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Livro Impresso

Pensando bem
o Brasil que eu quero



Crônicas


Sinopse

A maravilha de compartilhar
da mesma visão com encanto.

Meu avô, Luigi Piovesana, veio da Itália para o Brasil no final do século XIX (1890) e estabeleceu-se no interior do estado de São Paulo, na área rural de Itajobi. Junto com minha avó Luiza, tiveram doze filhos. Trabalharam sem mão de obra escrava no plantio de café, mas, como era comum e obrigatório, tinham as plantações e animais de criação para autossustento. Sem energia e sem água encanada, viveram, basicamente, da força física. Os tratores e caminhões vieram com o início da mecanização no campo, após mais de vinte anos de trabalho braçal e com animais. O tempo despendido no trabalho era de mais de oito horas ao dia, sem folgas e sem finais de semana. Sua capacidade produtiva em 200 alqueires de terra foi o suficiente para torná-lo um homem rico. Hoje em dia, com as tecnologias agrícolas e os maquinários, a capacidade produtiva na mesma área é superior, no mínimo, a 200 vezes à capacidade do meu avô. Entendo que, diante da capacidade produtiva dos tempos atuais, para executarmos um trabalho e sermos produtivos com sobras para terceiros, não seria necessário mais do que vinte horas semanais. Trabalhando vinte horas semanais nos sobra tempo para sermos criativos, artistas e atletas (recreativos). Assim sendo, o mundo poderia ser uma festa e um grande espetáculo.

Celso Luís Piovesana

Metadado adicionado por Scortecci Editora em 21/03/2024

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Metadados adicionados: 21/03/2024
Última alteração: 21/03/2024

Autores e Biografia

Piovesana, Celso Luiz (Autor)

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