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Direitos da natureza
ética biocêntrica e políticas ambientais



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Sinopse

À primeira vista, a ideia de direitos da Natureza pode causar algum estranhamento: talvez o mesmo estranhamento que um dia causaram as propostas de direitos civis, direitos humanos e direitos das crianças, por exemplo. Neste livro, o sociólogo uruguaio Eduardo Gudynas analisa os caminhos conceituais e as lutas sociais que vêm abrindo espaço para que comecemos a tratar a Natureza como sujeito de direitos, e não como mero objeto da exploração humana. O autor analisa os casos do Equador, que colocou os direitos da Natureza na Constituição aprovada em 2008, aproximando os termos Natureza e Pacha Mama, e da Bolívia, que aprovou leis de proteção da Mãe Terra. Sem abrir mão da crítica à experiência real destes e de outros países latino-americanos na gestão do meio ambiente, o autor oferece argumentos para construir uma nova ética de convívio entre seres humanos e o mundo natural: uma ética que não passa pelo romantismo de manter os ecossistemas puros e intocados, mas pelo respeito a seus ciclos, a suas capacidades e a seus povos originários, abandonando as métricas economicistas que propõem um crescimento infinito pautado pela destruição ambiental — e, consequentemente, pela desigualdade social. *** Convivemos com um processo de inversão do sentido atribuído à natureza. Com a dinâmica avassaladora e onipresente da superexploração dos bens ambientais, o sentido duplo que a natureza oferecia, de mãe (provedora) e madrasta (ameaçadora), como que uma espécie de Janus dupla-face, transmuda-se. A pólis, que antes encontrava-se no seio da natureza, isolada, praticamente inofensiva, aumenta de tamanho e torna-se a aldeia global. Agora é a natureza que está na pólis. Tratar da questão ecológica, portanto, tornou-se uma questão eminentemente política. Nunca antes o sentido de natural e artificial estiveram tão próximos um do outro. O vivo também passa a ser, em muitos sentidos, artificial; e o artefato, naturalizado. Na era da natureza enjaulada e das árvores de plástico, torna-se urgente e oportuno que repensemos o lugar do mundo natural e a sua importância para manutenção dos ciclos vitais do planeta e da própria humanidade. Nesta importante obra, Eduardo Gudynas procura repensar a sempre complexa e turbulenta relação entre desenvolvimento, democracia e meio ambiente. A postura de cuidado para com a natureza, a partir da categoria dos denominados direitos da natureza, é tomada no sentido de reorientar profundamente a ética aplicada ao meio ambiente. — Daniel Braga Lourenço, na orelha

Metadado adicionado por Editora Elefante em 12/11/2020

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Metadados adicionados: 12/11/2020
Última alteração: 04/07/2024
Última alteração de preço: 04/07/2024

Autores e Biografia

Gudynas, Eduardo (Autor) , Breda, Tadeu (Editor) , Ojeda, Igor (Tradutor) , Oliveira, Bianca (Projeto gráfico)

Sumário

1. Os valores e a Natureza 2. Valores da Natureza 3. Meio ambiente, direitos e transformações políticas  4. Meio ambiente e Natureza na Constituição do Equador  5. A construção do giro biocêntrico 6. Natureza, ecossistema, Pacha Mama  7. Política e gestão ambiental 8. Justiças ambiental e ecológica  9. Cidadanias, direitos e meio ambiente  10. Ensaios, avanços e retrocessos  11. Desenvolvimento, sustentabilidade e biocentrismo  12. Conservação: ética, ciências e crise  13. Desafios de uma nova ética ambiental 



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Áreas do selo: ArtesHumanidadesInfantojuvenilLiteratura nacional

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