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Livro Impresso

Phoînix
2010



Antiga, Laboratório de História (Instituição)

Laboratório de História Antiga, LHIA, Telêmaco, Hesíodo, Teogonia, Oriente, Heródoto, Morte, Mar, Medo, Atenas, Período Clássico, Religião, Magia, Gregos, Diversidade Cultural, África Romana, Trágica, Religiões Orientais.


Sinopse

Um dos desafios que a História Antiga impõe ao pesquisador é refletir sobre as diversas modalidades de produção de discursos, relacionando-os às concepções de tempo e de história próprias de cada sociedade. Nesse sentido, abrange o estudo das narrativas míticas e históricas, as quais têm por objetivo estabelecer uma determinada ordem para os acontecimentos divinos e/ou humanos segundo uma lógica discursiva própria, o que nos remete ao estudo do modo pelo qual as sociedades concebem a relação entre o passado, o presente e o futuro. Abarca também as discussões em torno da produção da memória, memória esta que ocupa um papel significativo no contexto social. É nessa perspectiva historiográfica que se situam dois artigos que compõem o presente volume da Phoînix: o de María Cecilia Colombani, que nos apresenta uma chave interpretativa para a narrativa mítica hesiódica na construção da ordem cósmica; e o de Maria de Fátima Silva, que desvela os sentidos simbólicos da narrativa histórica herodotiana a partir dos conceitos morais ou filosóficos vigentes, que visavam dar inteligibilidade à configuração de forças que carcterizava o mundo então conhecido. O artigo de Alexandre Santos de Moraes, ao buscar compreender as práticas políticas dos antigos helenos através da poesia homérica, acaba por enfatizar a natureza política das formas de discursividade. A preocupação com a incidência dos discursos na vida social também é o cerne do artigo de Maria Regina Candido, quando aborda a religiosidade. É também no campo da religiosidade e das crenças que se inserem os artigos de Ana Lívia Vieira e Regina Bustamante. Entretanto, essas autoras desenvolveram um viés mais culturalista, privilegiando o imaginário, seja no tocante ao mar ou à sexualidade, a partir da análise de documentação escrita e material. O artigo de Tereza Virgínia Barbosa, ao discutir questões de tradução, gênero literário e história com o intuito de tentar mostrar a força da tradução para o estabelecimento do que se convencionou chamar gênero trágico, trata dessa dialética da estabilidade e da mudança.
Autoras e autores neste volume: Alexandre Santos de Moraes, María Cecilia Colombani, Maria de Fátima Silva, Ana Livia Bomfim Vieira, Maria Regina Candido, Regina Maria da Cunha Bustamante, Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa.

Metadado adicionado por Mauad Editora em 17/05/2024

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Metadados adicionados: 17/05/2024
Última alteração: 17/05/2024

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