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Livro Impresso

Moradas



Poesia, Poesia barroca, Poesia alemã


Sinopse

“Não sei quem sou e ainda menos o que conto; / A coisa e seu contrário, o círculo e o ponto”. as contradições que permeavam a cabeça do sujeito recém-adentrado na idade moderna, reveladas bem nesse dístico de Angelus Silesius, ganham tradução de Marco Lucchesi para o nosso tempo: sem perder o Silesius que ali ficou historicamente inscrito, durante o século 17 na atual região da Silésia polonesa, em sua capital, Breslávia. ao menos deve ficar aqui, destes 36 dísticos selecionados dentre os 1.676 que compõem os seis livros de O peregrino querubínico [1657] o exemplo meditativo-reflexivo para um humano contraditório neste século em autodestruição: “Queres abandonar, amigo, o mundo inteiro? / Procura teu amor próprio odiar primeiro”. além da tradução de Marco Lucchesi, e seus depoimentos do momento de tradução da obra, acompanha este livro um estudo longo de Faustino Teixeira sobre alguns caminhos percorridos pela obra de Angelus Silesius. as ilustrações de Lucas Mariano se baseiam no trabalho desenvolvido pelo ilustrador e gravurista Friedrich Bernhard Werner, que viveu na Baixa Silésia entre 1690 e 1776, um pouco depois de Angelus Silesius, e retratou extensiva e exaustivamente as diversas moradas da região.

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Metadados adicionados: 08/01/2018
Última alteração: 14/11/2023
Última alteração de preço: 14/11/2023

Autores e Biografia

Silesius, Angelus (Autor), Lucchesi, Marco (Tradutor)

Sumário

Sumário

O caminho da mística: Angelus Silesius | Faustino Teixeira 9
Uma Palavra | Marco Lucchesi 37
Moradas [36 poemas] 41
A lâmpada deve queimar bem | Die Lampe muß recht brennen [3, 143] 42
Devemos ser um | Es soll ein Einigs werden [2, 179] 43
A rosa | Die Rose [1, 108] 44
Deves voltar à nascente | Zum Ursprung muß du gehn [1, 119] 45
O mais que impossível é possível | Das Überunmöglichste ist möglich [6, 153] 46
Deus faz tudo sozinho | Gott tut selbst alles [6, 154] 47
A sentinela vai perdida | Die verlorne Schildwacht [6, 205] 48
Suspiro por Deus | Seufzer zu Gott [6, 239] 49
Um coração escuro não enxerga | Ein finsteres Herze sieht nicht [6, 203] 50
Como tudo abandonar de uma só vez | Wie man alles auf einmal läßt [4, 191] 51
Há milhares de sóis | Es sind viel tausend Sonnen [1, 141] 52
Seguem as coisas criadas ao Criador | Dem Schöpfer laufen alle Geschöpfe nach [5, 110] 53
O que Deus exige do homem | Was Gott vom Menschen fordert [4, 197] 54
Deus não sabe seu início | Gott Weiß sich keinen Anfang [3, 180] 55
O coração humano | Das menschliche Herze [3, 111] 56
A pedra resistente | Der steife Felsenstein [5, 20] 57
O homem é um carvão | Der Mensch ist eine Kohle [4, 133] 58
A igualdade contempla Deus | Die Gleichheit schaut Gott [2, 169] 59
Ama-se também sem conhecer | Man liebt auch ohne Erkennen [1, 43] 60
Não sabemos quem somos | Man weiß nicht, was man ist [1, 5] 61
No centro tudo se vê | Im Mittelpunkt sieht man alles [2, 24] 62
Deus é escuridão e luz | Gott ist Finsternis und Licht [2, 146] 63
A vastidão da alma | Die Weite der Seelen [1, 187] 64
A igualdade | Die Gleichheit [1, 190] 65
O amor | Die Liebe [4, 29] 66
A divindade é um nada | Die Gottheit ist ein Nichts [1, 111] 67
O Criador na criação | Der Schöpfer im Geschöpfe [5, 86] 68
Tudo é melhor na própria origem | Jedes ist in seinem Ursprung am besten [5, 253] 69
O vazio é como Deus | Die Ledigkeit ist wie Gott [1, 159] 70
A alma jamais anoitece | Der Seele wird es nie Nacht [5, 128] 71
A eternidade | Die Ewigkeit [2, 153] 72
O amor derrete | Die Liebe ist zerschmelzend [4, 171] 73
Como se atinge a unidade | Wie man zur Einigkeit gelangt [4, 224] 74
O céu em toda a parte | Der Himmel allenthalben [4, 71] 75
O separado nada tem em comum com o todo | Das Abgesonderte hat nichts mit dem Ganzen gemein [6,46] 76
A alma sem Deus | Die Seel ohn Gott [5, 254] 77
Com Silesius, na Catedral (fragmentos) | Marco Lucchesi 79
Notícia biográfica do tradutor 86
Notícia biográfica do coladorador 87



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