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Livro Impresso

O que anima as animações
a pedagogia conservadora do cinema de animação



CINEMA DE ANIMACAO, CONSERVADORISMO, CRITICA CULTURAL, PEDAGOGIA POLITICA, IDEOLOGIA, COMUNICACAO, ANIMACAO, TRAMA ANIMADA, HISTORIA, TRAMA


Sinopse

Aquilo que para os liberais clássicos era um mundo aberto à exploração, ao ponto de não desejarem interferências entre o indivíduo e o universo, tornou-se uma vida planejada, prevista, agendada, não por políticos, mas por publicitários, financistas e conselhos de administração de empresas. Assim, nesse mundo aparentemente livre, mas realmente fechado no limite e na lógica econômica, a realidade termina por ser uma extensão das fantasias, fantasias comerciais, uma vez que essas podem ir revestindo o mundo para criar e satisfazer desejos comuns no interior dessa grande granja humana de consumo e prazer. Tudo isso seria uma festa, o comércio de fantasias substituindo a antiga relação orgânica estabelecida sobre as pretensões de verdade, natureza e Deus, não fosse certa moldura com que se subjuga nossas relações morais e afetivas. Um divulgador importante dessa moldura cognitiva, que se usa de nossos sentimentos morais para constituir-se, é o filme animado produzido pela indústria cinematográfica norte-americana dirigido tanto às crianças quanto aos adultos. Em nosso tempo de intensa guerra cultural, enquanto se acusa e monitora as escolas em nome de uma normalidade conservadora, se negligencia em nome da liberdade de mercado o forte papel pedagógico do cinema produzido como entretenimento publicitário. O objetivo deste livro é tentar expor essa moldura político-discursiva veiculada pelo cinema de animação da maior produtora de sucessos nos últimos anos – a Pixar

Metadado adicionado por Paco Editorial em 12/01/2023

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Metadados adicionados: 12/01/2023
Última alteração: 22/01/2024
Última alteração de preço: 22/01/2024

Autores e Biografia

Gonçalves Neto, João da Cruz (Autor)

Sumário

Prefácio
Introdução
1. Toy Story (1995): o elogio à naturalização da estrutura social
A trama animada
A naturalização dos papéis sociais
O nascimento político do indivíduo
A reação conservadora
Moral aparente da história
Moral contextual da história
2. Vida de Inseto (1998): o elogio ao racismo
A trama animada
A defesa da modernidade
A antimodernidade
O racismo explícito
Moral aparente da história
Moral contextual da história
3. Procurando Nemo (2003): o elogio à resignação
A trama animada
A história das presas
Um mundo de frágil sentido
Em mar aberto
Moral aparente da história
Moral contextual da história
4. Monstros S.A. (2003): o elogio à exploração feliz
A trama animada
A belinha e a fera
O ponto de vista dos monstros
A paz pelo prazer
Monstros na universidade
Moral aparente da história
Moral contextual da história
5. Os Incríveis (2004): o elogio ao egoísmo
A trama animada
O darwinismo social
Os direitos humanos e o politicamente correto
Um outro herói
Moral aparente da história
Moral contextual da história
6. Carros (2006): o elogio da nobreza
A trama animada
O invólucro do indivíduo
O aprendizado da nobreza
Moral aparente da história
Moral contextual da história
7. Divertidamente (2015): o elogio à subjetivação narcísica
A trama animada
A arquitetura da vida psíquica
O que a alma de Riley espelha de seu exterior
Mensagem aparente da história
Moral contextual da história
8. Soul (2020): o elogio à predestinação social
A trama animada
O dilema de Joe
O condicionamento da questão
A subjetividade transcendente
Moral aparente da história
Moral contextual da história
Considerações finais – a moral da história
Referências



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