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Livro Impresso

As feiticeiras do Império Português
Gênero, relações de poder e Inquisição (1541-1595)



TRIBUNAL DO SANTO OFICIO PORTUGUES, GENERO, FEITICARIA, SECULO XVI, IMPERIO PORTUGUES


Sinopse

Neste livro, são analisados documentos da Inquisição portuguesa sobre as experiências de mulheres acusadas de feitiçaria, que buscavam reconhecimento social através de suas crenças e práticas mágico-religiosas, misturando o sagrado e o profano, como forma de lidar com a misoginia da época.

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Metadados adicionados: 30/06/2025
Última alteração: 30/06/2025

Autores e Biografia

Reis, Marcus Vinícius (Autor) - Faculdade de História da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), além de integrar o Programa de Pós-Graduação em História da mesma instituição. Doutor em História pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Sumário

Agradecimentos
Apresentação
Prefácio
Introdução
Capítulo 1
Discursos de gênero no Império português: reflexões sobre o patriarcado e a misoginia
1.1 Tornar-se “homem” e “mulher” no contexto da literatura jurídica
1.1.1 A construção da masculinidade e da feminilidade no Império português
1.1.2 A feitiçaria no quadro da perseguição secular
1.2 Moralidades imaginadas a partir do discurso religioso católico
1.2.1 As mulheres como seres ambíguos: a reafirmação de Eva
1.2.2 Justiça episcopal e Inquisição frente ao crime de feitiçaria
Capítulo 2
A figura da feiticeira como performance e expressão de gênero
2.1 Évora e as mulheres processadas pela Inquisição sob o delito da feitiçaria
2.2 Perfis das processadas pelo delito da feitiçaria na Inquisição de Lisboa
2.2.1 Mulheres, judias e feiticeiras: Beatriz Borges, Clara de Oliveira e Simoa de São Nicolau
2.3 A Inquisição de Coimbra e os processos contra feiticeiras
Capítulo 3
O diabo e as mulheres feiticeiras: reconhecimento social e identidade
3.1 Construção de sociabilidades e protagonismos entre as mulheres que se relacionaram com o Diabo
3.1.1 O Diabo e as mulheres feiticeiras na Inquisição de Évora
3.1.2 O Santo Ofício de Lisboa e os processos de feitiçaria sob o pacto diabólico
3.1.3 Práticas de feitiçarias e o Diabo no Tribunal de Coimbra
Capítulo 4
O diabo nas entrelinhas: crenças e práticas
mágico-religiosas entre as feiticeiras
4.1 Gênero e práticas mágico-religiosas como subversão do sobrenatural: crenças, simbolismos e decodificação dos ritos
4.1.1 Ritos mágico-religiosos de cunho amoroso
4.1.2 Ritos mágico-religiosos de adivinhação
4.1.3 Decodificação das práticas amorosas e divinatórias
4.1.3.1 Os usos de animais nos ritos mágico-religiosos
4.1.3.2 Alimentos e plantas
4.1.3.3 Os astros
4.1.3.4 A subversão dos símbolos católicos
4.1.4 A base de todas as famas: ritos mágico-religiosos de invocação dos diabos
Capítulo 5
A ideia de feitiçaria e as feiticeiras para além do pacto diabólico
5.1 Espaços sociais, vivências e cotidianos das mulheres processadas
5.1.1 Cristãs-novas e feiticeiras: as trajetórias de Beatriz Borges e de Clara de Oliveira
5.1.2 O sexo subvertido: sacralidade católica e erotismos nos processos de Violante Carneiro Magalhães e Margarida Carneiro Magalhães
5.1.3 Gênero, interseccionalidade e intervenção nos destinos no processo de Felícia Tourinho
Capítulo 6
As crenças e práticas mágico-religiosas distantes dos traços demoníacos
6.1 Mulher, cristã-nova e feiticeira: práticas mágico-religiosas e a construção dos gêneros de Beatriz Borges e Clara de Oliveira
6.2 O catolicismo subvertido: os ritos mágico-religiosos de cunho amoroso em Violante Carneiro e Margarida Carneiro Magalhães
6.3 Autonomia e ritos mágico-religiosos de adivinhação na trajetória de Felícia Tourinho
Considerações finais
Fontes
Referências



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