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Liberdade em paralaxe
Sujeito e ontologia no pensamento de Slavoj Zizek



LIBERDADE, PARALAXE, ONTOLOGIA, SUJEITO, EMANCIPACAO POLITICA


Sinopse

Liberdade em paralaxe: sujeito e ontologia no pensamento de Slavoj Žižek destaca-se como uma obra de profundo fôlego conceitual, que adentra nas bases estruturais do pensamento do filósofo esloveno. O mérito da obra consiste em compreender o pensamento do filósofo sobre um eixo principal: a ideia de liberdade em paralaxe. A paralaxe, no campo da astronomia, implica no deslocamento aparente de um objeto em decorrência da mudança do ponto de vista do observador. Mas com Žižek, a paralaxe vai além disso. Ela implica em um corte real nas configurações simbólicas e imaginárias que asseguram a consistência interna do objeto, e para além dele,
na consistência do próprio observador. Noutros termos, a paralaxe é um efeito de deslocamento que destitui as coordenadas fundamentais que sustentam a autoidentidade tanto do sujeito como do objeto. Liberdade em paralaxe significa, portanto, pensar uma liberdade que extrapola a dimensão subjetiva para tocar numa ancoragem ontológica, real, entendida como uma fissura no próprio tecido da realidade fenomênica. Logo, para Žižek, sujeito, ontologia e liberdade, só podem ser conjugados nos termos de uma visão em paralaxe

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Metadados adicionados: 29/08/2024
Última alteração: 29/08/2024

Autores e Biografia

Fonseca, Fernando Facó De Assis (Autor) - Doutorando em Teoria Psicanalítica e doutor em Filosofia da Educação, com dois mestrados em Filosofia, um pela Universidade Federal do Ceará e outro pela Universidade de Toulouse, na França.

Sumário

INTRODUÇÃO
Samba de uma nota só…
Liberdade desde Kant
Ciência e liberdade
Ontologia e liberdade
Subjetividade e liberdade
Política e emancipação
1. LIBERDADE NATUREZA (IN)HUMANA
1.1 Prólogo
1.2 Em defesa da natureza humana
1.3 Vanguardas modernas da filosofia
1.4 Esclarecimento e barbárie
1.5 Modernidade: um projeto inacabado
1.6 O fim da natureza humana
1.7 Repetir Kant
1.8 A guinada transcendental kantiana e suas consequências
1.9 Condição de impossibilidade como condição de possibilidade
1.10 O limite da liberdade na dimensão transcendental
1.11 Heidegger e a questão da técnica
1.12 Ultrapassar Kant
1.13 Do perigo heideggeriano ao isso freudiano
1.14 Em defesa de uma natureza inumana
1.15 Liberdade e natureza inumana
2. LIBERDADE COMO FENDA ONTOLÓGICA: DO IMPASSE EPISTEMOLÓGICO À CONDIÇÃO ONTOLÓGICA POSITIVA. OU: DE KANT A HEGEL
2.1 Prólogo
2.2 Liberdade: esse Fecho de Abóbada
2.3 Kant entre o Impossível-a-acontecer e o Real-que-acontece
2.4 O impasse da liberdade
2.5 Paralaxe kantiana
2.6 Paralaxe hegeliana
2.7 Do bloqueio epistemolo´gico a` condição ontolo´gica positiva
2.8 Impasse como liberdade
2.9 Raza~o e Aufhebung
2.10 “A ferida é (sempre-já) a sua própria cura” ou “A absoluta imanência da transcendência”
2.11 Sujeito: esse mediador evanescente
2.12 Não só como substância…mas também como sujeito
3. LIBERDADE COMO (RE)APROPRIAÇÃO DO GOZO
3.1 Prólogo
3.2 O formalismo ético de Kant
3.3 O objeto da moral kantiana
3.4 A dor como único sentimento transcendental
3.5 Kant com Sade
3.6 Um gozo para além do princípio do prazer
3.7 Jouissance: o prazer-na-dor
3.8 L’objet petit a
3.9 Travessia da fantasia: identificação com o objeto a
3.10 “A vítima e o carrasco” ou “O sujeito e o objeto”
3.11 Superego, lei e transgressão
3.12 Kant sem Sade
4. POR UMA POLÍTICA EMANCIPATÓRIA
4.1 Prólogo: a era pós-política
4.2 O mundo pós-ideológico
4.3 Biopolítica pós-política
4.4 O fim da história na filosofia pós-metafísica
4.5 Sincronia vs. Diacronia
4.6 O núcleo teológico-materialista da história em Benjamin e Žižek
4.7 Por uma luta de classes sem derramamento de sangue
4.8 A política revolucionária de Bartleby
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS



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