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A ideologia da vergonha e o clero do Brasil



Dor invisível dos padres, Formação dos sacerdotes católicos, Origem social dos seminaristas, Livro sobre sacerdócio e identidade, Ascensão social e vocação sacerdotal, Vergonha da origem humilde padres, Vergonha da família no sacerdócio, Vestimenta do padre e status social, Aparência x ética no sacerdócio, Padres e culto à estética, Crise de identidade no clero, Livro sobre sofrimento dos presbíteros, Igreja e desigualdade social, Tensão entre vocação e origem social, Formação humana do sacerdote, Estudo sobre padres e imagem pública, Pressões sociais no ministério sacerdotal, Reflexões sobre o ser padre hoje, Livro sobre a realidade dos seminaristas, Instituição religiosa e diferenciação social, Sofrimento psíquico dos presbíteros


Sinopse

A ideologia da vergonha e o clero do Brasil é um livro fundamental para leitores religiosos e não religiosos. William Castilho faz ver como os seminários podem correr o risco de transformar a formação clerical em “cavernas platônicas”. Primeiro, o autor mostra as origens econômicas e socioculturais dos seminaristas. Depois, contrasta sua cultura familiar com as exigências da cultura atual. Finalmente, mostra o choque entre as duas e os efeitos dolorosos na formação dos religiosos. Aí reside a gênese da ideologia da vergonha em toda nudez e brutalidade. Ao procurarem fugir da vergonha das origens, os formandos se deixam fascinar pelo “consumo do sagrado”: admiração por padres influenciadores digitais católicos ou por vestuário, adereços e outros sinais exteriores de prestígio e poder. É a caverna de Platão em sua versão narcísica.

Metadado adicionado por Editora Vozes em 10/10/2025

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Metadados adicionados: 10/10/2025
Última alteração: 01/11/2025

Autores e Biografia

Pereira, William Cesar Castilho (Autor) - Mineiro, estudou Psicologia e é doutor pela UFRJ. Psicólogo clínico, atuou por várias décadas como professor da PUC Minas. Foi docente da Faculdade dos Jesuítas (Faje). Assessor em trabalhos comunitários e analista institucional. Assessor da Arquidiocese de Belo Horizonte e do Conselho Episcopal Latino-americano – Bogotá – Colômbia (Celam). Escreveu pela Editora Vozes: Sofrimento psíquico dos presbíteros: dor institucional e Os sete pecados capitais à luz da psicanálise.

Sumário

Sumário
Introdução 11
Agradecimentos 19
Prefácio 21
1 Regiões brasileiras e diferenças pastorais 27
1.1 Perfil dos presbíteros 27
1.1.1 Macrorregiões de atuação dos padres 27
1.1.2 Desigualdades regionais 29
1.2 Diferentes pastorais 35
1.2.1 Pastoral rural 35
1.2.2 Pastoral urbana 43
1.2.3 Plataformas digitais 47
1.2.4 Evangelização digital 48
1.2.5 Impasse da globalização perante as macrorregiões brasileiras 53
2 Questões etárias e raciais entre os presbíteros 62
2.1 Questões etárias 62
2.2 Juventudes 63
2.3 A hermenêutica dos dados etários no meio presbiteral 70
2.3.1 O conceito de “novas gerações” 70
2.3.2 Luzes e sombras 72
2.3.3 Subjetividades pretéritas e contemporâneas 75
2.4 Segurança e liberdade 76
2.4.1 Geração jovem 77
2.4.2 Os idosos 78
2.4.3 A geração da meia-idade 81
2.5 O comunitário e o singular 82
2.6 Raça, cor e etnia 89
2.6.1 A população negra 91
2.6.2 A população indígena 95
3 Aspectos familiares, sociais e educacionais 99
3.1 Perfil das famílias dos presbíteros 99
3.1.1 O éthos habitacional 102
3.1.2 O sofrimento psíquico: diazepam e a cachaça 104
3.1.3 O processo civilizatório urbano e as doenças nervosas 109
3.1.4 A transitoriedade e o desenraizamento 111
3.1.5 A vocação presbiteral e as famílias urbanas 115
3.1.6 A vocação presbiteral e os meios de comunicação 118
3.2 Perfil dos presbíteros 124
3.2.1 Análise institucional 126
3.2.2 Pontos frágeis 129
3.2.3 Pontos fortes 146
4 Aspectos socioeconômicos dos presbíteros 154
4.1 Fragmentos históricos da remuneração presbiteral: as côngruas 154
4.1.1 Introdução 154
4.1.2 A remuneração dos padres antes do Concílio Vaticano II 158
4.1.3 A remuneração dos padres depois do Concílio Vaticano II 168
4.2 A Associação Nacional de Presbíteros do Brasil 174
4.3 Presbíteros após a década de 1990 177
4.4 A economia solidária 184
4.4.1 Resistências à economia solidária 185
4.4.2 As armadilhas do símbolo dinheiro 188
4.5 A dimensão pública do dinheiro 201
4.6 Mística e profecia 206
5 A ideologia da vergonha e o clero do Brasil 209
5.1 Introdução 209
5.2 Ideologia 211
5.2.1 Período clássico 211
5.2.2 Período da filosofia renascentista 215
5.2.3 Período da Revolução Industrial 217
5.2.4 Desamparo enquanto resistência 226
5.3 Vergonha 228
5.3.1 Introdução 228
5.3.2 Questões da psicanálise e sua relação com a ideologia da vergonha 234
5.4 A ideologia da vergonha no texto de Paulo Apóstolo 244
5.5 Da melancolia ao luto: vergonha, enquanto fecundidade da emancipação 250
5.5.1 Cólera e indignação 250
5.5.2 A melancolia e o luto 257
5.5.3 A vergonha, enquanto fecundidade de emancipação 262
Posfácio – Da vergonha à esperança: por uma Igreja enraizada no Evangelho, em diálogo com as culturas 265
Referências 273



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