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Livro Impresso

Manicômio judiciário
A reclusão disfarçada de cuidado



organização judiciaria penal, crime e criminosos, pessoas com deficiência mental e crime


Sinopse

Desde a construção dos primeiros manicômios judiciários no Brasil, há mais de 100 anos, presenciamos a contradição entre atenção à saúde mental e lógica punitivista do sistema prisional. Considerando esse fato, a presente obra analisa cuidadosamente a legislação e o contexto do início do século XX. Em seguida, apresenta os casos bem-sucedidos da Itália e do estado de Goiás como exemplos de localidades em que os manicômios judiciários foram definitivamente fechados; empreende um estudo de caso apurado sobre uma pessoa com diagnóstico psiquiátrico em conflito com a lei; expõe as diferentes configurações dos manicômios judiciários no período fordista e pós-fordista e, por fim, aborda como o discurso da “periculosidade” vem cumprindo um papel fundamental na manutenção das pessoas com transtornos mentais encarceradas nos manicômios judiciários. A obra denuncia que a internação em manicômio judiciário não tem por objetivo a preocupação com a saúde mental, mas, sim, a punição por um crime que, mesmo quando o sujeito é absolvido, permanece como fundamento organizativo de tais instituições. Em síntese, o autor argumenta que a “periculosidade” pode habitar muito mais o Estado do que o louco-criminoso.

Metadado adicionado por Editora UFPR em 10/09/2024

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Metadados adicionados: 10/09/2024
Última alteração: 10/09/2024

Autores e Biografia

Bagatin, Thiago (Autor) - Possui graduação em Psicologia (2008), especialização em Filosofia da Educação (2010) e mestrado em Educação (2012), todos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Também possui doutorado em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Atuou como psicólogo no Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (IDDEHA), no Complexo Médico Penal e na Penitenciária Feminina do Paraná. É pesquisador e ativista na área de saúde mental e direitos humanos, coordena o projeto de extensão Tekoa Rape, com foco nas aldeias indígenas de Curitiba e litoral do Paraná, tem publicações na área de educação, política sobre drogas e saúde mental. Atualmente é professor do curso de Psicologia da Unicuritiba.

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