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Livro Impresso

A conservação da arte contemporânea
da imagem da ruína à ruína da imagem



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Sinopse

Sabe-se que a arte contemporânea tem se centrado na tríade constituída pela figura do artista e sua liberdade criativa, a poética dos materiais e o mercado de arte, transformando a produção artística em produtos culturais únicos, avaliados de acordo com a demanda do novo e da necessidade de materiais duráveis e inovadores em relação à ideia. Torna-se cada vez menos aceitável a possibilidade de envelhecimento da obra, a tal ponto que esta pode aproximar-se da ruína, em razão das impossibilidades técnicas de restauração, conservação e preservação que temos atualmente à nossa disposição.
Este livro propõe uma discussão sobre o conceito de ruína na arte contemporânea por meio de representações pictóricas dos séculos anteriores, com um olhar para a história da conservação e restauração de bens culturais e para a história da arte, dada a experimentação técnico-material e expressiva que os artistas conquistaram, chegando até a atualidade. Com essa contribuição para o conceito de ruína em relação à matéria como um valor estético e discursivo, indagamos o que, ou quais relações existem entre a arte contemporânea e o envelhecimento, a total degradação da obra de arte, levando inexoravelmente a sua perda irreversível, com a possibilidade iminente de morte da ideia.

Metadado adicionado por C/Arte em 21/10/2019

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Metadados adicionados: 21/10/2019
Última alteração: 27/01/2021

Autores e Biografia

Sousa Júnior, Mário (Autor), Silva, Fernando Pedro da (Editor), Nascimento, Marcela Rego do (Editor (colaborador))

Sumário

Apresentação 7
Introdução 11
1 O tema proposto 11
2 O estado da questão 12
3 O mundo da criação em relação com a ruína 14
Capítulo I – Imagens das ruínas – o conceito de ruína por meio de sua representação: uma perspectiva desde a história da conservação e restauração de bens culturais 15
1.1 As ruínas na antiguidade e na época clássica greco-romana 18
1.2 As ruínas no século XV e XVI: Renascimento e Maneirismo 20
1.3 As ruínas no século XVII e XVIII: Barroco e Século das Luzes 22
1.4 As ruínas no século XIX: Neoclássico e Romantismo 26
1.5 As ruínas ao longo do século XX: Entre as duas guerras até os anos de 1990 28
Capítulo II – A liberdade criadora alcançada pelos artistas contemporâneos 33
2.1 A poética dos materiais e suas deteriorações na arte contemporânea 36
2.2 O artista e a intencionalidade ante sua produção 40
Capítulo III – A ruína dos objetos artísticos e o dilema da conservação da arte contemporânea 44
3.1 A arte contemporânea: o conceito de ruína e o paradigma de sua conservação e preservação 45
3.1.1 Lucio Fontana (1899-1968) 45
3.1.2 Joseph Beuys (1921-1986) 47
3.1.3 Anna Barros (1932-2013) 48
3.1.4 Nacho Criado (1943-2010) 50
3.1.5 Gary Hill (1951) 51
3.1.6 Manuel Saiz (1961) 54
3.1.7 Rivane Neuenschwander (1967) 55
3.2 O artista intervindo em sua obra 56
3.2.1 Ad Reinhardt (1913-1967) 57
3.2.2 Tom Wesselmann (1931-2004) 60
3.2.3 Nuno Ramos (1960) 61
3.2.4 Ignasi Blanch (1964) 62
Capítulo IV – Entrevistas. A representação social do sujeito: um estudo entre a sociologia e a psicologia social 65
4.1 A representação social dos sujeitos na arte contemporânea 67
4.1.1 O artista 73
4.1.1.1 A questão inter-relacional com o artista 73
4.1.2 O conservador-restaurador 95
4.1.2.1 A questão inter-relacional com o conservador-restaurador 96
Capítulo V – O direito do autor na perspectiva da ruína na arte contemporânea 100
5.1 O mercado no contexto da arte contemporânea 106
5.2 O mercado da arte e o conceito de ruína: A pressão sobre o artista 112
Capítulo VI – Entre a matéria e a ideia: A impossibilidade da permanência 115
Capítulo VII – Conclusões 124
Referências 130
Bibliografia recomendada 140
Anexo 141
Índice de tabelas 147
Lista de sites consultados 149
Índice de abreviaturas 154



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A C/Arte Projetos Culturais é uma empresa prestadora de serviços na área cultural, que focaliza a pesquisa histórica, edição de livros, educação e organização de exposições desde de 1989. O perfil editorial da C/Arte partiu da concepção de diversas coleções destinadas a promover a reflexão sobre nossa condição cultural, organizando uma diversidade temática voltada essencialmente para a Arte e as Humanidades. Assim, inicialmente direcionada a abrir espaço para questões relativas à história e crítica de arte (coleções Horizontes Históricos, História & Arte, Arte & Ensino), a Editora passou a oferecer espaço para outros temas: o universo das práticas pedagógicas e formação docente (Coleção Didática); as relações políticas, sociais e urbanas nos espaços públicos (coleções Política & Sociedade e Registros da Cidade); a dinâmica da organização e produção empresarial (Coleção Estado da Arte); as perspectivas da arquitetura e do urbanismo (Coleção Arquitetura e Urbanismo); o saber direcionado para a saúde humana (Coleção C/Saúde). Com o objetivo de traçar o perfil de organizações e de seus criadores, a C/ Arte tem investido em abordagens inovadoras contribuindo, com o rigor e a qualidade da abordagem histórica, para a circulação de informações sobre a memória empresarial brasileira e a história das cidades.

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