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Livro Impresso

Só se perde o que realmente não se teve
leituras e diálogos com Ricardo Piglia



Literatura


Sinopse

“Só se perde o que realmente não se teve”: esta é a epígrafe que Ricardo Piglia escolheu para "Nome falso", livro de 1975. E logo abaixo da sentença categórica, inseriu o nome do autor: Roberto Arlt. Abria o livro, assim, com uma constatação que trata da memória, sua construção e seus desvãos, tema recorrente na sua ficção, na sua crítica, nos diários. O leitor percebe logo, porém, que a epígrafe traz um outro jogo, o da falsificação, do deslocamento, dos duplos: a frase não é de Arlt; é de Borges. O objetivo é percorrer alguns territórios desse mundo próprio, com seus segredos e enganos. Os autores estão livres para escolherem o formato de texto que preferissem, não importando se fosse um testemunho, uma entrevista, um ensaio crítico, uma matéria jornalística, uma ficção.

Metadado adicionado por Metanoia Editora em 24/01/2019

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Metadados adicionados: 24/01/2019
Última alteração: 30/04/2021

Autores e Biografia

Felippe, Eduardo Ferraz (Organizador), Pinto, Julio Pimentel (Organizador)

Áreas do selo: HumanidadesLiteratura nacionalTécnicosTeoria e crítica literária

Há mais ou menos três décadas, multiplicaram-se as publicações sobre História e Humanidades no Brasil. Entretanto, nosso mercado editorial ainda carece de títulos específicos sobre o continente americano e sobre as relações entre o Brasil e outros países que formam o mesmo continente. Foi pensando nisso que imaginamos o selo Estudos Americanos, reunindo títulos autorais e coletâneas de artigos produzidos por especialistas americanistas, em História e Arqueologia, além de outras áreas das Ciências Humanas. Nosso conselho editorial reúne intelectuais de diferentes universidades do continente americano, com o intuito de oferecer publicações especializadas em temas instigantes e reflexivos, do Canadá à Terra do Fogo. Estamos também atentos a estudos comparativos, que abordem a realidade brasileira nas suas aproximações e diferenças em relação aos países latino-americanos e caribenhos, EUA e Canadá, e também estudos sobre a realidade de outros países do continente. Após muito tempo voltado de costas para o próprio continente, o Brasil hoje produz muito em relação à história da América, e esta nova seção pretende dar visibilidade a essa produção intelectual. Nossos colaboradores nacionais e estrangeiros nos apresentam trabalhos relevantes em seus países, que nos fazem descobrir uma América plural: indígena, africana, latina, anglo-saxônica, caribenha. Juntos, pretendemos ser uma referência, para graduandos, pós-graduandos, especialistas e para o público em geral, na publicação de títulos que nos aproximem das múltiplas realidades do nosso continente.

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