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A casca da caneleira
por uma boa dúzia de “esperanças”



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Sinopse

Em A casca da caneleira encontramos uma narrativa escrita a muitas mãos no ano de 1866. A terceira edição que aqui se apresenta é o resultado de uma proposta de narrativa de autoria coletiva que pressupõe a existência de um grupo de intelectuais de formação sólida e uniforme e de uma vida intelectual bastante ativa, que favorecesse a convivência e a associação em projetos comuns. A ação do romance, apesar das circunstâncias em que foi escrito, tem certa unidade; e isso é menos de admirar que uma certa unidade de estilo que se nota em todo ele. A obra inicialmente publicada com um caráter paródico no folhetim paraibano d’O Publicador, resultou na imitação jocosa de clichês românticos e fórmulas já desgastadas da narrativa seriada. Os autores do folhetim constituíam uma nova geração literária que se formara no Maranhão, o encontro não se tratava de acaso, mas de frutos de um meio intelectual consolidado que se desenvolveu atento à cultura europeia e à revelia do Rio de Janeiro, para onde se dirigiam os provincianos em busca de consagração literária.

Metadado adicionado por Paco Editorial em 26/02/2020

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Metadados adicionados: 26/02/2020
Última alteração: 22/01/2024
Última alteração de preço: 22/01/2024

Autores e Biografia

Leal, Antônio Henriques (Autor), Rodrigues, Antônio Marques (Autor), Cantanhede, Caetano Cândido (Autor), Costa, Francisco Gaudêncio Sabbas da (Autor), Reis, Francisco Sotero dos (Autor), Carneiro, Francisco Dias (Autor), Braga, Gentil Homem de Almeida (Autor), Andrade, Joaquim Manuel de Sousa (Autor), Serra Sobrinho, Joaquim Maria (Autor), Filgueiras, Raimundo Augusto de Carvalho (Autor), Carvalho, Trajano Galvão de (Autor), Melo, Carlos Augusto De (Organizador)

Sumário

INTRODUÇÃO
Um novo lugar d’A Casca da Caneleira na história da literatura brasileira
A Casca da Caneleira (steeple-chase): por uma boa dúzia de “esperanças”
Exórdio dispensável
Capítulo I. (servindo de programa) – A luz
Capítulo II. Mais luz
Capítulo III. Histórias do Neves
Capítulo IV. Bem que prega Frei Tomás…
Capítulo V. Coisas do arco da velha
Capítulo VI. Um coração de mulher
Capítulo VII. Uma cena no alcazar
Capítulo VIII. Tertius Gaudet....
Capítulo IX. Quase que se pegam...
Capítulo X. É tarde!...
Capítulo XI. Em cartas
Capítulo XII. Caleidoscópio final (servindo de epílogo)
Sobre os Autores d’A Casca da Caneleira (1866)
Excertos da seção “Terra a terra” d’O Publicador (PB)
Referências



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