Juventude e cultura digital
diálogos interdisciplinares

Lima,  Nádia Laguárdia De (Organizador), Stengel,  Márcia (Organizador), Nobre,  Márcio Rimet (Organizador), Dias,  Vanina Costa (Organizador), Remancha, Mari Carmen Perez (Tradutor), Nobre, Márcio Rimet (Tradutor), Berni, Juliana Tassara (Tradutor), Perdigão, Érika Fraga (Tradutor), Ponte, Cristina (Colaborador), Boyd, Danah (Colaborador), Viola, Daniela Teixeira Dutra (Colaborador), Breton, David Le (Colaborador), Mineiro, Evandro Ornelas (Colaborador), Cerqueira, Fabiana (Colaborador), Teixeira, Fabiana Cristina (Colaborador), Lisita, Jacqueline de Oliveira Moreira Helena Greco (Colaborador), Pais, José Machado (Colaborador), Berni, Luiz Henrique de Carvalho Teixeira Juliana Tassara (Colaborador), Bialer, Marina (Colaborador), Kelles, Mario Elkin Ramírez Natália Fernandes (Colaborador), Albertuni, Patrícia Shalana (Colaborador), Silva, Regina Helena Alves da (Colaborador), Voltolini, Rinaldo (Colaborador), Salomé, Sheila Augusta F. Fernandes (Colaborador), Silva, Victor do Nascimento (Colaborador)

psicanálise, psicologia escolar, psicologia social, juventude, cultura, tecnologia

Sinopse

As tecnologias digitais alcançaram uma potência inusitada, incidindo sobre a organização social de forma incomum na história da humanidade. A velocidade tecnológica, a simultaneidade e a forte presença de imagens produzem efeitos sobre as subjetividades, por exemplo, sobre a percepção do próprio corpo, de si mesmo e do outro. O ideal da transparência tem alterado as concepções de público e privado, obscurecendo os seus limites. A lógica das redes tem levado à diluição do espaço e do tempo, abrandando as rígidas fronteiras que até então delimitavam o real e o irreal, reformulando inclusive a concepção de realidade. A desenfreada competição de mercado e o declínio social das instituições compõem a economia global, corroborando para o cenário socioeconômico de incertezas e de extrema flexibilidade. As redes comerciais promovem a expansão do mercado no ciberespaço, alcançando os lares, até então considerados territórios protegidos da intimidade. Um mundo cada vez mais interconectado convive com um individualismo crescente e com desigualdades cada vez mais agudas. Entretanto, quando as tradições desaparecem, os espaços sociais são desalojados e os sentidos multiplicam-se infinitamente, surgem novas formas de pertencimento social, de identificação e de invenção.

Metadado adicionado por ARTESÃ EDITORA em 20/08/2021

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