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A formação da classe operária inglesa (vol. 2)



história da Inglaterra; Os Miseráveis; sistema industrial; mais-valia; Inglaterra; economia; Ludismo; ciências sociais; século XVIII; marxismo; valor do trabalho; Victor Hugo; Jacobitas; relações industriais em economia; movimento operário anarcoprimitivista; História geral; Friedrich Engels; proletariado; século XIX; Pós-guerra; Inglaterra; ciências políticas; classe trabalhadora; produção; Revolução Industial; política de trabalho


Sinopse

"Neste segundo volume de A formação da classe operária inglesa, E.P. Thompson não polemiza apenas com a propaganda dos vencedores: critica também as concepções marxistas sobre a classe operária que a transformaram no resultado da equação energia a vapor mais sistema industrial num mero fator de produção. Na monumental obra de E. P. Thompson, A formação da classe operária inglesa , o segundo volume — ""A maldição de Adão"" — ocupa um lugar muito especial. Ele tem a peculiaridade de ser contundente desde os seus parágrafos iniciais. O autor, como uni-intérprete da história, nos coloca abruptamente diante de uni fato desconcertante: a presença ameaçadora da fábrica. Tecendo a trama de seus argumentos mediante uma quantidade de documentos impressionante, vemo-nos em meio ao desconforto dos seres humanos que vivenciaram a fábrica como um ""símbolo de energias sociais"" que mudava o ""curso da natureza"". É o próprio autor quem diz: ""Podemos agora constatar parte da natureza verdadeiramente catastrófica da Revolução Industrial e algumas das razões pelas quais a classe operária se formou nesses anos. O povo foi submetido, simultaneamente, à intensificação de duas formas intoleráveis de relação: a exploração econômica e a opressão política."" Mas o leitor não deve esperar apenas um quadro sombrio do universo da fábrica, tal como foi descrito por vários literatos e intelectuais do século XIX. É bem verdade que Thompson se alinha ao lado de Engels na confirma-ção de que o período transcorrido entre 1790 e 1830 foi extremamente difícil para os trabalhadores ingleses e critica aqueles que, à luz das exageradas taxas de crescirnento econômico, montam um quadro tão otimista da vida dos tra-balhadores. Concomitantemente à re-construção minuciosa das condições de vida e trabalho de artesãos, trabalhado-res rurais, mulheres e crianças, o autor realiza uma análise magistral sobre o peso da religião metodista junto ao operário. Descartando o viés maniqueista de interpretação histórica, que associa o metodismo exclusivamente às práticas patronais de sujeição do trabalhador à disciplina fabril, Thompson nos mostra como essa seita, com seu sonho milenarista, serviu de base para o surgimento dos sentimentos de esperança e de soli-dariedade entre os trabalhadores. Embora a fábrica tenha trazido uma mudança radical nos hábitos e costumes do mundo do trabalho, sendo considerada a verdadeira Maldição de Adão, este volume deixa-nos a marca definitiva da experiência operária e o seu fazer dentro dos ambientes fabris e sobretudo fora deles. Aí se produziu urna intrincado rede de relações por meio do uso do tempo livre, no desenvolvimento das relações pessoais — jogos, festas, come-morações, associações — e outras iniciativas que formaram a cultura operária. "

Metadado adicionado em 12/07/2025

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Metadados adicionados: 12/07/2025
Última alteração: 12/07/2025

Autores e Biografia

Thompson, E. P. (Autor)

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