O tempo das cerejas

Catalunha; família; Francisco Franco; personagens femininas; ficção histórica; século XX; literatura catalã; Barcelona; feminismo; Natàlia Miralpeix; amor; família; conflito; Salvador Puig Antich; antifranquismo; Guerra Civil; transformações sociais; gênero; Espanha; Literatura espanhola; mudança; franquista; idosos; franquismo; mulher; catalão; Julián Grimau

Sinopse

Neste clássico moderno traduzido pela primeira vez para o português, Montserrat Roig examina como os acontecimentos políticos são capazes de moldar toda uma geração.

É primavera de 1974, e Natàlia Miralpeix acaba de voltar a Barcelona depois de mais de uma década vivendo entre a França e a Inglaterra. O regime franquista está próximo do fim, e uma atmosfera de mudança cultural e política impregna a cidade. Os mais novos já vislumbram o despertar de um novo tempo, enquanto a geração mais velha ainda lida com as marcas da Guerra Civil.

Todos na família de Natàlia — o pai, a tia, o irmão, a cunhada e o sobrinho — estão buscando dar sentido à vida, num momento em que passado e presente parecem irreconciliáveis. Em meio a esse turbilhão, a protagonista também precisa lidar com lembranças da juventude, quando viveu uma paixão que a transformaria para sempre.

Publicado pela primeira vez em 1976, O tempo das cerejas conquistou o sucesso do público e da crítica e se tornou um livro incontornável da literatura de língua catalã, traduzido internacionalmente e que vem sendo redescoberto por uma nova geração de leitores. Sua virtude reside na habilidade de Roig de entrelaçar o pessoal e o político, construindo uma narrativa polifônica em que a voz de cada personagem é parte de um mosaico de uma época que está prestes a deixar de existir.

“Roig usa a linguagem como uma arma contra a ‘desmemória’ política e social, dando voz àqueles que de outro modo permaneceriam silenciados, em especial as mulheres e os idosos.” — Times Literary Supplement

Metadado adicionado em 21/10/2025

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