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Kokoro



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Sinopse

Originalmente publicado em 1914, dois anos antes da morte do autor, Kokoro é o romance mais conhecido de Natsume Soseki. Estruturado em três partes, sua narrativa se passa ao final da era Meiji e gira em torno da diferença geracional entre os protagonistas, refletindo as tensões de uma sociedade em transformação. Porém, mais do que um retrato de época, o texto de Soseki é um conflito a céu aberto entre o individualismo e o senso de dever social. E desse conflito nascem profundos questionamentos sobre a dificuldade de se abrir ao outro, o peso da culpa e os dilemas da confiança.

Na primeira parte, O professor e eu, um jovem estudante (narrador), se aproxima de um homem mais velho a quem passa chamar de professor. Aos poucos, por meio de conversas, o jovem começa a perceber sentimentos de solidão e culpa que sempre pairam ao redor do professor. Na segunda parte, Meus pais e eu, acompanhamos o narrador em sua terra natal, enfrentando dilemas pessoais e familiares. Já na última parte, O professor e o testamento, o professor ganha centralidade por meio de uma longa carta e traz essas questões à tona de forma dilacerante, como se seu próprio coração pulsasse nas entrelinhas das palavras ali escritas, revelando a história por trás de sua juventude e explicando o seu desprezo pela humanidade. É nesse desfecho que o romance alcança seu ponto mais profundo e o leitor se depara com a perspectiva de o mundo como algo assombroso e intrincado.

Como uma obra que possibilita novas interpretações a cada leitura, Natsume Soseki apresenta em Kokoro retratos da complexidade do coração e da fragilidade das conexões interpessoais. Seu título reúne múltiplos sentidos: coração, mente, alma, espírito, sentimento, determinação, essência, de forma que uma simples tradução literal da palavra resultaria em uma apreensão incompleta de seu significado. Elegante e melancólico, Kokoro é um mergulho nos labirintos da consciência, naquilo que não se diz, mas que molda vidas inteiras. Uma obra que fala da impossibilidade de escapar da solidão — e da necessidade de entendê-la com honestidade.

Metadado adicionado por Editora Estação Liberdade em 22/10/2025

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Metadados adicionados: 22/10/2025
Última alteração: 18/11/2025

Autores e Biografia

Soseki, Natsume (Autor) - Soseki nasceu em Tóquio em 5 de janeiro de 1867. Teve infância difícil e solitária, sendo entregue pelos pais a outra família com apenas dois anos de idade e retornando a sua casa aos nove. Torna-se órfão de mãe aos catorze anos e sofre rejeição por parte do pai. Estuda literatura tradicional chinesa desde a infância. Ingressa, aos 23 anos, na Universidade Imperial (atual Universidade de Tóquio), para cursar literatura inglesa. Leciona inglês na Escola Especializada de Tóquio (hoje, Universidade Waseda). Crises nervosas o fazem abandonar Tóquio e o prestigioso cargo que possuía. Estabelece-se em Ehime (Shikoku) e passa a dar aulas numa escola secundária. Em 1900, viaja à Inglaterra como bolsista para estudar literatura e ensino da língua inglesa. Não se adapta à cultura ocidental, entra ovamente em depressão e regressa ao Japão em 1903, retomando o magistério. A vida doméstica entra em crise, e afasta-se da família. Estreia com Eu sou um gato em 1905, obtendo notável recepção de crítica e público. Abandona o ensino dois anos depois, dedicando-se unicamente à literatura a partir de então. Torna-se escritor 2 exclusivo do diário Asahi Shimbun. Em 1910 é acometido por uma primeira crise de úlcera. Pouco depois, recusa o título de doutor. Falece em 9 de dezembro de 1916, de sequelas de sua enfermidade. Marcou época opondo-se à voga naturalista reinante na Era Meiji, pregando um maior individualismo. O que o levaria também à introdução precoce de aspectos psicológicos na construção de seus personagens. Outras de suas principais obras são Botchan (1906), Sanshiro (1908), E depois (1909) e O portal (1910) – todas também publicadas por esta casa. ; Ota, Junko (Tradutor)

Sumário

I. O professor e eu............................................................................11
II. Meus pais e eu .............................................................................93
III. O professor e o testamento ........................................................137



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