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Livro Impresso

Psicanálise, ciência e discurso



Santos, Tania Coelho dos (Autor), Lopes, Rosa Guedes (Autor)

psicanálise, Lacan, Freud, sujeito, filosofia, Édipo, Discurso, desejo, linguagem, gozo, ciência


Sinopse

Recordamos que em A ciência e a verdade Lacan (1998, p. 873) estabelece o seguinte axioma: Dizer que o sujeito sobre quem operamos em psicanálise
só pode ser o sujeito da ciência talvez passe por um paradoxo. A posição
do psicanalista não lhe deixa escapatória: Por nossa posição de sujeito somos sempre responsáveis (Id., Ibid.). Lacan prossegue declarando que não há ciência do homem porque o homem de ciência não existe, mas apenas seu sujeito (Id., Ibid.). Desde o estruturalismo, aprendemos a reconhecer que o sujeito da ciência se constitui em exclusão interna ao objeto das ciências do homem. O homem da ciência não existe. O cogito cartesiano permite concluir que, se penso, logo existo. Por essa razão, somente o sujeito da ciência existe. Dizemos que a psicanálise reintroduz na consideração científica o significante arbitrário do Nome-do-Pai - o que equivale a afirmar que de nossa posição de sujeitos somos sempre responsáveis. Lacan chegou a considerar a lógica como a ciência do real, assim como a linguística seria a ciência da linguagem. O discurso científico sobre a língua parte da redução do material para evidenciar suas consequências, isto é, sua lógica, que se inaugura quando a sintaxe da língua natural é substituída pela fórmula. É preciso uma certa redução, às vezes demorada para se efetuar, mas sempre decisiva no nascimento de uma ciência: redução que constitui propriamente seu objeto (Lacan, 1998, p. 855). A condição de possibilidade do surgimento da consistência lógica é a existência de um ponto indecidível, um real fora do sentido, sobre o qual é impossível dizer se é verdadeiro ou falso. Tanto a ciência quanto a psicanálise são definidos por Lacan como discursos, pois pressupõem o primado lógico desse real impossível. Um discurso é um artifício da razão, uma criação a partir desse ponto - vazio de sentido - no universo infinito da ciência. Um discurso não se define pela veracidade
ou falsidade do ponto de partida e sim pelas suas consequências.

Metadado adicionado por ARTESÃ EDITORA em 17/11/2021

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Metadados completos:

  • 9788577241118
  • Livro Impresso
  • Psicanálise, ciência e discurso
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  • 1 ª edição
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  • Santos, Tania Coelho dos (Autor), Lopes, Rosa Guedes (Autor)
  • psicanálise, Lacan, Freud, sujeito, filosofia, Édipo, Discurso, desejo, linguagem, gozo, ciência
  • Humanidades
  • Movimentos / Psicanálise (PSY026000), Psicologia Aplicada (PSY003000), Psicologia / Geral (PSY000000)
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  • 2013
  • 01/10/2013
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 14 x 21 x 2.1 cm
  • 0.465 kg
  • Brochura
  • 373 páginas
  • R$ 80,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9788577241118
  • S24259
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Metadados adicionados: 17/11/2021
Última alteração: 30/06/2022
Última alteração de preço: 30/06/2022

Áreas do selo: Humanidades

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