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Livro Impresso

Richard Wagner e Tannhäuser em Paris



Cinema, Teatro, Música


Sinopse

A primeira apresentação de Tannhäuser aconteceu ontem, 13 de março, no teatro da Ópera. Essa apresentação foi uma das mais interessantes e também uma das mais agitadas a que assistimos depois de muito tempo. Os estudos do Tannhäuser começaram há seis meses, e durante esse tempo a obra e o nome de M. Wagner foram antecipadamente discutidos com paixão. Os atrasos dos ensaios, os conflitos levados aos tribunais, a publicidade dada aos debates internos suscitados pelas exigências ou pelos escrúpulos do autor superexcitaram a curiosidade pública. Divertiram-se em exagerar as bizarrices do mestre estrangeiro; certas ridicularias foram, alegremente, jogadas sobre seu caráter; guardaram muito rancor pela alta proteção que lhe abre, muito justamente, as portas de nosso melhor teatro. Essas desconfianças preconcebidas, as rivalidades atenciosas, todos os sentimentos e todos os interesses os menos propícios à sadia apreciação de uma obra nova marcaram encontro. É preciso dizer que, contrário ao uso tradicional das primeiras apresentações, os amigos formavam, nessa numerosa plateia, uma clara minoria. Mas incontestáveis belezas venceram essas disposições pouco favoráveis e fizeram explodir, mais de uma vez, unânimes aplausos. Nas apresentações que se seguirão, o efeito das belezas crescerá, as vergonhas desaparecerão. Uma obra bem-sucedida que se funda mais pela presença de grandes qualidades que pela ausência de defeitos. Não tivemos nem o tempo nem o propósito de entrar aqui no exame nem na crítica da obra de Richard Wagner. Constatamos apenas que a Ópera fez bem em acolher o Tannhäuser. A arte encontra seu lugar em todas as audácias, e na vida de um grande teatro as agitações caem melhor que uma calma medíocre. Emile Perrin Revista Deux Mondes Paris, 1861

Metadado adicionado por Grupo Autêntica em 26/09/2016

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Metadados adicionados: 26/09/2016
Última alteração: 30/09/2023
Última alteração de preço: 30/09/2023

Autores e Biografia

Baudelaire, Charles (Autor), Lopes, Eliane Marta Teixeira (Tradutor)

Áreas do selo: ArtesAutoajudaDidáticos / Ensino FundamentalDidáticos / Ensino MédioEducaçãoGastronomiaHumanidadesIdiomas e referênciaInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalParadidáticos / LeituraParadidáticos / ReferênciaSaúde, esporte e lazerTécnicosTeoria e crítica literáriaTurismo

Autêntica conta com mais de 700 publicações em seu catálogo. Reconhecida por seu trabalho com o público acadêmico e por suas obras destinadas às áreas das Ciências Humanas, a editora foi crescendo com o passar dos anos e passou a publicar livros com temas mais abrangentes e diversificados, como literatura brasileira e estrangeira de qualidade, com nomes de peso como Maura Lopes Cançado, Ferreira Gullar e Virginia Woolf. O catálogo contempla também obras de Antropologia, Cultura Negra, Sociologia, Historiografia, Comunicação, Cinema e Teatro, Biblioteca Escolar, Linguística, Educação, entre outros. A editora assumiu o desafio de trazer para a língua portuguesa obras de Filosofia fundamentais para seus leitores. Exemplos dessa empreitada são a tradução bilíngue (latim-português) da Ética, de Spinoza, e o Vocabulário de Foucault – Um percurso pelos seus temas, conceitos e autores, do argentino Edgardo Castro. Em 2011, criou a coleção Filô, contemplando autores clássicos e contemporâneos da Filosofia, que vão de Platão e Espinosa, a Walter Benjamin, Giorgio Agamben e Slavoj Žižek. Publicações importantes em áreas mais específicas da Educação, como Pedagogia/Formação de Professores, Filosofia da Educação, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Matemática, Ensino da Escrita e da Leitura, História da Educação, entre outras, integram o catálogo. Atualmente, a editora aposta em publicações de luxo, com capa dura e acabamento sofisticado, de nomes como James Joyce, Rubem Braga, Campos de Carvalho, Foucault e Thomas Moore. Além disso, é a responsável pela publicação de O Sumiço, tradução em língua portuguesa de La Disparition, romance de Georges Perec todo escrito sem a letra “e”.

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