, budismo e ecologia profunda
Michael E. Zimmerman
12. Heidegger e a teologia
John D. Caputo
13. Heidegger acerca da relação entre niilismo, arte, técnica e política
Hubert L. Dreyfus
14. A quadratura
Julian Young
Bibliografia
Índice remissivo



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