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Capoeiras e valentões na história de São Paulo (1830-1930)



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Sinopse

A capoeira hoje é uma arte marcial praticada no mundo inteiro por milhões de pessoas. Porém, sua história ainda é repleta de lacunas.

Este livro surgiu do interesse do autor, praticante dessa arte marcial há mais de 15 anos, em preencher uma dessas lacunas. O resultado, no entanto, foi além do esperado. Ao tentar entender melhor o desenvolvimento da capoeira em território paulista, Pedro Cunha desvelou facetas desconhecidas da própria história de São Paulo.

A partir de fontes variadas como jornais, cartas, ofícios e leis, o autor cruzou a prática da capoeira com os mais variados temas, dentro de um período próximo a 100 anos.

Nas páginas deste livro, os leitores ficarão sabendo, por exemplo, do envolvimento de professores e estudantes da tradicional Faculdade de Direito de São Paulo com valentões da capital paulista. Também terão uma visão mais clara da participação popular no movimento abolicionista que se espalhou pela província. Da mesma forma, conhecerão um pouco mais do processo que deu origem a escolas de samba e times de futebol paulistanos.

Para os praticantes de capoeira, especificamente, esta obra é uma oportunidade para repensar algumas verdades construídas ao longo dos anos sem uma base documental sólida.

Por muito tempo, a história dessa arte marcial afro-brasileira se limitou ao eixo Salvador-Rio de Janeiro. Em terreno soteropolitano, foi preservada nas escolas formadas por mestres antigos e seus discípulos. No Rio de Janeiro, manteve-se viva em meio à malandragem da boemia carioca.

Os primeiros estudos sobre a capoeira seguiram essas pistas, resultando em trabalhos de um lado mais etnográficos e, de outro, mais ligados à capoeira enquanto contravenção ou crime. Nos últimos anos, novas pesquisas revelaram a existência da capoeira ou de práticas similares em outras partes do Brasil. Porém, os focos permaneceram na apresentação de detalhes da prática ou números relativos a prisões.



Sobre o autor: Pedro Figueiredo Alves da Cunha se formou em Comunicação Social na Universidade Católica de Santos (UniSantos) e aprendeu capoeira com mestre Ribas (Grupo Capoeira Santista). Trabalhou no jornalismo diário por cerca de dez anos, deixando as redações para se dedicar à pesquisa de mestrado desenvolvida junto à Universidade de São Paulo (USP). Hoje é editor de conteúdo digital da editora IBEP.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 23/04/2018

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Metadados adicionados: 23/04/2018
Última alteração: 22/05/2024
Última alteração de preço: 21/05/2024

Autores e Biografia

Cunha, Pedro Figueiredo Alves da (Autor) - Pedro Figueiredo Alves da Cunha se formou em Comunicação Social na Universidade Católica de Santos (UniSantos) e aprendeu capoeira com mestre Ribas (Grupo Capoeira Santista). Trabalhou no jornalismo diário por cerca de dez anos, deixando as redações para se dedicar à pesquisa de mestrado desenvolvida junto à Universidade de São Paulo (USP). Hoje é editor de conteúdo digital da editora IBEP.; Wissenbach, Cristina (Prefácio)

Sumário

Prefácio – 7

Introdução - 13

Capítulo 1. Problemas, posturas, ordens: primeiros indícios da capoeira em São Paulo - 45
Desafio entre capoeiras cariocas e paulistas - 46
Uma campanha contra os capoeiras? - 63
Sorocaba, Itu e Cabreúva aderem à campanha? - 71
A visão das autoridades sobre o “jogo dos escravos” - 76
Conclusões parciais - 82

Capítulo 2. Capoeira, conflito e sociedade em São Paulo - 85
Entre agressões e solidariedades - 86
Os “pequenos do chafariz” - 92
A capoeira na Academia de Direito - 114
Dos recrutamentos à Guerra do Paraguai - 134
Conclusões parciais - 152

Capítulo 3. Capoeiras em Santos: da disputa entre bairros à luta pela abolição - 155
As raras prisões por capoeira na província - 156
Valongueiros versus Quarteleiros e o espírito santista - 169
Capoeiras e valentões entre radicais do abolicionismo - 181
Conclusões parciais - 227

Capítulo 4. Capoeira no pós-abolição: de desordeiros e vadios a bambas do samba – 229 Guarda Negra: medo e contestação - 230
O combate às “práticas bárbaras” - 247
Batuque e tiririca, samba e futebol - 282
Conclusões parciais - 344

Considerações finais - 347

Referências - 353
Fontes - 354
Bibliografia - 361
Filmografia - 379

Agradecimentos - 381

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