Precisa de ajuda?

+ 55 11 5420-1808 55 +11 99384-2442 (Apenas Whatsapp)
[email protected]

Livro Impresso

Dez provas da inexistência de Deus



filosofia, religião, existência, inexistência, deus, provas, dez provas da existência de deus, dez provas da inexistência de deus, jesus, bíblia, ateísmo, cristianismo, ficção, estudos filosóficos, poder, razão, crença, descrença, crítica, crítica religiosa, teologia, filósofos, teólogos


Sinopse

O ateísmo diz que Deus não existe. Ou melhor, quando diz que ele existe, é para mostrar que ele é uma ficção e como esta ficção se constitui. Como um pensador ele se faria o fenomenólogo do Papai-Noel…

Meslier disse: nossas impotências invertidas produziram a fabulação de um poder, Deus, diante do qual as pessoas se prosternam para lhe solicitar que ele lhes dê o que nos falta – poder, imortalidade, sabedoria etc. O rebaixamento do ato de se ajoelhar para orar mostra isso muito bem: prostrado no chão, ele implora ao céu que lhe ofereça um pouco da graça divina que lhe falta.

A ideia de opor “defensores das provas da inexistência” e “defensores das provas da existência de Deus” é uma ideia… escolástica! Trata-se de uma ideia da época em que, na Universidade, se disputavam questões com argumentos, debates, retóricas, sofismas, premissas e lógicas maiores a fim de legitimar na razão o que Nietzsche chamará mais tarde de idiossincrasia, em outros termos, de fisiologia. Num primeiro momento, cremos ou não cremos, em seguida se buscam e se encontram razões para legitimar sua posição visceral.

A prova é que a prova não prova nada. Do contrário, ela seria suficiente para arrancar o assentimento do seu interlocutor. Lembro-me de uma reunião na universidade em que o professor anunciou um curso sobre as provas da existência de Deus em são Tomás. Eu disse tolamente a mim mesmo: “se a prova prova, eu devo ser convencido”…A prova não provou, eu não fui convencido, a prova não prova nada – é uma prova, não?

Mas debatamos mesmo assim, oponhamos os argumentos, façamos cintilar as armaduras para o inimigo, pois talvez entre os leitores uma fisiologia inacabada, uma idiossincrasia trêmula, tenha necessidade de uma frase para se ajoelhar ou para dizer, como Rimbaud: “Que vá à merda Deus!”… O divertimento vale a pena.

Michel Onfray

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 20/06/2025

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 20/06/2025
Última alteração: 20/06/2025

Autores e Biografia

Smith, Plínio Junqueira (Organizador) - Plinio Junqueira Smith possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1986), doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1991), pós-doutorado na Universidade de Oxford (1997) Livre-Docente em Teoria do Conhecimento pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) (2013) e outro pós-doutorado na Universidade da Califórnia, Berkeley (2015-2016). ; Piva, Paulo Jonas de Lima (Organizador) - Paulo Jonas de Lima Piva possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é professor adjunto A na Universidade Federal do ABC (UFABC).

Sumário

Prólogo 7
Apresentação 9

As provas antigas a favor do ateísmo
Sexto Empírico 23
Cícero 37

A filosofia moderna contra o Deus cristão
Bayle 49
Hume 95
Diderot 115
Meslier 147
Kant 209

A religião sob a mira da filosofia contemporânea
Feuerbach 243
Nietzsche 281
Faure 303



Para acessar as informações desta seção, Faça o login.