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Livro Impresso

Benjamina



Benjamina


Sinopse

Frágil. Cuidado. Bruto. Peso. Conteúdo. Produto. Pisar. Esses são fragmentos das narrativas de Benjamina, que evocam marcas do nosso tempo em sua desesperada dureza. De caixas de papelão usadas – lixo para a maioria das pessoas, mas trabalho e sobrevivência para outras – Nelson Cruz resgata imagens e palavras e com elas faz poesia, transformando pesos brutos em alguma delicadeza, fragilidade em possibilidades e produtos em convites. No suporte do papelão e com informações que descrevem e orientam o transporte, empilhamento e guarda de produtos os mais diversos, o artista faz seu luto por paisagens que já não existem em muitas de nossas cidades e vão se tornando imperceptivelmente ausentes dos nossos corações. Os tocos retorcidos que restaram das árvores cortadas de uma avenida em Belo Horizonte são reinventados em pinturas que se sobrepõem a instruções sobre sabão, água sanitária, pó de café e embutidos, despertando dor e revolta pela vida interditada, sombras perdidas, ar que não será respirado e beleza que não será vista. Benjamina poderia ser lido como desesperança, mas o simples fato de ter sido criado e nos chegar como livro configura resistência, diferente dos momentos em que ocupamos as ruas e entoamos nossas exigências por vidas e tempos mais justos para todas as pessoas, tão urgentes em nosso país. A beleza e a força incômodas das imagens e palavras que o autor arranca do comezinho e recria em poemas são uma recusa às coisas como elas são e afirmação de um intransigente compromisso com construções – artísticas, políticas, sociais – de como poderiam ser.
Fabíola Farias

Metadado adicionado por Editora Miguilim em 05/07/2021

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Metadados adicionados: 05/07/2021
Última alteração: 06/07/2021

Autores e Biografia

Cruz, Nelson (Autor)

Áreas do selo: ArtesAutoajudaEducaçãoHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalParadidáticos / ReferênciaReligião / EspiritismoTécnicosTurismo

A Miguilim aposta na riqueza da imaginação, no valor estético e sociocultural dos livros e nas infinitas possibilidades da arte. Criada em 1980, foi pioneira na publicação literária no Brasil e reuniu educadores e escritores como Antonieta Cunha, Bartolomeu Campos de Queirós e Terezinha Alvarenga. Desde 2010 com novo olhar, o compromisso da editora continua sendo a qualidade, o prazer da leitura e a formação de leitores. Lançamentos e reedições tem projetos gráficos bem cuidados, valorizando trabalhos de novos autores, ilustradores e a diversidade de temas. A Miguilim acredita na importância da literatura e da fantasia na construção de uma sociedade mais livre e humana. Ela segue desenvolvendo sensibilidades, espalhando o amor pela leitura e encantando gerações de crianças, jovens e adultos.

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