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Livro Impresso

Austeridade
a história de uma ideia perigosa



Economia, Teoria Política, Europa


Sinopse

No livro Austeridade – A História de Uma Ideia Perigosa, Mark Blyth oferece ao leitor uma sólida argumentação construída a partir de uma constatação tão óbvia quanto ausente das análises dos economistas convencionais. Blyth desvela as razões das políticas de austeridade que se seguiram à crise de 2008. “A Europa precisa ser austera porque os balanços financeiros dos Estados nacionais têm que funcionar como amortecedores de choques para o conjunto do sistema…Primeiro ocorreu a crise bancária, depois uma crise das dívidas soberanas. Mas isso é o efeito, não a causa”. Os bancos centrais e os Tesouros Nacionais mobilizaram seus balanços para socorrer os bancos quebrados, o que resultou na expansão dos déficits e dívidas dos Estados. São saborosos os capítulos do livro que avaliam a história da Ideia Perigosa. No âmago dos enganos e desenganos, está o autoengano do ideário liberal. Nos momentos de crise, o liberalismo econômico aponta invariavelmente o dedo acusador para o Estado irracional e gastador. Blyth inicia a investigação histórica da Ideia Perigosa com a análise cuidadosa dos escritos de Locke, David Hume e Adam Smith. Críticos do mercantilismo, os três ícones do pensamento liberal advogam a regra inviolável do orçamento equilibrado, independentemente das flutuações cíclicas da economia. Esse dogma associou-se às crenças do padrão-ouro para sacralizar o mercado auto- regulado e bloquear as ações estabilizadoras dos governos. Depois da Grande Depressão, Keynes justificou teoricamente as políticas fiscais e monetárias destinadas a recuperar as economias prostradas. Mas, atenção: a austeridade, ademais de perigosa, é uma ideia persistente. Derrotada por Keynes, ela voltou vitoriosa nos braços dos corifeus do neoliberalismo, de Milton Friedman a Robert Lucas. — Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo (economista e professor da UNICAMP) “Então os programas de austeridade não foram baseados num estudo econômico sério?” — Paul Krugman, The New York Review of Books “Um livro notável” — Financial Times “Em linguagem aguda e clara, o livro ajuda a entender o momento para além dos números.” — Eleonora de Lucena, Folha de S. Paulo “O ponto maior de Blyth é válido. Em última análise, a economia não pode ser divorciada da moral e da ética. A falha da austeridade não é apenas uma questão de decepção com PIB e déficits. É uma calamidade humana, e uma que poderia ter sido evitada.” — John Cassidy, The New Yorker

Metadado adicionado por Autonomia Literária em 16/09/2020

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Metadados adicionados: 16/09/2020
Última alteração: 22/10/2025
Última alteração de preço: 22/10/2025

Autores e Biografia

Blyth, Mark (Autor) , Ameni, Caue Seignemartin (Coordenador) , Albuquerque, Hugo (Coordenador) , Beloni, Manuela (Coordenador) , Ameni, Caue Seignemartin (Editor) , Albuquerque, Hugo (Editor) , Beloni, Manuela (Editor) , Silva, Freitas e (Tradutor) , Carvalho, Laura (Apresentação) , Blyth, Mark (Prefácio) , Beloni, Manuela (Diagramador) , Marin, Pedro (Capista) , Ameni, Cauê Seignermatin (Revisor) , Paraná, Edemilson (Orelha) , Paraná, Edemilson (Adaptação) , Fundação Perseu Abramo (Colaborador)

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