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Livro Impresso

Baudelaire e a modernidade



Filosofia


Sinopse

A modernidade é em Baudelaire uma conquista, eis aqui a definição de Benjamin. Já no primeiro poema de As flores do mal, Baudelaire convoca o leitor à ruptura da apatia. Benjamin aponta o método da aventura, a captura do presente, a intenção do poeta de revidar os atordoantes choques na grande cidade. Para não se tornar receptor inanimado ou ator automatizado, Baudelaire troca o gabinete pelas ruas, a duras penas, físicas e espirituais, e transita entre duas instâncias, flânerie e esgrima. Ao levar a vivência aos âmbitos do coletivo e do voluntário, imiscui-se no hiato da distribuição entre consciente e inconsciente. Conjura os perigos da absorção pela profundeza obscura ou da reflexão pela superfície ofuscante. Antes de o estímulo se queimar como resposta imediata, a vivência, ou se perder como memória de difícil acesso, insere poemas, contragolpes, no espaço intervalar. O modus fica em verso: tropeçando em palavras como na calçada. É total exposição ao presente, com mente e corpo alertas, e plena compreensão de não se tratar de processo natural: É essa a natureza da vivência a que Baudelaire atribuiu a importância de uma experiência. Fixou o preço pelo qual se pode adquirir a sensação da modernidade: a destruição da aura na vivência do choque. Beatriz de Almeida Magalhães

Metadado adicionado por Grupo Autêntica em 26/09/2016

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Metadados adicionados: 26/09/2016
Última alteração: 12/03/2024
Última alteração de preço: 12/03/2024

Autores e Biografia

Benjamin, Walter (Autor) , Barrento, João (Tradutor)

Áreas do selo: ArtesAutoajudaDidáticos / Ensino FundamentalDidáticos / Ensino MédioEducaçãoGastronomiaHumanidadesIdiomas e referênciaInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalParadidáticos / LeituraParadidáticos / ReferênciaSaúde, esporte e lazerTécnicosTeoria e crítica literáriaTurismo

Autêntica conta com mais de 700 publicações em seu catálogo. Reconhecida por seu trabalho com o público acadêmico e por suas obras destinadas às áreas das Ciências Humanas, a editora foi crescendo com o passar dos anos e passou a publicar livros com temas mais abrangentes e diversificados, como literatura brasileira e estrangeira de qualidade, com nomes de peso como Maura Lopes Cançado, Ferreira Gullar e Virginia Woolf. O catálogo contempla também obras de Antropologia, Cultura Negra, Sociologia, Historiografia, Comunicação, Cinema e Teatro, Biblioteca Escolar, Linguística, Educação, entre outros. A editora assumiu o desafio de trazer para a língua portuguesa obras de Filosofia fundamentais para seus leitores. Exemplos dessa empreitada são a tradução bilíngue (latim-português) da Ética, de Spinoza, e o Vocabulário de Foucault – Um percurso pelos seus temas, conceitos e autores, do argentino Edgardo Castro. Em 2011, criou a coleção Filô, contemplando autores clássicos e contemporâneos da Filosofia, que vão de Platão e Espinosa, a Walter Benjamin, Giorgio Agamben e Slavoj Žižek. Publicações importantes em áreas mais específicas da Educação, como Pedagogia/Formação de Professores, Filosofia da Educação, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Matemática, Ensino da Escrita e da Leitura, História da Educação, entre outras, integram o catálogo. Atualmente, a editora aposta em publicações de luxo, com capa dura e acabamento sofisticado, de nomes como James Joyce, Rubem Braga, Campos de Carvalho, Foucault e Thomas Moore. Além disso, é a responsável pela publicação de O Sumiço, tradução em língua portuguesa de La Disparition, romance de Georges Perec todo escrito sem a letra “e”.

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