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Livro Impresso

A máquina das desigualidades
Florestan Fernandes interpreta o Brasil



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Sinopse

A máquina das desigualdades apresenta questões centrais da sociologia brasileira entre as décadas de 1950 e 2020. A principal intérprete de Florestan Fernandes do nosso tempo nos entrega um livro que condensa décadas de pes­quisa. Trata-se de uma reflexão sobre o sociólogo paulista, é claro, mas que não se detém nele, pois o que está em jogo é a análise de uma teorização sociológica rigorosa, original e ino­vadora que enlaçou diferentes gera­ções de pesquisadores e que interpela fortemente o debate atual das ciências sociais. Elide Rugai Bastos sintetiza neste livro: os dilemas de uma ciência social na periferia do capitalismo; o papel dos intelectuais e seu diálogo transnacional; os sentidos de mudanças sociais e os limites à democra­cia; entraves da efetivação dos direitos da cidadania na modernidade burguesa; raça, racismo e nação no Brasil.

Metadado adicionado por Editora Vozes em 02/10/2025

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Metadados adicionados: 02/10/2025
Última alteração: 01/11/2025

Autores e Biografia

Bastos, Elide Rugai (Autor) - É socióloga, mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e livre-docente em Pensamento Social pela Unicamp. É professora titular da Universidade Estadual de Campinas. Foi editora da Revista Brasileira de Ciências Sociais (Anpocs) e da revista Lua Nova (Cedec). Tem experiência na área de sociologia, com ênfase em pensamento social no Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: pensamento social brasileiro, sociologia brasileira, Gilberto Freyre, história das ideias e intelectuais.

Sumário

Sumário
Apresentação, 11
Introdução, 15
PARTE I
Teoria e metodologia
1 Questão social e sociologia, 35
Diversidade e desigualdade, 39
A sociedade tomando consciência de si mesma, 52
A questão social e a democracia, 56
2 A construção das ciências sociais, 62
O fervor cultural em São Paulo, 68
O sentido político da sociologia, 69
3 Uma sociologia local e cosmopolita, 75
E a sociologia?, 79
Novas indagações, 84
Uma crítica vinda da periferia do sistema, 87
4 O controle das mudanças sociais, 93
Características da mudança na sociedade brasileira, 98
Mudanças e controle, 103
A sociologia e a mudança social, 105
Atualidade do tema, 111
5 A história nunca se fecha, 113
Abordagem teórico-metodológica, 116
Atualidade do procedimento, 124
PARTE II
Questão racial e modernização
6 Raça e revolução burguesa, 133
São Paulo: unidade de investigação, 134
O trabalho livre e a ressocialização do negro, 137
O mito da democracia racial, 144
7 Dois livros: dez anos de intervalo, 149
Projeto de estudo, 151
Operacionalização da pesquisa, 162
O negro está integrado na sociedade de classes?, 163
Um amplo diálogo, 166
8 Um entre outros debates sobre o preconceito racial, 173
Um artigo polêmico, 175
A revista Anhembi e a questão do negro, 179
São Paulo – unidade de pesquisa: do escravo ao cidadão, 182
A estrutura social em mudança e o problema da cor, 185
Temos ou não uma democracia racial?, 189
O problema do negro na sociologia brasileira, 191
PARTE III
Uma tradição sociológica
9 Raça e nação, 199
A USP e a questão racial, 200
Cor e mobilidade social em Florianópolis, 203
As metamorfoses do escravo, 213
Raça e organização nacional, 219
10 Pensamento Social da Escola Paulista de Sociologia, 225
O atraso como eixo, 227
Padrão teórico-metodológico, 230
Tensão como constitutiva da sociedade, 241
Sujeitos políticos/sujeitos sociais, 244
A crise, 249
Passado e presente, 250
Ambivalência, 255
Uma ambiência criativa, 258
A crise da modernidade, 262
11 Atualidade do pensamento social brasileiro, 265
Necessidade de novos diagnósticos, 266
Subdesenvolvimento/marginalidade, 268
Marginalidade: diferentes compreensões, 275
Mudança social, 280
Bibliografia, 285



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