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Livro Impresso

Lição de casa
e poemas interiores



Moisés, Carlos Felipe (Autor) - Carlos Felipe Moisés nasceu em São Paulo, SP, em 1942. Desde início dos 60, dedica-se à poesia e à crítica literária, a que se somaram, mais tarde, a tradução e a literatura infanto-juvenil. Formado em Letras pela USP, deu aulas de literatura, durante anos, em várias universidades, e sempre soube que ensinar é só um disfarce para aprender. Alguns de seus livros publicados são A poliflauta. São Paulo, Massao Ohno, 1960; Signo e aparição. São Paulo, Massao Ohno, 1961, plaquete; A tarde e o tempo. Florianópolis, Roteiro, 1964. Prêmio-estímulo Governador do Estado de São Paulo; Carta de Marear. São Paulo, ed. do A., 1966. Prêmio Governador do Estado de São Paulo; Poemas reunidos. São Paulo, Cultrix, 1974 (reúne os anteriores mais Urna Diurna). Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte; Círculo imperfeito. Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978. Prêmio Gregório de Mattos e Guerra; Subsolo. São Paulo, Massao Ohno, 1989. Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte.; Weintraub, Fabio (Orelha)

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Sinopse

A educação profunda consiste em des. fazer a educação primeira. A semelhança do que Valéry anotara à margem de sua Introdução ao Método de Leonardo da Vinci, a lição que se depreende deste novo livro de poemas de Carlos Felipe Moisés guarda o sal do insabido.

Espécie de segundo tempo do aprendizado, exercício praticado menos pela obrigação de inventariar ou fixar o que se conhece e mais pelo gosto de novas experiências - à luz abrupta do desejo (que "torna o solerte / tatibitate / e o mais esperto / tarta / mudo") ou "entre os escombros / da memória calcinada" -, a lição aqui é a da busca incessante, a do recomeço não obliterado pelo vivido e tampouco facilitado pela ingenuidade dos verdes anos. Não importa que tal recomeço seja somente um "estrondo que ninguém ouve, / estilhaço de cristais / entre as dobras do travesseiro", nem que o caminho tido por novo seja apenas uma curva a mais no labirinto que o Minotauro vigia. E preciso, pois, retomar a lição que, por covardia ou preguiça, julgávamos terminada.

Imbuído desse espírito, Carlos Felipe caligrafa afetos, perverte regras de com-posição, reinventa a Antigüidade, subjetiva climas, dialoga com outros poetas (Bilac, Oswald, Bandeira, Drummond, Manoel de Barros, José Paulo Paes), entrega-se a trabalhos manuais, faz ginástica..., sempre com a indispensável ironia (repassada de liris-mo) que o acompanha desde há muito.

Cabe então ao leitor, discípulo de si mes-mo, usufruir dessa lição sem mestre, sem a esperança de outro diploma que a alegria de continuar se espantando na pró-
pria casa.

Fabio Weintraub



Sobre o autor: Carlos Felipe Moisés nasceu em São Paulo, SP, em 1942. Desde início dos 60, dedica-se à poesia e à crítica literária, a que se somaram, mais tarde, a tradução e a literatura infanto-juvenil. Formado em Letras pela USP, deu aulas de literatura, durante anos, em várias universidades, e sempre soube que ensinar é só um disfarce para aprender. Alguns de seus livros publicados são A poliflauta. São Paulo, Massao Ohno, 1960; Signo e aparição. São Paulo, Massao Ohno, 1961, plaquete; A tarde e o tempo. Florianópolis, Roteiro, 1964. Prêmio-estímulo Governador do Estado de São Paulo; Carta de Marear. São Paulo, ed. do A., 1966. Prêmio Governador do Estado de São Paulo; Poemas reunidos. São Paulo, Cultrix, 1974 (reúne os anteriores mais Urna Diurna). Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte; Círculo imperfeito. Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978. Prêmio Gregório de Mattos e Guerra; Subsolo. São Paulo, Massao Ohno, 1989. Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 26/11/2018

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ISBN relacionados

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Metadados completos:

  • 9788586372100
  • Livro Impresso
  • Lição de casa
  • e poemas interiores
  • 1 ª edição
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  • Moisés, Carlos Felipe (Autor) - Carlos Felipe Moisés nasceu em São Paulo, SP, em 1942. Desde início dos 60, dedica-se à poesia e à crítica literária, a que se somaram, mais tarde, a tradução e a literatura infanto-juvenil. Formado em Letras pela USP, deu aulas de literatura, durante anos, em várias universidades, e sempre soube que ensinar é só um disfarce para aprender. Alguns de seus livros publicados são A poliflauta. São Paulo, Massao Ohno, 1960; Signo e aparição. São Paulo, Massao Ohno, 1961, plaquete; A tarde e o tempo. Florianópolis, Roteiro, 1964. Prêmio-estímulo Governador do Estado de São Paulo; Carta de Marear. São Paulo, ed. do A., 1966. Prêmio Governador do Estado de São Paulo; Poemas reunidos. São Paulo, Cultrix, 1974 (reúne os anteriores mais Urna Diurna). Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte; Círculo imperfeito. Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978. Prêmio Gregório de Mattos e Guerra; Subsolo. São Paulo, Massao Ohno, 1989. Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte.; Weintraub, Fabio (Orelha)
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  • Literatura nacional
  • 869.915
  • Poesia / Geral (POE000000), Americana / Hispânica e Latina (POE005070), Assuntos e Temas / Geral (POE023000), Americana / Geral (POE005010)
  • Categoria -
    Poesia; Poesia moderna e contemporânea (aprox. 1900 em diante); Poesia de poetas individuais
    Qualificador -
    Português do Brasil
  • 1998
  • 12/12/1998
  • Português
  • Brasil
  • --
  • Livre para todos os públicos
  • --
  • 12 x 18 x 1.5 cm
  • 0.2 kg
  • Brochura
  • 232 páginas
  • R$ 64,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9788586372100
  • 9788586372100
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Metadados adicionados: 26/11/2018
Última alteração: 12/03/2024
Última alteração de preço: 12/03/2024

