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Injusto penal
a relação entre o tipo e a ilicitude



Direito Penal


Sinopse

A obra tem como objetivo demonstrar em que termos se estrutura a relação entre o tipo legal e a ilicitude. Inicialmente, conceitua-se o injusto penal, analisando seus elementos. Quer-se demonstrar a centralidade do conceito de ilicitude, posto que a figura típica já foi negativamente valorada ao ser legislada. Como consequência desse estudo, e após rechaçar a utilização do tipo meramente indiciário, adota-se a teoria da ratio essendi. Mais especificamente, a escolha recai sobre a vertente do tipo total do injusto. Posteriormente, em uma segunda parte do trabalho, pretende-se demonstrar que essa teoria aqui adotada tem aplicabilidade prática. Assim, uma abordagem especial é feita para explicar como o tipo total do injusto resolve o problema do erro quanto aos pressupostos fáticos de uma causa de justificação. Conclui-se que o dolo deve abranger a ausência de causas de justificação, fazendo com que tal erro cause atipicidade de uma conduta (elementos negativos do tipo). Igualmente, são analisadas as repercussões da referida teoria nos momentos de elaboração legislativa da incriminação e de julgamentos pelo poder judiciário (principalmente nas questões ligadas ao ônus da prova e à utilização dos princípios constitucionais).

Metadado adicionado por Arraes Editores em 22/08/2018

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Metadados adicionados: 22/08/2018
Última alteração: 15/03/2024
Última alteração de preço: 15/03/2024

Autores e Biografia

Lopes, Luciano Santos (Autor)

Sumário

PREFÁCIO............................................................................................... XIII
APRESENTAÇÃO .................................................................................. XVII
Capítulo 1
NOTA INTRODUTÓRIA: A COLOCAÇÃO DO PROBLEMA. 1
Capítulo 2
O INJUSTO PENAL NA TEORIA DO CRIME.............................. 7
2.1 O conceito de injusto penal ........................................................ 7
2.2 Elementos componentes do injusto penal: a ilicitude............ 9
2.2.1 Antecedentes teóricos: o surgimento do conceito
de ilicitude................................................................................ 9
2.2.2 Definições terminológicas ..................................................... 12
2.2.2.1 Ilicitude e antijuridicidade.............................................. 12
2.2.2.2 Ilicitude e injusto penal................................................... 13
2.2.2.3 Ilicitude e antinormatividade......................................... 15
2.2.3 Ilicitude formal e material..................................................... 18
2.2.4 Ilicitude genérica e específica ................................................ 23
2.2.5 Ilicitude objetiva e subjetiva.................................................. 28
2.2.6 Finalizando: um conceito de ilicitude................................. 34
2.3 Elementos componentes do injusto penal: o tipo penal........ 36
2.3.1 O conceito e sua evolução dogmática ................................. 36
2.3.2 Os elementos componentes do tipo penal......................... 42
2.3.3 As funções do tipo penal....................................................... 50
Capítulo 3
OS ANTECEDENTES TEÓRICOS DA TEORIA DA RATIO
ESSENDI NA DEFINIÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TIPO
PENAL E ILICITUDE, NO INJUSTO PENAL................................ 55
3.1 A relação tipo-ilicitude na concepção causalista de Ernest
Beling ............................................................................................... 56
3.2 A estrutura do pensamento neokantiano na dogmática
jurídico-penal.................................................................................. 64
3.3 A teoria da ratio cognoscendi, de Max Ernst Mayer ............... 72
3.4 As críticas dogmáticas à teoria da ratio cognoscendi e a
necessidade de reformulação do conceito................................. 77
3.4.1 A deficiente função indiciadora de ilicitude nos tipos
abertos e o problema dos elementos normativos.............. 77
3.4.2 Toledo e a crítica à dicotomia entre antinormatividade
e ilicitude .................................................................................. 81
Capítulo 4
A RELAÇÃO ENTRE TIPO PENAL E ILICITUDE NA
DOUTRINA ITALIANA....................................................................... 87
4.1 O conceito unitário de delito e a relação entre tipo penal
e ilicitude......................................................................................... 91
4.2 O conceito bipartido de delito e a relação entre tipo penal
e ilicitude......................................................................................... 96
4.3 O conceito tripartido de delito e a relação entre tipicidade
e ilicitude......................................................................................... 103
Capítulo 5
A TEORIA DA RATIO ESSENDI, SUAS VERTENTES E A
DEFINIÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE O TIPO LEGAL
E A ILICITUDE ...................................................................................... 109
5.1 A teoria da ratio essendi na doutrina de Mezger e de
Sauer: conceito e imprecisões dogmáticas................................. 110
5.2 A teoria da ratio essendi e a doutrina do tipo total de
injusto (os elementos negativos do injusto penal):
a necessidade de sua adoção......................................................... 125
5.3 A questão do erro penalmente relevante e a teoria da
ratio essendi..................................................................................... 140
Capítulo 6
A APLICAÇÃO PRÁTICA DA TEORIA DA RATIO ESSENDI
E DO TIPO TOTAL DO INJUSTO ................................................... 157
6.1 A viabilidade da utilização da teoria da ratio essendi fora
do sistema dogmático neokantista ............................................. 158
6.2 A aplicação da teoria da ratio essendi no momento
legislativo: a valoração dos bens jurídicos dignos da
tutela penal...................................................................................... 172
6.3 A aplicação da teoria da ratio essendi no momento
judicante.......................................................................................... 183
6.3.1 A questão do ônus da prova e a teoria do tipo total
do injusto................................................................................. 185
6.3.2 Outras aplicações da teoria do tipo total do injusto
no momento judicante.......................................................... 190
CONCLUSÕES ....................................................................................... 195
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 197



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