A outra vida

Luppino, Ariel (Autor) - Ariel Luppino nasceu em Monte Grande em 1985. Publicou Las brigadas (2017), Las máquinas orientales (2019), ¡Paraguayo! (2020), Serbia o no Serbia (2021), La Otra Vida (2022) e La Máquina (2023) pela Club Hem; La Risa (2020), Tratado de insectología (2021) e La guerra de las cajas (2022) pela FA Editora; Una novelita soviética (2019) e Contra las MM (2020) pela Oficina Perambulante; e El Decapitado (2021) pela Golosina Caníbal presenta. É membro do Comitê Central do El Tercer Ojo, Clandestina Chinatown e Biblioteca Popular Rita Lee. Dirige o Museo Oculto e é criador de La Otra Caja. Parte de sua obra foi traduzida para o italiano.; Terron, Joca Reiners (Tradutor) - Joca Reiners Terron é um escritor, poeta, prosador, artista gráfico e editor brasileiro.

literatura, ficção argentina, escritura, escrita contemporânea

Sinopse

Com mais de dez livros publicados, entre novelas, ensaios e relatos, Luppino vem se tornando um escritor de culto na Argentina. Ou, como o mesmo diz, um “escritor oculto” – uma vez que sua obra, publicada em editoras independentes e artesanais, se dissemina fora do circuito editorial hegemônico, com livros sendo passados quase que de mão e mão. Em seus textos e performances, Luppino exuma e retoma escritores proscritos, esquecidos ou pouco conhecidos da literatura argentina do século passado, como Marcelo Fox, Alberto Laiseca e Osvaldo Lamborghini, dentre outros e outras; mas tam- bém traça alianças com escritores vivos, como Mario Bellatin, Felipe Polleri e Enrique Vila-Matas, num sofisticado sistema de ci- tações (ou melhor, apropriações) que impulsionam sempre novos livros.

A Outra Vida é o quinto livro de Luppino, e pode parecer uma esco- lha editorial arriscada e controversa publicá-lo em português pela primeira vez justo com esse texto. Por um lado, porque é apresentar ao leitor a obra de Luppino já em movimento, isto é, começar pelo meio, sem chão onde se escorar e sem porto aonde ir. Por outro lado, porque não se trata mais de uma novela, como seus livros an- teriores, com trama e personagens bem definidos. É um livro com- posto por fragmentos, entre a biografia, a filosofia e a teoria literá- ria, e que parece propor, como diz o escritor Francisco Magallanes, editor argentino de Luppino e responsável pela editora Club Hem, uma “ontologia da escritura”.
Narra em primeira pessoa a história da relação entre o Decapitado, o Monstro e o Sol Final. Nomes que podem ou não ser, como diz Luppino no livro, representações de Marcelo Fox, Alberto Laiseca e Ithacar Jalí (outro personagem mítico da Buenos Aires dos anos 60, primo de Chê Guevara, performer e místico).

Metadado adicionado por Numa Editora em 03/06/2024

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