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Livro Impresso

Nyumba-Kaya
Mia Couto e a delicada escrevência da nação moçambicana



Mia Couto, Identidade Social, Literatura, Cultura, Moçambique, Poder, Ciências sociais, História, Independência, guerra civil, colonização


Sinopse

Nyumba-Kaya, nome de uma casa ficcional, em seu poder metafórico, sintetiza um desejo: a vontade de nação de um país – Moçambique.

Criação do escritor Mia Couto, essa casa, ao mesmo tempo que expressa uma vontade, é reveladora das problemáticas desse mesmo desejo. Não é acaso que Nyumba-Kaya necessite de um hífen que a agregue, de uma ponte que a una na sua complexa diversidade. Nessa perspectiva, também não é por acaso que se entenda que o nome dado à nação seja sua metáfora, sua busca por constituir comunidades de pertença que reúnam as muitas gentes que sob seu nome se albergam. Daí a importância de se pensar a metaforicidade das casas.

Nyumba-Kaya é uma reflexão sobre a metaforicidade da casa-nação Moçambique, sobre os modos como o fazer literário toma parte na escrevência (que é mais que o ato de escrever; é uma escrita emaranhada no tempo, carregada de sonhos, desilusões, intenções, histórias) de uma jovem nação africana (nascida, formalmente, em 25 de junho de 1975).

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 26/07/2018

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Metadados adicionados: 26/07/2018
Última alteração: 29/11/2024
Última alteração de preço: 29/11/2024

Autores e Biografia

Braúna, Dércio (Autor) - Sobre o autor: Dércio Braúna [1979] é graduado em História [UECE] e mestre em História Social [UFC]. Nyumba-Kaya dá continuidade a suas investigações acerca da obra do escritor moçambicano Mia Couto e suas problemáticas pós-coloniais. É também poeta e contista, autor das obras: [poesia] O pensador do jardim dos ossos; A selvagem língua do coração das coisas; Metal sem húmus; [conto] Como um cão que sonha a noite só; [estudo] Uma nação entre dois mundos.

Sumário

PREFÁCIO. As contas e os contos do tempo, por Francisco Régis Lopes Ramos [UFC] - 13
INTRODUÇÃO. Da casa como delicada metáfora - 21
CAPÍTULO 1. Moçambique pelas linhas de um desanimista - 33
O homem na teia do tempo - 39
O futuro do passado - 65
Vozes desanoitecidas - 88
Literatura moçambicana: considerações sobre “um edifício ainda a ser” - 118

CAPÍTULO 2. Cada um são transmutáveis homens - 151
“Nós não somos quem vocês procuram” - 163
“Quem somos nós”: a nação como projeto - 201
“Você não olhou bem esse mundo de cá” - 213

CAPÍTULO 3. Ruínas, memórias e esquecimentos: os usos do passado na escrevência da nação - 233
A casa ruída - 237
“O novelo ensarilhado” da memória - 255
“A árvore das voltas” (ou Os trabalhos do esquecimento) - 278

CONSIDERAÇÕES FINAIS. Não se enerve, são fatos literários…: Mia Couto e as boas perguntas que a literatura faz - 293

REFERÊNCIAS - 303
ANEXO. Sinopses das obras trabalhadas - 331
AGRADECIMENTOS - 341



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