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Livro Impresso

Culturas extremas
mutações juvenis nos corpos das metrópoles



Canevacci, Massimo (Autor), Olmi, Alba (Tradutor)

FFWD, Contraculturas, Subculturas, Jovens Metrópoles Mídia Consumo, Excursus, TAZ Rewuind, Interzonas, Fucking Barbies, Corpos inorgânicos, Juventude Urbana, Usos e costumes, Condições Sociais, Decoder, Cherokee, Anarcociclistas, Fluid vídeo Crew, Squaters, Piratarias de porta, Brain machine, Rave, Fin* Techklan


Sinopse

As culturas juvenis não cabem em pesquisas jornalísticas ou em abordagens generalistas. Fluidas e cambiantes, transbordam pelos poros da metrópole, organismo vivo a respirar no retorcer de um caleidoscópio de multivíduos. Não há como apreendê-las nem rotulá-las. Como encerrar em taxonomias socioantropológicas o que é naturalmente vário, fragmentado, policromo? Como fixar em tabelas o que é móvel e fugidio?

Neste livro o autor reinvindica “uma espontaneidade metodológica polifônica que vai de encontro a todo rigor formal monológico, a toda e qualquer moral holística pensativa, a toda e qualquer implacável estatística”. Na contramão do discurso científico, “instrumento para obter financiamentos, fazer carreira, falar em nome de”, ele adota a metodologia do “gozo da diferença”.

É isso o que lhe permite frequentar interzonas urbanas nas quais estabelece um fluxo comunicacional direto com os sujeitos, jamais objetos. Rave, piercing, techno, tatuagem, bodyscape, cut-up, ciberespaço, fanzine, videoarte — a cultura líquida escorre pelos desvãos da cidade, despercebida entre as grades enferrujadas do método acadêmico centralizado. Em vez de tipologias, o que interessa a Canevacci são “as zonas limítrofes, os espaços vazios, os desafios panoramáticos, os atravessamentos”.

O ultrapasse é a ferramenta da afirmação autônoma dos jovens no mundo: na vertigem de uma infinidade de novos signos, a linguagem é levada a territórios ulteriores aos léxicos institucionais; na urgência de trilhar um caminho sem lhe saber o fim, a história é o vórtice do presente. A amnésia, também líquida, não é perda, e sim libertação dos grilhões do passado — inova e movimenta, ao passo que a memória ordena e paralisa. Sem porto de partida ou de chegada, os jovens singram seu itinerário lançando a âncora ao vento. Intermináveis, clandestinos, passageiros.

Metadado adicionado por Lamparina em 11/03/2020

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Metadados completos:

  • 9788583160564
  • Livro Impresso
  • Culturas extremas
  • mutações juvenis nos corpos das metrópoles
  • 2 ª edição
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  • Canevacci, Massimo (Autor), Olmi, Alba (Tradutor)
  • FFWD, Contraculturas, Subculturas, Jovens Metrópoles Mídia Consumo, Excursus, TAZ Rewuind, Interzonas, Fucking Barbies, Corpos inorgânicos, Juventude Urbana, Usos e costumes, Condições Sociais, Decoder, Cherokee, Anarcociclistas, Fluid vídeo Crew, Squaters, Piratarias de porta, Brain machine, Rave, Fin* Techklan
  • Humanidades
  • 305230945
  • Estudos sobre Minorias (SOC020000), Antropologia / Cultural e Social (SOC002010), Ensaios (SOC041000)
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  • 2018
  • 08/07/2018
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 14 x 21 x 1 cm
  • 0.25 kg
  • Brochura
  • 160 páginas
  • R$ 75,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9788583160564
  • M369c
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Metadados adicionados: 11/03/2020
Última alteração: 24/01/2023
Última alteração de preço: 24/01/2023

Sumário

Movimentar políticas epistemológicas: os jovens no contexto da cultura digital e da metrópole comunicacional

Introdução/Loop – FFWD

1. Das contraculturas às culturas intermináveis

Zona em trânsito

2. Excursus sobre as culturas juvenis intermináveis

3. Conceitos líquidos

Referências



Áreas do selo: ArtesAutoajudaConcurso públicoEducaçãoHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalSaúde, esporte e lazerTécnicosTeoria e crítica literária

A Lamparina editora foi criada em 2004, no Rio de Janeiro. No catálogo inicial, obras de literatura — ensaios, romances, textos infantojuvenis, poesia e teatro. Em 2007, a Lamparina incorporou ao catálogo títulos da DP&A editora. O nome é inspirado na infância da editora Tereza Andrade – que lia à luz de lamparina quando criança –, e uma referência ao objeto, que, com querosene ou óleo, é combustível ao saber, ao conhecimento, à curiosidade. Pavio que, aceso, produz chama que ilumina. Hoje, com o designer Fernando Rodrigues como sócio e responsável pela produção editorial e gráfica, a Lamparina abrange em seu catálogo obras de excelência de ciências humanas e sociais, comunicação, arte, direito, educação e pedagogia, filosofia, geografia, história, ciências políticas, arquitetura e urbanismo. Nossos títulos e autores receberam reconhecimento em prêmios, indicações a prêmios literários e/ou foram adotados em programas de fomento à leitura, além de citados em trabalhos e recomendados em bibliografias para concursos de relevo. Com 16 anos de existência, Lamparina publicou obras dos mais respeitados pensadores e pesquisadores brasileiros e internacionais, referências em vários centros de ensino. Entre os nossos autores e ilustradores estão Heliana Conde, Stuart Hall, Milton Santos, Massimo Canevacci, Rosimeri de Oliveira Dias, Regina Abreu, Donaldo Schüler, Maria Esther Maciel, Antonio Negri, Walter Omar Kohan, Elvira Vigna, Maria Amália de Oliveira, Lília Ferreira Lobo, Erika Moreira Martins, Maria Lúcia Lemme Weiss, Márcio Piñon, Julia Adão Bernardes, Estela Scheinvar, Ana Clara Torres Ribeiro, Catia Antonia Silva, Henri Acselrald, Hassan Zaoual, Marcio Caetano, Paulo Malgaço da Silva Junior, Acácio Augusto. #lamparinaeditora #leialamparina

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