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Livro Impresso

Algum país entre meus prantos & Rapsódia Vermelha



POesia, Literatura caribenha, Poesia francófona, Haiti


Sinopse

O presente volume apresenta a poesia de Jean D'Amérique através de duas obras, Algum país entre meus prantos & Rapsódia vermelha, marcadas pela urgência política, pela violência da memória e pela resistência poética diante da tragédia coletiva.

Nas três partes que compõem Algum país entre meus prantos Jean D’Amérique convoca a experiência do Haiti — país natal do autor — como território poético e político. A fome, a infância atravessada pela violência, a epidemia de cólera e outras cicatrizes históricas emergem em um lirismo denso e contundente pela força de uma voz que recria a língua e a experiência poética, reafirmando o papel do poeta como testemunha e combatente. “A poesia de Jean D’Amérique é uma escrita em ruína, entre pranto e rapsódia, que, no entanto, busca se tornar um canto de esperança — seja na reconstrução imaginária do país natal arruinado, seja na postura combativa de suas personagens.”, apontam os tradutores Henrique Provinzano e Thiago Mattos, que assinam também o posfácio do volume.

Em Rapsódia vermelha, o autor compõe um retrato visceral de uma figura feminina resistente e insurgente. A linguagem, moldada como gesto de insubmissão, articula erotismo, dor e fúria, transformando o texto em território de embate contra a injustiça.

Jean D’Amérique — um dos nomes mais relevantes da nova geração de escritores caribenhos — tem sido reconhecido pela crítica internacional por sua escrita híbrida, ao mesmo tempo lírica e frontal, pessoal e coletiva. Através da presente publicação, a Ars et Vita contribui para a ampliação do diálogo entre as literaturas de língua francesa e portuguesa, oferecendo ao leitor brasileiro e lusófono uma amostra relevante da obra poética de uma das vozes mais expressivas da literatura caribenha.

Metadado adicionado por ARS ET VITA em 18/08/2025

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ISBN relacionados

9788566122275 (ISBN de Produto do Mesmo Autor)
9788566122282 (ISBN de Produto do Mesmo Autor)


Metadados adicionados: 18/08/2025
Última alteração: 18/08/2025

Autores e Biografia

d'Amérique, Jean (Autor) - Nascido em 1994, em Côte-de-Fer (Haiti), Jean D'Amérique é poeta, dramaturgo, romancista e diretor artístico do festival Transe Poétique (Porto Príncipe). Ele ministra oficinas de escrita, colabora com diversas revistas literárias e realiza performances para dar voz a seus textos poéticos. Publicou as coletâneas de poesia Pequena flor do gueto (Atelier Jeudi Soir, 2015); maelstrÖm reEvolution (2019), que recebeu uma menção especial no Prêmio René Philoctète, Nenhum caminho na pele além do abraço sangrento (Cheyne, 2017), vencedora do Prêmio de Poesia da Fundação Marcel Bleustein-Blanchet, Ateliê do silêncio (Cheyne, 2020), vencedora do Prêmio Apollinaire Revelação 2021 e do Prêmio Heather-Dohollau 2022, Rapsódia vermelha (Cheyne, 2021), vencedora do Prêmio Fetkann! Maryse Condé de la Poésie 2021 e do Prêmio Heredia 2022 da Academia Francesa e Algum país entre meus prantos (Cheyne, 2023). Sua peça A catedral dos porcos (Éditions Théâtrales, 2020), finalista do Prêmio Sony Labou Tansi dos Estudantes 2022, foi premiada com o Prêmio Jean-Jacques Lerrant (Journées de Lyon des Auteurs de Théâtre) e obteve um apoio à criação (Artcena, 2020); além disso, foi objeto de várias leituras em diversos festivais na França e no Haiti, e foi estreada pelo próprio autor, em 2023, na Comédie de Caen (França). Seu texto para o público infanto-juvenil, Rachida de pé (Cheyne, 2022), escrito para o espetáculo Para amanhã, juntamente com textos de Sylvain Levey e Mariette Navarro, foi estreado por Émilie Le Roux como parte do programa infantil do Festival de Avignon (França, 2021). Sua peça Ópera poeira (Éditions Théâtrales, 2022), premiada com o Prêmio RFI Théâtre 2021 e o Prêmio Jacques Scherer 2022, foi encenada em inúmeros festivais e teatros entre 2021 e 2022, tais como as Comédies de Caen e Reims, o Theatro de Liège, o Teatro Nacional D. Maria II de Lisboa, o Festival Quatre Chemins (Port-au Prince) e o Festival de Avignon. Seu primeiro romance, Costurar o sol (Actes Sud, 2021), foi vencedor do Prêmio Dubreuil Primeiro Romance da SGDL (2021) e do Prêmio Montluc Resistência e Liberdade (2022). Seus livros encontram-se traduzidos e publicados em alemão, inglês, crioulo haitiano, espanhol e português (Brasil). ; Mattos, Thiago (Tradutor) - Thiago Mattos é poeta, tradutor e professor da área de francês da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários. Coordena, junto com Álvaro Faleiros, o grupo de pesquisa Tradução em Relação (CNPq-UFJF-USP). Publicou em 2012 o livro de poemas Teu pai com uma pistola, com o qual participou do Festival International de la Poésie de Trois Rivières, no Québec, Canadá. Em 2014, publicou o livro de poemas Casa devastada. Em 2015, organizou e traduziu com Diego Grando a antologia Petite Rafale: nova poesia quebequense. Em 2017, publicou, em coautoria com Álvaro Faleiros, o livro A retradução de poetas franceses no Brasil: de Lamartine a Prévert. Em 2018, publicou Solo: noturno a quatro vozes, novela semifinalista do prêmio Oceanos. Mais recentemente, traduziu autores como Baudelaire, Simone Weil, Cendrars, Souleymane Bachir Diagne e Sam Bourcier. Atualmente prepara uma antologia dedicada aos poetas malditos franceses.; Amaral, Henrique Provinzano (Tradutor) - Henrique Provinzano Amaral é poeta, tradutor e professor da área de francês da UFJF. Publicou o livro de poemas Quatro cantos (Patuá, 2020), assim como diversas traduções de autores francófonos e crioulófonos, entre os quais Édouard Glissant, Patrick Chamoiseau, Jan Mapou, Souleymane Bachir Diagne e Sam Bourcier. Entre suas publicações, destaca-se Estilhaços – antologia de poesia haitiana contemporânea (Selo Demônio Negro, 2020), primeira antologia da poesia haitiana publicada em versão bilíngue no Brasil, composta por cinco autores: René Depestre, Frankétienne, Marie-Célie Agnant, Evelyne Trouillot e James Noël. Henrique também foi jurado do Prêmio de Tradução da Embaixada da França no Brasil em 2023 e participou, no mesmo ano, do Festival Vo-Vf, em Gif-sur-Yvette, na França.

Áreas do selo: ArtesLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

Criada em 2020, a Editora Ars et Vita é uma editora independente e multicultural, criada com o objetivo de divulgar autores pouco conhecidos do público brasileiro. Cerca de 90% do seu catálogo é constituido por projetos originais, concebidos pela Ars et Vita e desenvolvido com autores, artistas visuais e colaboradores, buscando um diálogo entre as artes visuais e a literatura.A Ars et Vita valoriza a pluralidade de vozes e olhares, a interdisciplinaridade e a transversalidade de temas, colaborando com as mudanças de paradigmas em curso em âmbito mundial.

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