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Livro Impresso

A crise da representação política do Estado
Pesrpectivas da soberania em Carl Schmitt, Michel Foucault e Giorgio Agamben



Direito


Sinopse

A soberania representativa é um conceito esvaziado porque apresenta frágeis soluções teóricas quando aplicadas aos aspectos da realidade.
Este livro tem por objetivo a compreensão do diagnóstico de Giorgio Agamben a respeito da soberania, percorrendo a centralidade da teoria do poder soberano do pensamento de Carl Schmitt e o deslocamento do problema em Michel Foucault.
Agamben é um intelectual de árido percurso filosófico e a soberania para ele, antes de tudo, é uma questão da potencialidade de não ser. A sua aproximação da realidade se dá pela fórmula preferiria não, na qual ele vislumbra uma possibilidade de destruição da relação entre querer e poder, entre poder constituinte e poder constituído. E tal destruição, de fato, é essencial para Agamben porque o seu conceito de soberania considera uma categoria jurídica não só esvaziada de representação, mas, sobretudo, originária de uma catástrofe biopolítica sem precedentes.
O nó estabelecido pela soberania desata-se por uma nova forma-de-vida, o que significa absoluta profanação de uma potência da vida sobre a qual nem a soberania, nem o direito podem ter mais controle.
Ainda assim, a autora extrai do direito uma proposta de autonomia ontológica — uma nova perspectiva de poder — para a soberania popular.

Metadado adicionado em 25/08/2016

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Metadados adicionados: 25/08/2016
Última alteração: 12/09/2024
Última alteração de preço: 12/09/2024

Autores e Biografia

D'urso, Flavia (Autor)

Áreas do selo: HumanidadesTécnicos

Toda a experiência da Manole em projetos especiais, publicações específicas, livros científicos e para o público em geral.

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