Sumário

Toda lição é de casa - 11

LIÇÃO DE CASA – 13
GRAMÁTICA: Fonética, 15 • Vogais, 15 Consoantes, 16 • Morfologia, 16 • Ortografia, 16 • Etimologia, 17 • Pontuação, 17 • Sintaxe, 18 • Lexicografia, 18 • Linguagem figurada, 18 • Fonêmica, 19 • Adverbial, 19 • Hifenização, 19 • Conjugação, 20 • Composição, 20. HISTÓRIA & GEOGRAFIA: Pérsia, 22 • Assíria, 24 • Os astecas, 23 • Atlantida, 23 • Ápis, 24 • Céltico, 24 • Cronos, 25 • Orbe, 25 Fases da lua, 26 • Meio ambiente, 26 • Hidrografia, 27 • Marinha, 27 • Clima, 28. TEMA LIVRE: Fábula zen, 29 • Wuthering heights, 30 • Primeira comunhão, 30 • Manuel/Manoel, 31. OUTRAS MATÉRIAS: Fé, 32 • Summun ens, 32 • A criação, 33 • Aula de francês, 33 • Aula de inglês, 34 • Biologia, 35 • Matemática, 36 • Canto orfeônico, 36 • Lição de José Paulo Paes, 37 • Trabalhos manuais, 38. RECREIO: Catecismo, 39 • Desenho, 39 • Ginástica, 40 • Modelagem, 40 • Ars poetica, 41 • Marca registrada, 42.

SUBSOLO (1989) - 43
1: Adágio para Jean-Pierre Rampal, 45 • Casa, 47 • Alma cativa, 49 ₽ Blanca luna, 50 • Matinal, 51 • Lembrança, 52 • Realejo, 53 • Périplos, 55 ₽ Ar/aroma, 56 • Gesto, 57 • Sombra, 58. Il: Cavalo alado, 60 • Touro negro, 61 • Lobo, 61 • Tarântula, 62 • Ratazana, 63 • Boi morto, 64 • Polvo, 65 • Peixe, 65 • zana, 63 • Boi morto, 64 • Polvo, 65 • Peixe, 65 • Lagartixa, 66 • Galo, 68 • Boi para Guilhermino, 69 • Unicórnio, 69 • Fagônio, 70 • Minotauro, 72. III: Tirésias, 73 • Jocasta, 74 • Édipo, 75 • D. Dinis, 76 • Joana d'Arc, 78 • A paixão segundo Camões, 79 • Garcilaso, 80 • Carpe diem, 80 • Le Douanier, 82 • Fausto, 84 • IV: Inconfidência, 85 • Mário e o Minotauro, 80 • Mário de Andrade em San Francisco, 92 • Mais um dia, 101.

CÍRCULO IMPERFEITO (1978) – 110
NATURAL: Carrego as estações, 113 • Folha sobre folha, 114 • Esta manhã, 115 • Pálido lago, 115 • Um peixe desliza, 116 • O sol quando, 116 • Caminho pelos campos, 117 • Árvore, 118 • Natural, 120. SENTIMENTAL: Tenho tudo, 122 • Dádiva devolvida, 123
Vício, 124 • O dia, 126 • Entre sombras, 126 • Não sei, 127 • Teu sorriso, 128 Fome, 151 • Coração endurecido, 129 • Coração endurecido (II), 130 • Não eras mais, 131 • Entre-sonho, 131. PESSOAL: Madrugada, 132 • Enredo, 133 • Pergunta, 133 • Liberdade, 134 • Alfama & al, 135 • Noite clara, 136 • Canção do exílio, 136.

URNA DIURNA (1974) - 139
NOVE POEMAS DE COMBATE: Batalha intraduzível, 141 • Transforma-se o amador, 143 • História, 144 • Vejo-te agora, 145 • Cais transparente, 147 • Viagem, 148 • A noite flutua, 148 • País da bruma, 149 • Incêndio, 150. DEZ POEMAS COM SEGREDO OU NÃO: Sorriso, 152 • Três quadras, 152 • Antemanha, 153 • Segredo, 154 • Dia findo, 154 • Desmaio de abril, 155 • Perda da memória, 156 • Pedra da memória, 157 • Olho da noite, 158 • Pedro-Sem, 159. TRÊS POEMAS ESTRANGEIROS: Neve, 159 • As formas do branco, 160 • Urna diurna, 160.

CARTA DE MAREAR (1966) - 163
Viagem, 165 • Biografia, 170 • Amor, 173 • Regresso, 177 • Memória, 180.

A TARDE E O TEMPO (1964) - 185
Poética, 187 • Retrato, 192 • Ouro baço, 193 • Cítaras de tédio, 194 • Plátano, 194 • Pássaro, 196 • Descoberta, 197 • Memória, 198 • Quarteto, 199 • A frauta do rio-não, 201 • Abril, 203 • A tarde e o tempo, 205 • O medo, 206 • Navegação, 207 • Signo e aparição, 208.

A POLIFLAUTA (1960) - 213
A poliflauta, 215 • Tédio, 217 • Pássaro cego, 217 • Beco de Ouro, 218 • Passagem para o sonho, 219 • Devolução, 219 • Apelo, 220 • Rima em al, 222 • Dormir, 222 • Promontório, 223 • O gato enorme e preto, 224 • Cirândola vermelha, 227.

Do autor – 230

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