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Livro Impresso

Perdoar ou não?
Isso é com você.



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Sinopse

A autora faz uma proposta corajosa e primordial para o leitor se questionar. Acho muito importante que as novas gerações sejam estimuladas a pensar, sendo na questão do autoperdão ou no ato de perdoar o próximo.

Original a ideia da autora de confrontar vários relacionamentos da vida real para mostrar os caminhos do sucesso e até do fracasso das relações.
Foi muito assertiva e autoexplicativa para o leitor.
No final dessa leitura, você, leitor, vai ser outra pessoa."

Beto Junior
Comentarista e jornalista esportivo
@obetojunior_


Este livro vai ao encontro daquelas pessoas que se angustiam com as questões que dizem respeito à grandiosidade e, na mesma proporção, a dificuldade em perdoar. Não há nada mais belo e edificante do que o verdadeiro perdão. Porém, debato-me com a pergunta: sou realmente capaz de perdoar ou simplesmente uso o verniz social? Esse questionamento me acompanha desde a mais tenra idade. Ouvia atenta aos conselhos dos meus pais, quando orientavam-me no sentido de perdoar ao coleguinha grosseiro, aquele primo inconveniente.
Perdoar... perdoar... perdoar... Essa orientação era fundamentada nos castigos que Deus poderia me imputar. Eu tremia só de imaginar ardendo nas fogueiras do inferno, acompanhada daquela estranha figura com rabo, chifres e um tridente pegando fogo espetando o meu “traseiro”. Ufa!!!
Quando pequena, a minha angústia era de menor tamanho com relação à palavra perdão... Pois, dentro da minha ingenuida de infantil, achava que fazendo de conta que perdoava, já estaria bem. E se conseguia enganar papai e mamãe, em um gesto tão genuíno, enganaria também ao temido Deus.
Estudei em colégio católico e todo o meu início religioso foi nessa direção. Tudo ia muito bem até que cheguei à adolescência... E a tal pergunta não queria calar: sou capaz de perdoar? Logo, seguida por outra: consigo enganar a Deus? A primeira já estava quase certa de que a resposta seria “não”. Em meio as minhas inquietações, procurei no dicionário o significado da palavra perdão e achei: “Remissão de pena; desculpa; indulto”. Com isso, deduzi que era incapaz de perdoar sinceramente alguém que tivesse ferido os meus sentimentos. Assim como comentários maliciosos, desprezo a necessidade de um abraço acolhedor e até mesmo as palmadas injustas. Eu não perdoava! Me sentia muito perversa por essa dificuldade e já contava como certos a passagem e o passaporte para o famoso “inferno”.
Incomodou-me muito essa angústia. Porque por um lado, acreditava piamente na orientação dos meus pais. E por outro, teimava ainda em perguntar a mim mesma: “Se Deus quer que eu esqueça, por que me presenteou com um cérebro perfeito? O presente poderia ser completo: uma nuvem de amnésia tomaria conta de tais pensamentos todas as vezes que me sentisse ferida”.
A escrita deste livro foi inspirada por todas essas dificuldades relatadas acima. Acrescido de casos vistos, lidos e ouvidos nos meios de comunicação que me faziam lembrar do quão difícil é o verdadeiro perdão a certas faltas.
E me tornei adulta, envolta nessa crescente angústia. Até que resolvi trabalhar os meus sentimentos, no sentido de me aceitar tal como sou. Não finjo que perdoo... perdoo ou não... isso é comigo!

Metadado adicionado por Vermelho Marinho em 30/10/2024

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Metadados adicionados: 30/10/2024
Última alteração: 30/10/2024

Autores e Biografia

Souza, Rosana Bruno de (Autor) - Carioca, casada, mãe. Graduada em Recursos humanos. Terapeuta em Constelação Sistêmica Familiar. Pós-graduanda em Constelação Sistêmica organizacional. Amante dos livros desde sempre.

Sumário

Agradecimentos 7
Prefácio 9
Palavra ao leitor 11
Marias 13
O salário não compensa 17
Está doendo, mas quero falar... 21
Bolsista 23
Silêncio não é sinônimo de erro 27
Máquinas Love 31
O vestibular ou eu 37
Não me perdoo, por não me perdoar 45
“Preta Velha de araque” 53
Casar é virar órfã? 59
Homenagem de mau gosto 63
A pobreza não contamina 67
Lágrimas 75
Pedir é muito difícil 79
Desrespeito à dor materna 85
Filantropia só no papel 89
Traição de amiga dói 93
Não perdoo quem te feriu 105
Que se acha... 111
Telefonema 115
Nossa juventude chama-se desesperança 121
Favoritismo equivocado 125
O fim da esperança do Governo Lula 129
Mileco, grande Mileco, a angústia se acaba 133
Considerações finais 137



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