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Livro Impresso

A potência feminista, ou o desejo de transformar tudo



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Sinopse

"Uma caixa de ferramentas para ser usada contra a ofensiva neoliberal e conservadora, mas também uma investigação tramada ao calor das assembleias, das mobilizações, das greves internacionais do 8 de março, que conecta as violências econômicas, financeiras, políticas, institucionais, coloniais e sociais." Assim o jornal argentino Página 12 definiu o livro A potência feminista, ou o desejo de transformar tudo, de Verónica Gago. *** Um feminicídio é registrado a cada 29 horas na Argentina — um a cada oito horas, no Brasil. Verónica Gago assume a realidade e a luta das mulheres latino-americanas como ponto de partida para as análises de A potência feminista. Foi a violência estrutural e homicida contra as mulheres argentinas que desencadeou o movimento #NiUnaMenos, que logo se espalhou pelo continente. Cientista política, professora da Universidade de Buenos Aires e militante feminista, Verónica Gago engrossou o movimento, participou de assembleias, marchas e protestos, e, por dentro da mobilização, e em diálogo permanente com luta de mulheres de outros países, passou a enxergar a força contestatária do feminismo latino-americano para muito além do "identitarismo" e do "vitimismo". Quando encarado em sua dimensão de raça, de classe, plurinacional, antiextrativista, e ao ganhar as massas, como tem ocorrido na Argentina com as manifestações pela descriminalização do aborto, o feminismo se torna revolucionário — e aponta inequivocamente para o desejo de transformar tudo. Essa é a tese defendida pela autora em A potência feminista. O livro dialoga com as ideias de Silvia Federici, Angela Davis, Nancy Frazer, Wendy Brown, Rosa Luxemburgo e Karl Marx, entre outras pensadoras e pensadores clássicos e contemporâneos. E defende a proposta da greve internacional feminista como instrumento revolucionário que visibiliza trabalhos e condições das mulheres invisibilizados historicamente pelo sistema. A realidade latino-americana obriga o feminismo a sair do binarismo vítima/algoz e a atravessar os conflitos enfiando transversalidade no "tremor simultâneo das camas, das casas e dos territórios", explica Verónica Gago, sem deixar nada de fora, porque as lutas feministas atravessam tudo. É preciso reconceitualizar as violências machistas e politizá-las, para reconhecer seu horror e desarmá-lo.

Metadado adicionado por Editora Elefante em 12/11/2020

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Metadados adicionados: 12/11/2020
Última alteração: 22/09/2023
Última alteração de preço: 22/09/2023

Autores e Biografia

Gago, Verónica (Autor) , Breda, Tadeu (Editor) , Peres, Igor (Tradutor) , Oliveira, Bianca (Projeto gráfico)

Sumário

Introdução 1. #NosotrasParamos: por uma teoria política da greve feminista 2. Violências: há uma guerra no e contra o corpo das mulheres? 3. Corpo-território: o corpo como campo de batalha 4. Economia feminista: exploração e extração 5. Assembleias: um dispositivo situado de inteligência coletiva 6. #LaInternacionalFeminista 7. Contraofensiva: o espectro do feminismo Apêndice Bibliografia Agradecimentos Sobre a autora



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Áreas do selo: ArtesHumanidadesInfantojuvenilLiteratura nacional

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