A sexualidade na aurora do século XXI

Elia, Luciano (Autor), Alberti, Sonia (Autor), Leite, Nina Virginia de Araújo (Autor), Amoedo, Silvia Helena Facô (Autor), Quinet, Antonio (Autor), Martinho, Maria Helena (Autor), Rivera, Tânia (Autor), Costa-Moura, Fernanda (Autor), Sadala, Gloria (Autor), Morel, Geneviève (Autor), Miranda, Elisabeth da Rocha (Autor), Zaicberg, Malvine (Autor), Bastos, Adriana Dias de Assumpção (Autor), Maia, Sheila Abramovich e Maria Cláudia (Autor), Ferreira, Nadiá Paulo (Autor), Azevedo, Renata Mattos de (Autor), Borges, Sonia (Autor), Jorge, Marco Antonio Coutinho (Autor), Peixoto Junior, Carlos Augusto (Autor), Frota Neto, Eduardo Hugo (Autor), Rudge, Ana Maria (Autor), Lima, Marcia Mello de (Autor), Rinaldi, Doris (Autor), Bittencourt, Virgínia Bustamante (Autor), Ribeiro, Maria Anita Carneiro (Autor), Costa, Ana (Autor), Fonteneleç, Laéria (Autor), Pollo, Vera (Autor), Vicentini, Ana (Autor), Poli, Maria Cristina (Autor), Caldas, Heloísa (Autor), Maurano, Denise (Autor), Sousa, Edson Luiz André De (Autor), Rezende, Valéria (Autor), Alberti, Sonia (Organizador)

psicanálise, sexo, psicologia, Freud, Lacan, sexualidade, Édipo, feminino

Sinopse

Hoje o que está em jogo na sociedade é a primazia do objeto: o objeto-mercadoria, objeto da tecnologia, objeto da ciência, objeto da moda, todos esses objetos inundam nossas vidas, nosso cotidiano e se tornam próteses de nossos corpos como já anunciava Freud no início do século XX a respeito dos objetos da ciência de sua época: “graças a todos esses instrumentos – o telescópio, o microscópio, o telefone – o homem aperfeiçoa seus órgãos, tornando-se assim um deus de prótese – sem dúvida admirável! – de posse de todos seus órgãos auxiliares. Mas o que fazer quando não funcionam?”. Quem perde um celular tem a impressão de perder um membro do corpo; quem perde o disco duro do seu computador parece ter sido amputado de seu órgão sexual.

Por outro lado, o objeto-droga, o objeto-arma, sob a batuta do capital, são objetos-causa das rixas, guerras e mortandade nos confrontos entre tráfico, milícia e política.

Esses objetos estão cada vez mais se aproximando do humano, ou seja, estão se autonomizando e sendo empurrados para ocuparem a posição de sujeitos. Estima-se que em menos de 50 anos os aparelhos de inteligência artificial irão se igualar ao funcionamento cerebral. É o que já se chama de trans-humanos: produto do empuxo à subjetivação dos objetos.

Se os objetos reivindicam um status de sujeito, é porque o sujeito está ameaçado de desaparecer para que prevaleça seu status de objeto.

Metadado adicionado por ARTESÃ EDITORA em 12/11/2021

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