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Livro Impresso

A perversão comum
viver juntos sem outro



psicologia social, integração social, individuação, linguagem, civilização, transmissão, psicanálise, subjetividade


Sinopse

Assim, pela primeira vez na História, a solidariedade entre o funcionamento social e o da família fraturou-se: a família, agora, protege os filhos da sociedade! Com o que aparece outra novidade: por não estar mais naturalmente forçada ao trabalho que a leva a renunciar a seu todo-poder infantil e a se separar de seus primeiros outros, a criança vê-se como que convidada a recusar esse trabalho. Deve ser o que já queria indicar, de maneira premonitória, Lacan, ao fim de um congresso sobre as psicoses da criança em 1968, quando evocava a época futura como a da criança generalizada. Em outras palavras, uma época em que permanecer criança nada teria de repreensível, seria até, ao contrário, implicitamente favorecido.

É por essa incidência sobre a educação que as mudanças induzidas pela evolução de nossas sociedades avançadas podem determinar modificações nas subjetividades. Entretanto, apoiando-nos no que Freud e Lacan nos ensinaram, podemos afirmar que a condição de ser falante sempre supõe ter consentido na perda. Uma primeira vez, por lá ter estado como convidado por seus primeiros outros – de hábito, os pais – logo, como que forçado do exterior. Uma segunda vez, por ter tido que interiorizá-la.

Metadado adicionado por ARTESÃ EDITORA em 17/11/2021

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Metadados adicionados: 17/11/2021
Última alteração: 26/07/2024
Última alteração de preço: 30/06/2022

Autores e Biografia

Lebrun, Jean-Pierre (Autor) , Abreu, Procópio (Tradutor)

Áreas do selo: Humanidades

RENOMADA EDITORA FUNDADA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO; COM FOCO EM PSICANÁLISE.

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