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Letras para (des)fazer uma colagem



poesia, metaficção, ensaio, psicanálise, derrida, foucalt, psicologia, ficção, poema


Sinopse

A lógica de uma cena, poética, cinematográfica ou dramatúrgica, pressupõe a sua contextualização. Tempo e espaço históricos, de preferência definidos com contornos claros, geográficos e matemáticos. O ambiente bem definido revelaria, assim, o envoltório da cena ou ação. Temos um problema grave em obras que confundem os espaços e os tempos, e deixam o leitor ou o espectador sem as devidas coordenadas. No caso de Letras para (Des)fazer uma colagem, Eduardo Peyon não apenas desconsidera a necessidade de uma moldura lógica para seu ato poético, mas esmera-se em nos encher de nadas e mais nadas com um prólogo, um epílogo e um apêndice, nos quais o mundo interno torna-se preponderante, e tempo e espaço deixam de ser lógicos ou organizadores, mas ainda assim ele insiste em nos (?) explicar algo sobre as intenções de seu livro.
Essa moldura pré e pós-textual, que joga com as versões e suas intro-versões e extro-versões, oferece um mapeamento das causas ou motivações do autor, ainda que as poesias que compõem o cerne do livro abordem variadas temáticas e ocorra uma dispersão em mosaico. Obviamente, as poesias são confeccionadas com letras e discutem de diferentes formas o estatuto dessas letras. Essa meta-intenção parece ser o ponto de névoa do livro, o lugar do vago: de que colagem se trata? A colagem do mundo interno do eu escrevente? A colagem das letras como meio de comunicação? A colagem entre as pessoas que escrevem e leem usando e atravessando letras?
Na epígrafe, o autor afirma que se há um sentido neste livro, ele não é propriedade de ninguém. Esse desafio ao Outro é também um atrevimento ante o cânone: como assim o sentido pode ser tão livre a esse ponto de desautoria? E como um texto com tantas explicações sobre sua origem pode chegar a lugar nenhum? Ora, se uma gargalhada de criança pode, na poesia final, nos despertar para a realidade mundana que realmente vale, não se trataria nessas letras desfazentes de uma aposta nos fingimentos da significação? Pois, mesmo o que for deveras elucidado, continuará sempre como enigma em nossas vidas. Por fim ou por princípio, sejamos des-colados nessa leitura!
Pero Rodriguez Eustákhio.

Metadado adicionado por Vermelho Marinho em 11/02/2025

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Metadados adicionados: 11/02/2025
Última alteração: 11/02/2025

Autores e Biografia

Peyon, Eduardo Rodrigues (Autor) - Eduardo Rodrigues Peyon é carioca e adora esportes de praia. Cursou Psicologia, área na qual fez o Mestrado; depois, ele fez o Doutorado em Psicanálise, Saúde e Sociedade. A Psicanálise é sua principal base teórica e técnica. A poesia emergiu em sua juventude, depois desapareceu, mas às vezes ela reaparece, como agora. Eduardo publicou, entre outros, os livros “Poesia, Psicanálise e a Construção do Conhecimento”(2011); “De-Parar-Se” (2017); e “Os Portões do Cemitério” (2020).

Áreas do selo: ArtesAutoajudaHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalReligião / EspiritismoTécnicosTeoria e crítica literáriaTurismo

Selo principal da Editora que publica autores nacionais e traduções de obras em domínio público de clássicos da literatura.

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