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Livro Impresso

A mulher de trinta anos



Literatura francesa, literatura século XIX, balzaquiana, adultério, A comédia humana


Sinopse

Nesta precoce análise das mazelas do matrimônio enquanto cerceamento da mulher - “Casada, ela deixa de se pertencer, é a rainha e a escrava do lar” -, Balzac retrata o casamento como pilar da sociedade burguesa (agora pós-revolucionária, “o encanto do amor desapareceu em 1789”) na França. Embora intrinsecamente conservador – talvez por isso mesmo –, a imagem que o autor traz da situação de mulheres curvadas sob o peso de suas obrigações sociais e legais é digna de interesse social, histórico e psicológico. Ideologicamente, sabemos que Balzac respaldava o casamento, e esta obra tinha a função de um libelo contra a “leviandade da mulher”, dando origem a uma Julie remoída por abissais sentimentos de desejo e culpa, mas o próprio texto e os personagens se encarregam de traí-lo e fica-nos uma forte impressão de que Balzac o denuncia nas entrelinhas em suas estruturas mais fundamentais. [...] O século XIX encarregou-se de amainar os excessos românticos dos personagens, a Revolução Francesa deixara suas marcas (é interessante observar a presença de Napoleão em cada um destes autores) e o que não se consumia em Werther já assume contornos algo mais pragmáticos, ou... modernos, em A mulher de trinta anos. (Angel Bojadsen)

Metadado adicionado por Editora Estação Liberdade em 02/08/2016

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Metadados adicionados: 02/08/2016
Última alteração: 15/01/2023
Última alteração de preço: 15/01/2023

Autores e Biografia

Balzac, Honoré de (Autor), Appenzeller, Marina (Tradutor), Berthier, Philippe (Prefácio)

Sumário

Deus escreve certo por linhas tortas
Primeiros erros
Sofrimentos desconhecidos
Aos trinta anos
O dedo de Deus
Os dois encontros
A velhice de uma mãe culpada



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