O que há num nome

Pequeno, Tatiana (Organizador) - Escritora e professora de Literatura Portuguesa da Universidade Federal Fluminense. Membro do Grupo de Pesquisa Intersexualidades, da Universidade do Porto, coordenado primeiramente por Ana Luísa Amaral e, desde o ano passado, coordenado por Marinela Freitas.; Figueiredo, Monica (Organizador) - Professora Associada dos Cursos de Pós-Graduação em Letras Vernáculas na Faculdade de Letras/Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora do CNPq. Membro-colaborador do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da Universidade do Porto. Publicou ensaios no Brasil e no exterior, organizou e prefaciou diversos títulos e é autora dos livros: De vencedores vencidos: Eça & Machado num encontro; No corpo, na casa e na cidade: as moradas da ficção; A danação do olhar, ou o realismo do engano em Eça de Queirós; Eça de Queirós em parceria com o tempo. ; Alves, Ida (Organizador) - Professora titular de literatura portuguesa do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense-UFF. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação Estudos de Literatura – UFF. É Vice-coordenadora do Pólo de Pesquisas Luso-Brasileiras (PPLB), sediado no Real Gabinete Português de Leitura. É pesquisadora-bolsista do Conselho Nacional de Pesquisa – CNPq – Brasil.

ESCRITORES PORTUGUESES, ANÁLISE CRITICA, LITERATURA PORTUGUESA, CRITICA LITERÁRIA

Sinopse

Se não fosse pela qualidade indiscutivél de seus versos - que muitas vezes flertaram com uma reconhecível memória barroca e com toda a geração de modernistas, ao mesmo tempo em que encontravam nos fatos de um cotidiano mais do que prosaico os motivos elegíveis para sua criação poética- seria preciso admitir que Ana Luísa amaral foi uma pensadora do tempo que lhe foi dado a viver, e por isto, nem sua poesia e nem seu trabalho ensaístico negaram a bruta realidade que lhes batia a porta, pesonificada na tragédia dos refugiados; naqueles que sofrem todas as formas de perseguições políticas; nos que majoritariamente acabam por compor o sempre discutível lugar de "minoria"; na condição feminina medida sempre pela perspectiva história; enfim, em todos os que foram excluídos da linearidade da História, por não serem celebrados de maneira heroica. A verdade é que seu trabalho de escrita debruçou um olhar minucioso sobre as pequenas coisas - batatas por descascar, chávenas por lavar, papéis a recolher -, toda uma incontável reunião de coisas miúdas, de cotidianas preciosidades que oferecem a todos a oportunidade de tornarmo-nos verdadeiramente humanos.

Metadado adicionado por Editora Mercado de Letras em 04/07/2024

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