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Saúde, ordem e progresso
as interfaces da aproximação da medicina e da sociologia paulistas (o caso da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo entre 1933 e 1943)



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Sinopse

As interfaces da aproximação da medicina e da sociologia paulistas (o caso da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo entre 1933 e 1943)

Neste livro, Paulo Silvino Ribeiro nos convida a refletir sobre as relações entre as ciências naturais e as ciências sociais através do engajamento de um conjunto de médicos na fundação da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, em 1933.

A partir do estudo de suas trajetórias e, em particular, da prática docente de alguns desses médicos, o autor enfatiza o papel da instituição na legitimação de um saber médico voltado à coletividade, bem como no credenciamento dos professores para o exercício de funções técnicas e políticas no âmbito da administração pública.

Ao mesmo tempo, a institucionalização dos saberes médicos por meio de uma escola de sociologia e política inaugura uma posição no campo dos estudos sociais em São Paulo: a da ciência social aplicada e orientada à resolução de problemas sociais contemporâneos. Para essa empreitada, o autor mostra que foi necessário mobilizar um conjunto de saberes a fim de articular, de maneira inédita, a relação entre indivíduo e sociedade – saberes naturalistas, provenientes da medicina fisiológica e patológica, bem como sociais, inspirados na psicologia social e na sociologia estadunidense.

Nos anos 1930, indica o autor, as iniciativas desses médicos vão ao encontro das reformas empreendidas em âmbito estatal no sentido de instituir um conjunto de direitos sociais, cujo atendimento demandava técnicos e profissionais formados em ciências aplicadas, entre as quais a medicina social ou a saúde pública.

Ao mesmo tempo, sob o pano de fundo dos processos de industrialização e de urbanização da sociedade brasileira, o autor indica que tais iniciativas fizeram parte de um conjunto mais amplo de ações empreendidas pelas elites econômicas locais, interessadas na formação de quadros técnicos e administrativos para a indústria paulista. Assim, conclui-se que a Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo não apenas ocupou uma posição central nas trajetórias desses médicos, mas também na vida política e econômica paulista e nacional.


Marcia Consolim
Departamento de Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo

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“Na encruzilhada entre a sociologia e a medicina, se encontra o relevante estudo de Paulo Silvino Ribeiro. Resultado de sua tese de doutoramento, o sociólogo se debruçou sobre a criação dos primeiros anos da Escola de Sociologia e Política de São Paulo (ESP) entre 1933-1943, realizando uma intensa pesquisa arquívistica de documentos oficiais, aulas, programas, cursos e obras, remetendo às questões que ora se mostrariam específicas de cada área, com seus temas específicos e ora se aproximariam e se entrecruzariam, assinalando certa direção programática da instituição e dos professores que lá estavam, entre eles, os médicos vindos da Faculdade de Medicina de São Paulo e da Escola Paulista de Medicina.” André Mota - Universidade de São Paulo

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Sobre o autor: Paulo Silvino Ribeiro nasceu em 1981, em Caieiras-SP, na Região Metropolitana de São Paulo, mas viveu e estudou até sua adolescência em Franco da Rocha-SP. É Doutor em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e Bacharel em Ciências Sociais também pela UNICAMP . É professor universitário, consultor em políticas públicas e foi coordenador do Núcleo de Pesquisa da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – Fespsp.

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Metadados adicionados: 09/08/2019
Última alteração: 02/12/2024
Última alteração de preço: 01/10/2024

Autores e Biografia

Ribeiro, Paulo Silvino (Autor) - Sobre o autor: Paulo Silvino Ribeiro nasceu em 1981, em Caieiras-SP, na Região Metropolitana de São Paulo, mas viveu e estudou até sua adolescência em Franco da Rocha-SP. É Doutor em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e Bacharel em Ciências Sociais também pela UNICAMP . É professor universitário, consultor em políticas públicas e foi coordenador do Núcleo de Pesquisa da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – Fespsp.; Mota, André (Prefácio) , Consolin, Marcia (Orelha)

Sumário

Sumário:

Sumário
Prefácio 7

1. A construção do discurso e do pensamento médico: prescrições para um país em formação 11
2. Novos tempos de um Brasil moderno: instituições, ciência e progresso 67
3. Os médicos da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo entre 1933-1943: suas trajetórias e temáticas 93
4. Balanço das interfaces e desdobramentos da relação entre medicina e sociologia na ELSP entre as década de 1930/1940 173

Considerações finais 231
Referências 241

Apêndice 253
Anexos 257
Agradecimentos 269



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