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Livro Impresso

Um laboratório de antropologia
o encontro entre Mário de Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss (1935-1938)



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Sinopse

O encontro entre Mario de Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss (1935-1938)

Em São Paulo, nos anos de 1930, a cidade começou a ganhar formas metropolitanas, com os primeiros arranha-céus despontando na área central, as universidades recém-criadas e os sotaques estrangeiros a ecoar nas ruas. Este livro trata da cidade, como cenário, para um drama com curiosos personagens.

Os protagonistas desta cena paulistana foram Mário de Andrade, escritor e pesquisador, e um jovem casal de professores franceses, Claude Lévi-Strauss e Dina Dreyfus. O encontro entre eles dá-se na Sociedade de Etnografia e Folclore (SEF), no interior do Departamento de Cultura, precisamente entre 1935 e 1938, quando Mário dirigiu o órgão e criou a sociedade científica, na qual Dina é seu braço direito, e Claude, outro importante colaborador.

A narrativa de Luísa Valentini movimenta-se entre vocação descritiva e audácia analítica, conduzindo o leitor pelo espaço da SEF (alguns deles suspeitos), em uma verdadeira viagem no tempo, repleta de descobertas. Os capítulos levam-nos a desbravar rotas desconhecidas: assistimos aos cursos de etnografia ministrados por Dina Dreyfus; folheamos a Revista do Arquivo Municipal, tomando contato com os primeiros textos escritos por Lévi-Strauss; acompanhamos as pesquisas de campo realizadas nos arrabaldes da cidade sobre folclore e cultura popular (temas caros a Mário de Andrade); assuntos que mobilizam os três parceiros e sobre os quais eles manifestam, muitas vezes, juízos distintos.

Sobre a autora: Luísa Valentini é formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (2007). Obteve o título de mestre e de doutora em Antropologia Social junto Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se a questões concernentes à documentação relativa a populações tradicionais no Brasil, em particular a documentação oriunda de pesquisa. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia, Teoria Antropológica e História da Antropologia. Coordenadora editorial da coleção Mundo Indígena da Editora Hedra (São Paulo).

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A Sociedade de Etnografia e Folclore (1937-1939), criada em conjunto por Mário de Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss na cidade de São Paulo, foi resultado de uma das primeiras iniciativas de estabelecimento de práticas científicas de investigação na etnografia, no folclore e na antropologia no Brasil.

Acompanhando de perto os rastros dessa empreitada, Luísa Valentini observa não só as formas da pesquisa do período entreguerras, como os encontros e desencontros do pensamento dessas personagens fundamentais diante da paisagem humana brasileira.

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Metadado adicionado por Alameda Editorial em 18/04/2018

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Metadados adicionados: 18/04/2018
Última alteração: 11/11/2024
Última alteração de preço: 11/11/2024

Autores e Biografia

Valentini, Luísa (Autor) , Peixoto, Fernanda Arêas (Apresentação)

Sumário

SUMÁRIO

Lista de siglas - 9
Artes e saberes da (e para a) Antropologia, por Fernanda Arêas Peixoto - 13

Introdução - 17
O encontro na bibliografia - 22
Abordagem e construção - 27
O corpus de pesquisa - 39

Capítulo 1. Anatomia e fisiologia de um laboratório imaginado - 43
O Instituto de Antropologia Física e Cultural de Lévi-Strauss - 46
O Curso de Etnografia de Dina Dreyfus: coleções e fichários - 58
Museu, Clube, Centro de Estudos, Sociedade? - 79
Organizando o trabalho coletivo - 84
Sistema em “pane” - 96

Capítulo 2. A alma do laboratório: fluxos de ideias, referências e debates - 103
Mário e Lévi-Strauss: a arte rumo à ciência - 104
Lévi-Strauss de uma sociologia cultural a uma antropologia física e cultural - 114
Dina Dreyfus: antropologia, etnografia, folclore e psicologia - 132
Afastamentos diferenciais: a psicanálise e o pensamento do outro - 150
Eu e o outro, brasileiros e europeus - 160

Capítulo 3. O laboratório em ação: as pesquisas da Sociedade de Etnografia e Folclore nos “arredores” da cidade de São Paulo - 165
Mapeando costumes e etnias: a Sociedade de Etnografia e Folclore e a Sub-Divisão de Documentação Social - 208
Fazendo a colheita: remessa de informações e excursões a campo - 183
Usando as novas técnicas para fixar o infixável - 195
A cidade e o tempo: progresso, perda e decadência - 201
Rupturas, ramificações e desdobramentos: os tempos do laboratório - 208

Conclusão - 215
Fontes de Pesquisa - 219
Bibliografia - 229
Anexos - 237
Agradecimentos - 245



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