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Livro Impresso

Ordem imperial e aldeamento indígena
Camacãns, Gueréns e Pataxós do sul da Bahia



Aldeias indígenas – Bahia, Índios – Historiografia, Índios – Aspectos sociais, Índios – Brasil - História - Período colonial, Índios – Brasil - História - Império


Sinopse

O livro é uma pesquisa histórica de fôlego que trata das relações sociais e étnicas estabelecidas no século XIX pelos povos camacãns, pataxós, gueréns e outros grupos indígenas da região da Cachoeira de Itabuna e Ferradas (atual município de Itabuna/BA) com frades capuchinhos italianos, fazendeiros e autoridades provinciais. A autora busca compreender a criação e o desenvolvimento do aldeamento São Pedro de Alcântara (Ferradas) e o uso do trabalho dos índios aldeados na estrada Ilhéus-Conquista e na lavoura do cacau, além de problematizar as tensões políticas e sociais que caracterizam o processo da colonização sul-baiana.

Metadado adicionado por Editus - Editora da UESC em 20/05/2019

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Metadados adicionados: 20/05/2019
Última alteração: 20/05/2019

Autores e Biografia

Silva, Ayalla Oliveira (Autor)

Sumário

Introdução ..................................................................................... 21
CAPÍTULO I
NEM TUDO ERA SERGIPANO: A ESCRITA DO MITO
PIONEIRO E A INVISIBILIZAÇÃO INDÍGENA NAS
ORIGENS DE ITABUNA ............................................................35
1.1 Os memorialistas e seu lugar de fala .....................................37
1.2 A “civilização do cacau”:
a construção de uma memória coletiva................................ 41
1.3 A elaboração da acomodação do mito
pioneiro regional para a história de Itabuna
pelos intelectuais da década de 1960 .................................... 49
1.4 O jogo de lembrar e esquecer: o afastamento
de Ferradas na escrita da memória de Itabuna .................. 66
1.5 Algumas refl exões acerca da
atualização do mito pioneiro ..................................................73
CAPÍTULO II
O ALDEAMENTO DE FERRADAS E A
OCUPAÇÃO TERRITORIAL DE CACHOEIRA DE
ITABUNA .......................................................................................87
2.1 Ocupação e exploração territorial:
a instalação do aldeamento São Pedro
de Alcântara, em Ferradas ....................................................102
2.2 Atuação dos capuchinhos no
Aldeamento São Pedro de Alcântara .................................. 123
CAPÍTULO III
TERRITORIALIZAÇÃO E TRABALHO: ATUAÇÃO
DOS ALDEADOS DE FERRADAS NOS SERVIÇOS
PÚBLICOS E PARTICULARES ............................................... 149
3.1 Os delineamentos da política indigenista
colonial e imperial voltados a atender às
demandas de trabalho dos índios aldeados .......................150
3.2 Expansão territorial e trabalho: a construção
da lavoura dos “frutos de ouro”,
no sul da Bahia oitocentista ..................................................158
3.3 O trabalho dos aldeados de Ferradas nos
serviços públicos e particulares ............................................167
CAPÍTULO IV
OS FLUXOS DE ENCONTROS NA FRONTEIRA
OITOCENTISTA EM CACHOEIRA DE ITABUNA ............205
4.1 Agenciamentos indígenas em Cachoeira
de Itabuna: confl itos e negociações entre
autoridades governamentais, religiosas,
índios aldeados e não aldeados ..........................................208
4.2 O que era ser índio aldeado no Sul da Bahia?
Ressocialização dos grupos étnicos no processo de
territorialização oitocentista ................................................236
4.3 Que “feras” são essas? ..........................................................244
CAPÍTULO V
A “EXTINÇÃO” DO ALDEAMENTO SÃO PEDRO
DE ALCÂNTARA: NAÇÃO, POLÍTICA
INDIGENISTA E INVISIBILIZAÇÃO
DOS ÍNDIOS NA ORDEM IMPERIAL .................................261
5.1 Algumas refl exões sobre os direcionamentos
acerca da inserção indígena na
construção do Estado-nação ................................................ 262
5.2 A “extinção” do aldeamento São Pedro
de Alcântara e os primeiros passos da
colônia nacional em Ferradas .............................................. 278
5.3 Os meandros da política indigenista
nas práticas administrativas no Sul da
Província da Bahia e a ideia de desaparecimento
dos índios do “antigo aldeamento” .................................... 285
CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................295
ANEXOS .......................................................................................301
ANEXO 1 – Quadro 1: Aldeias da Província
da Bahia com declaração do terreno, números
de índios que as habitam, estado de civilização
dos mesmos, Missionário que as dirigem,
e vencimentos por estes recebidos .............................................302
ANEXO 2 – Quadro 2: Aldeias dos índios
da Província da Bahia ..................................................................304
ANEXO 3 – Tabela 5: Assuntos tratados nas
correspondências trocadas entre autoridades
de Ilhéus e a presidência da Província da Bahia ...................307
ANEXO 4 – Tabela 6: População aldeada
nas comarcas de Ilhéus e Porto Seguro (1856) .........................308
REFERÊNCIAS ............................................................................309



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