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Livro Impresso

De bala em prosa
vozes da resistência ao genocídio negro



Editora Elefante (Instituição)

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Sinopse

O que dizer diante do permanente genocídio negro cometido pelo Estado brasileiro? Como descrevê-lo? De que maneira expressar a justa revolta pelo rastro de sangue que os projéteis oficiais deixam nas periferias das grandes cidades? De bala em prosa reúne textos de autores e autoras negras. São pessoas diretamente impactadas pela escalada da violência fardada no país. A gota d'água que os levou a escrever — mais uma dentre tantas que historicamente já transbordaram qualquer nível mínimo de civilidade — foi a morte de um músico e um catador de materiais recicláveis no Rio de Janeiro em abril de 2019. Negros, ambos foram assassinados pelo Exército, que disparou "por engano" o que no momento foi divulgado como "oitenta tiros" — mas que, na verdade, eram 257 — contra um carro que os militares "acharam" que tinha sido roubado. Os soldados mentiram, os governantes desconversaram, a imensa maioria da população permaneceu indiferente. Pipocos contra gente preta já viraram rotina, não causam a comoção que deveriam nem quando chegam à casa das centenas. A quem minimamente resolveu se perguntar por quê, afinal, as autoridades fariam tamanha barbaridade contra cidadãos a caminho de um chá de bebê em um domingo à tarde, os textos desta coletânea respondem de diversas maneiras, em diversos estilos e sob diversos pontos de vista, mas sempre com o peso da experiência de quem sabe que, pela cor que indelevelmente carrega na pele, está na mira do fuzil — e pode ser o próximo a engrossar as estatísticas. Eis o grito que ressoa em cada uma destas linhas. Quem escreve aqui escreve a partir de um cotidiano claustrofóbico de violência e preconceito, com raízes bem fincadas na escravidão. Angústia e sensação de impotência escorrem pelas vírgulas e pontos finais. Mesmo os textos mais otimistas estão empapados de sangue. Boa parte deles se direciona não apenas ao poder estatal que controla, reprime, encarcera e mata, mas aos poucos brancos que conseguem enxergar o racismo estrutural brasileiro, mesmo sem senti-lo ou compreendê-lo. Respire fundo. Destilado nas próximas páginas está o apelo de quem, com a garganta entalada, quis transmitir aos vivos a voz dos mortos — e dos sobreviventes. O genocídio precisa acabar.

Metadado adicionado por Editora Elefante em 17/05/2024

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ISBN relacionados

9786599014109 (ISBN do e-book em ePUB)


Metadados completos:

  • 9788593115646
  • Livro Impresso
  • De bala em prosa
  • vozes da resistência ao genocídio negro
  • 1 ª edição
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  • Editora Elefante (Instituição)
  • racismo, violência, genocídio negro, Estado, preconceito, Brasil, resistência, direitos humanos, polícia, exército, racismo estrutural, violência de Estado, machismo, branquitude, negritude, Editora Elefante, Elefante
  • Humanidades
  • Discriminação (SOC031000)
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  • 2020
  • 27/02/2020
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 13.5 x 21 x 1 cm
  • 0.18 kg
  • Brochura
  • 148 páginas
  • R$ 30,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9788593115646
  • 9788593115646
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Metadados adicionados: 17/05/2024
Última alteração: 17/05/2024
Última alteração de preço: 17/05/2024

Áreas do selo: ArtesHumanidadesLiteratura nacional

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