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Os veios profundos de Mariana
Transformação do espaço urbano na cidade-patrimônio (1938-1967)



URBANÍSTICOS-AMBIENTAIS DE MARIANA, CIDADE-MORTA, CIDADE-MONUMENTO, AS PRÁTICAS DO PATRIMÔNIO, CIDADE DOS BISPOS, PATRIMONIO CULTURAL, CIDADES HISTORICAS, MARIANA MINAS GERAIS, POLITICAS CULTURAIS, IPHAN


Sinopse

Em Os veios profundos de Mariana, sente-se, página por página, a falta de um convidado, ou melhor, de um ilustre desconhecido cujo nome, no entanto, é citado em toda parte, para ser ora cortejado, ora exorcizado. Quando são comparadas as inúmeras imagens e fotos dispostas pelo trabalho, quando se percebe a virulência das transformações ocorridas na herdeira da antiga Vila do Carmo durante o século XX, saliva na boca o gosto amargo da pergunta que quer saber se tudo ou algo poderia ter sido diferente. E a resposta, então, aparece pichada nos muros da cidade sob a forma de um novo convite dirigido a esse ilustre desconhecido, o qual talvez pudéssemos chamar de democracia radical - ou simplesmente de democracia -, pois nomeá-la na força de sua singularidade afasta o pastiche oligárquico que a tem controlado desde sempre no Brasil. A cidade de Mariana é um dos diversos exemplos de como a tradição autoritária gestada desde o período colonial, e da qual muitos se orgulham, sejam ou não marqueses, encharca os espaços materiais e simbólicos e crava neles sua marca.

Metadado adicionado por Paco Editorial em 03/06/2024

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Metadados adicionados: 03/06/2024
Última alteração: 03/06/2024

Autores e Biografia

Oliveira, Gabriel Luz De (Autor) - Mestre e graduado em História pela UFOP, onde é doutorando e pesquisador vinculado à linha Poder, linguagens e instituições do Programa de Pós-Graduação de História.

Sumário

APRESENTAÇÃO E CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Sobre a construção do objeto
A organização do trabalho
Um breve relato da invenção da cidade-patrimônio
PREFÁCIO
EM MARIANA, O MUNDO
CAPÍTULO I: DE CIDADE-MORTA À CIDADE-MONUMENTO
O surgimento do SPHAN e suas primeiras ações em Mariana (1938-1945)
A paisagem circundante integra e emoldura: as variações na dimensão da área-patrimônio
CAPÍTULO II: OS EFLÚVIOS DO PROGRESSO: AS PRÁTICAS DO PATRIMÔNIO NA “CIDADE DOS BISPOS”, EMBATES ENTRE RADIÇÃO E MODERNIDADE (1946-1967)
Ações em imóveis particulares
Ações no espaço público e em edificações de uso coletivo
CAPÍTULO III: OS PARADIGMAS URBANÍSTICOS-AMBIENTAIS DE MARIANA
Agentes, instituições e instrumentos formadores da configuração urbano-fundiária da cidade: um breve panorama da Colônia à República
Expansão e gestão urbanístico-fundiária: permanências e rupturas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
FONTES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



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