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Livro Impresso

A bússola adúltera



Poesia, Literatura Contemporânea, Literatura brasileira


Sinopse

A bússola adúltera, quinto livro de Felipe Franco Munhoz, confirma o estilo que vem sendo trabalhado pelo autor em suas obras mais recentes, no qual expande as fronteiras da literatura, buscando diálogos com outras linguagens artísticas que vão das artes cênicas à música. O autor vem sendo amplamente considerado como uma das vozes mais autênticas da literatura contemporânea brasileira, tendo recebidos elogios de críticos, artistas e autores, tais como Tom Stoppard, que o considera “um experimentalista no melhor sentido, um verdadeiro modernista. Seus textos publicados são diferentes de quaisquer textos que eu já tenha visto: apenas ao olhar para eles, sabemos que Franco Munhoz está expandindo fronteiras”. Sobre Identidades, segundo livro do autor, publicado pela Editora Nós (2018), Caetano Veloso disse: “Nunca encontrei nada parecido dentre as coisas que pessoas jovens me dão para olhar. Mesmo as rubricas de cena são poesia”.
Iniciado em 2019, A bússola adúltera teve a sua estrutura criada durante uma residência artística realizada no Festival Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes, em novembro de 2023, e foi finalizado durante períodos de residências artísticas na Santa Maddalena Foundation (Donnini, Itália) e na Sangam House (Bangalore, Índia). Enquanto as vivências e convivências do autor durante os tempos de residência amalgamam-se de forma fascinante no texto, Duas canções populares e Arcaicos cantos de Caronte, que integram o livro, ultrapassam as fronteiras literárias, tornando-se música e continuando um diálogo que acompanha a trajetória de Felipe Franco Munhoz: Duplo Falso Par foi apresentado em versão pregressa pelo compositor e pianista André Mehmari e pela cantora portuguesa Maria João, Arcaicos cantos de Caronte integrou o espetáculo Cantos de Caronte, de Leonardo Martinelli, no Festival Artes Vertentes, e São Paulo: espelhos e mapas foi apresentado pelo próprio autor em um show no mesmo festival.

Possibilitando uma leitura que vai da poesia pura, na página, a uma imaginária instalação polifônica, A bússola adúltera é atravessada por um rico universo visual e musical, presentes sob a forma de notas e/ou indicações, refletindo também os atravessamentos vivenciados pelo autor durante o processo criativo. A escrita sofisticada de Franco Munhoz é perceptível em diversos momentos do livro, como em uma sequência de quatorze sonetos que podem ser lidos separados ou entre si, na vertical e também na horizontal, uma vez que os primeiros versos de cada um dos sonetos formam um outro soneto; os segundos versos, outro; e assim por diante. Através de tal artifício, marcado por um virtuosismo singular, o autor oferece-nos, em 14 + 1 e A volta do parafuso? Paralaxe, uma leitura composta por diversas leituras circulares, sem princípio, meio e fim, fazendo ainda uma alusão a Fausto, um dos protagonistas do universo literário de Felipe Franco Munhoz desde o livro Identidades.

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Metadados adicionados: 26/11/2024
Última alteração: 10/12/2024

Autores e Biografia

Munhoz, Felipe Franco (Autor) - Felipe Franco Munhoz nasceu em São Paulo (1990). Graduado em Comunicação Social pela UFPR, é autor dos livros “Mentiras” (Nós, 2016), que recebeu uma Bolsa Funarte de Criação Literária, “Identidades” (Nós, 2018), “Lanternas ao nirvana” (Record, 2022) e “Dissoluções” (Record, 2024). Seu trabalho obteve críticas favoráveis de jornais como Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico e Estado de Minas. Sobre “Mentiras”, Paulo Henriques Britto disse: “Belo trabalho de metaficção”; e Raimundo Carrero: “Grande, belo e corajoso livro. Lições de diálogo”. Sobre “Identidades”, “fascinado”, Caetano Veloso disse: “Nunca encontrei nada parecido dentre as coisas que pessoas jovens me dão para olhar. Mesmo as rubricas de cena são poesia. ‘Identidades’ tem um lugar único na literatura brasileira contemporânea”. Sobre “Lanternas ao nirvana”, Antonio Carlos Secchin disse: “Os poemas procuram seu leitor. Os de Felipe Franco Munhoz bateram à minha porta, e, pela alta qualidade da poesia, foram muito bem acolhidos”; e Cristovão Tezza: “Extraordinário, de um grande talento poético que é Felipe Franco Munhoz”. Sobre “Dissoluções”, Daniel Benevides disse: “Não há certezas, como se o autor, o paulistano Felipe Franco Munhoz, reafirmasse o conceito de que nada pode ser realmente dito. As palavras disparam, tentam, contorcem-se e lançam estilhaços de significados. Munhoz cerca seus temas por todos os lados, mas sempre deixa uma brecha, uma dúvida. Construída como uma peça-poema, a obra traz personagens de carne e osso e abstratos, no limite da existência. As rubricas, que muito lembram o Samuel Beckett das peças curtas, são elas mesmas peças de um quebra-cabeça lírico – ou antilírico.” Traduziu, do russo, a seleta de poemas de A. Púchkin “O Cavaleiro de Bronze e outros poemas” (Kalinka, 2022), premiado com uma menção honrosa da ABRALIC. Franco Munhoz apresentou leituras, performances e participou de debates em espaços e festivais como The University of Chicago (EUA) – apoiado pelo Instituto Guimarães Rosa –, Sorbonne Université (França), U.S. Department of State (EUA), City of Asylum’s LitFest (EUA), The University of Iowa (EUA), Universidade de São Paulo, Newark Public Library (EUA), Festival Literário de Macau (Macau), Flup, Embaixada do Brasil em Berlim (Alemanha) e Indian Institute for Human Settlements (Índia); sua ficção e poesia já foram publicadas em veículos como Electric Literature’s The Commuter (EUA), Words Without Borders (EUA), Revue Catastrophes (França), Ponto Final (Macau) e O Estado de S. Paulo. Foi contemplado com as fellowships e residências: International Writing Program (EUA) – apoiado pelo Bureau of Educational and Cultural Affairs at the U.S. Department of State –, Santa Maddalena Foundation (Itália), MacDowell (EUA), Ucross Foundation (EUA), Art Omi: Writers (EUA), Sangam House (Índia) – apoiado pelo Itamaraty – e Festival Artes Vertentes (Tiradentes, MG).

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Criada em 2020, a Editora Ars et Vita é uma editora independente e multicultural, criada com o objetivo de divulgar autores pouco conhecidos do público brasileiro. Cerca de 90% do seu catálogo é constituido por projetos originais, concebidos pela Ars et Vita e desenvolvido com autores, artistas visuais e colaboradores, buscando um diálogo entre as artes visuais e a literatura.A Ars et Vita valoriza a pluralidade de vozes e olhares, a interdisciplinaridade e a transversalidade de temas, colaborando com as mudanças de paradigmas em curso em âmbito mundial.

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