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Livro Impresso

O sujeito-arquiautor
conflitos do discurso urbano e midiático



Teoria da comunicação, Comunicação de massa, Indústria cultural, Análise de discurso, Crescimento urbano, Crítica, Filtros, Narrativas, Narrativa benjaminiana, Condição pós-moderna, Construção de imagem, Prática arquiautoral, Narrativa clássica, Metrópoles do sec xx, Culturas nômades, Práticas, Territórios, Alteridades, Cronos e Aion


Sinopse

Uma ação do tipo sujeito-arquiautor buscaria reavivar o espaço público minguado por interesses que apontam para a multiplicação de espaços privados, que preterem práticas cidadãs e politizadoras àquelas grafadas pelo consumo descompromissado de questões sociais, desde o uso e a ocupação democráticos dos espaços urbanos até a desobstrução de vias de mobilidade social numa sociedade marcada por enormes distâncias. Ou não é nada disso e a ação resume-se a beijar alguém numa ponte de tábuas à beira de uma lagoa urbana, causando despercebidamente inveja/inspiração nos que passam apressados por falta de amor, por medo de assalto, mas já rasurados pela possibilidade de o amor tomá-los de assalto naquela mesma ponte.

Nos termos deste livro, não se especifica uma hierarquia entre prática do tipo sujeito-arquiautor e outra prática menor que nem se inscreva como sujeito-arquiautor nem como indústria cultural. A invenção do jogo aqui proposto, a premissa, o movimento das peças, especifica essa impossibilidade, ainda que não dita de forma explícita ao longo do texto. O outro da prática arquiautoral (ela própria definida como alegoria benjaminiana, espécie de avatar que já faz deslizar o ser/estar positivo e firmado no mundo) não poderia ser ninguém além da prática que descreve o movimento discursivo caracterizado como indústria cultural, aí sim uma metafísica, um a priori passível de uma crítica desconstrutivista que acusa a dicotomia assumida no esquema do jogo.

Como dito, porém, não há hierarquia, separação, entre a prática do sujeito-arquiautor e outra de menor importância. É disso principalmente que o texto se previne e se blinda na proposição formal do “pequeno gesto”, especificado como postura cotidiana que politiza uso e ocupação do espaço público. Para o sujeito-arquiautor não há prática autoral e artística, arte, no sentido clássico do termo, mas sim num sentido rasurado, a princípio produzido por nós quando não pasmamos “no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar” (já dizia Raul Seixas, este sim um autor clássico). Essa dicotomização de práticas (pequeno gesto em contraste com deixar-se siderar no trono do apartamento em frente à televisão) pode ser alvo de crítica desconstrutivista. Mas aí, por outro lado, o livro se desfaria – haja vista que essa é a pulsão que o justifica como força no mundo, força bruta que brutaliza o jogo, sem vergonha de si.

Metadado adicionado por Lamparina em 13/03/2020

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Metadados adicionados: 13/03/2020
Última alteração: 24/01/2023
Última alteração de preço: 24/01/2023

Autores e Biografia

Mendes Junior, Walcler de Lima (Autor), Dias, Juliana Michaello M. (Prefácio)

Sumário

Prefácio
Juliana Michaello M. Dias
Introdução
1. O estado da arte da teoria da comunicação de massa no século XX
1.1 O indivíduo faz a mensagem: o argumento e o contra-argumento
1.2 A mensagem faz o indivíduo: a corrente crítica
1.3 Não fazer a indústria cultural ou fazer a não indústria cultural
1.4 Indústria cultural na metrópole do século XX
2. Filtros da indústria cultural e narrativas da não indústria
2.1 Filtros
2.2 Narrativas
2.2.1 Das narrativas clássicas à narrativa benjaminiana
2.2.2 O choque entre as culturas nômade e colônica na narrativa benjaminiana
2.2.3 O tempo na narrativa: Cronos e Aion
3. A criação autoral diante da lógica da indústria cultural
3.1 A construção do sujeito-autor: práticas, territórios e alteridades
3.2 A rua encapsulada pelos limites técnicos e ideológicos da indústria cultural
3.3 O sujeito-autor na movediça condição pós-moderna
4. A cidade reescrita
4.1 A construção da imagem e a construção da cidade
4.2 Do ordenamento ao caos
4.3 O sujeito-arquiautor
4.4 A prática arquiautoral
Referências



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A Lamparina editora foi criada em 2004, no Rio de Janeiro. No catálogo inicial, obras de literatura — ensaios, romances, textos infantojuvenis, poesia e teatro. Em 2007, a Lamparina incorporou ao catálogo títulos da DP&A editora. O nome é inspirado na infância da editora Tereza Andrade – que lia à luz de lamparina quando criança –, e uma referência ao objeto, que, com querosene ou óleo, é combustível ao saber, ao conhecimento, à curiosidade. Pavio que, aceso, produz chama que ilumina. Hoje, com o designer Fernando Rodrigues como sócio e responsável pela produção editorial e gráfica, a Lamparina abrange em seu catálogo obras de excelência de ciências humanas e sociais, comunicação, arte, direito, educação e pedagogia, filosofia, geografia, história, ciências políticas, arquitetura e urbanismo. Nossos títulos e autores receberam reconhecimento em prêmios, indicações a prêmios literários e/ou foram adotados em programas de fomento à leitura, além de citados em trabalhos e recomendados em bibliografias para concursos de relevo. Com 16 anos de existência, Lamparina publicou obras dos mais respeitados pensadores e pesquisadores brasileiros e internacionais, referências em vários centros de ensino. Entre os nossos autores e ilustradores estão Heliana Conde, Stuart Hall, Milton Santos, Massimo Canevacci, Rosimeri de Oliveira Dias, Regina Abreu, Donaldo Schüler, Maria Esther Maciel, Antonio Negri, Walter Omar Kohan, Elvira Vigna, Maria Amália de Oliveira, Lília Ferreira Lobo, Erika Moreira Martins, Maria Lúcia Lemme Weiss, Márcio Piñon, Julia Adão Bernardes, Estela Scheinvar, Ana Clara Torres Ribeiro, Catia Antonia Silva, Henri Acselrald, Hassan Zaoual, Marcio Caetano, Paulo Malgaço da Silva Junior, Acácio Augusto. #lamparinaeditora #leialamparina

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