Autores e Biografia

Jesus, Santa Teresa de (Autor) - Santa Teresa de Ávila é sempre lembrada por sua viva e arguta inteligência, pela força persuasiva de seus argumentos, pelo seu estilo vivo e atraente e pelo profundo bom-senso. Terceira dos nove filhos da família, nasceu em 28 de março de 1515, tornando-se, ainda precoce, confidente da mãe e a preferida do pai e dos irmãos. Falecendo-lhe a mãe quando tinha 14 anos, entrou como interna no Mosteiro das Monjas Agostinianas. Aos 20 anos entrou no Convento da Encarnação, das Carmelitas. Os fenômenos místicos que experimentava (arroubos e êxtases na igreja, em público) deixavam desconcertados seus confessores e diretores, gerando comentários de toda a pequena Ávila de então. Vêm de Deus? Vêm do demônio? Cada um tinha sua opinião. Foi preciso que dois santos, São Francisco de Bórgia e São Pedro de Alcântara, com sua autoridade, lhe confirmassem a origem divina dessas experiências e a incentivassem a não opor obstáculos à ação do Senhor. Faleceu em 4 de outubro de 1582, sendo canonizada em 1622 e proclamada Doutora da Igreja em 1970 pelo Papa Paulo VI.; Descalças, Carmelitas (Tradutor)

Sumário

SUMÁRIO
Protestação, 13
Prólogo, 15
Capítulo 1 ... 17
Da causa que me moveu a fundar este mosteiro com tão estreita observância
Capítulo 2 ... 20
Trata de como se devem as irmãs descuidar das necessidades corporais, bem como do bem que há na pobreza
Capítulo 3 ... 24
Prossegue a matéria que principiou a tratar no primeiro capítulo, e persuade às irmãs que se ocupem sempre em suplicar a Deus que favoreça os ministros da Igreja. Acaba com uma exclamação
Capítulo 4 ...29
Em que persuade às irmãs que guardem a regra. Três coisas importantes para a vida espiritual. Declara a primeira destas três coisas, que é o amor do próximo, e discorre acerca dos perigos das amizades particulares
Capítulo 5 ... 36
Continua a discorrer acerca dos confessores. Diz quanto importa que sejam letrados
Capítulo 6 ... 40
Torna à matéria, já principiada, do perfeito amor
Capítulo 7 ... 44
Em que continua a tratar do amor espiritual e dá alguns conselhos para alcançá-lo
Capítulo 8 ...50
Trata do grande bem que é desapegar-se interior e exteriormente de todas as coisas
Capítulo 9 ... 52
Trata de como, para aqueles que deixaram o mundo, é grande bem o fugir dos parentes. Quão mais verdadeiros amigos encontram
Capítulo 10 ... 55
Trata de como não basta nos desapegarmos dos parentes se não tivermos o desapego de nós mesmos. Esta virtude anda sempre junto com a humildade
Capítulo 11 … 59
Continua a tratar da mortificação e diz como é preciso adquiri-la nas enfermidades
Capítulo 12 ... 62
Trata de como há de ter em pouco a vida e a honra aquele que, em verdade, ama a Deus
Capítulo 13 ... 66
Continua na mesma matéria da mortificação e diz quanto importa fugir das obsequiosidades e dos raciocínios do mundo para chegar à razão verdadeira.
Capítulo 14 ... 70
Em que trata do muito que importa não admitir à profissão noviça alguma cujo espírito seja contrário ao que ficou dito nos capítulos anteriores
Capítulo 15 ... 72
Em que trata do grande bem que há em não nos desculparmos, mesmo quando nos vemos condenar sem culpa
Capítulo 16 ... 76
Da diferença que há de haver na perfeição da vida dos contemplativos e dos que se contentam com oração mental. Como é possível algumas vezes elevar Deus à perfeita contemplação uma alma distraída, e qual o motivo disto. Este capítulo e o seguinte são muito dignos de ponderação
Capítulo 17 ... 81
Trata de como nem todas as almas são aptas para a contemplação, e como algumas tardam em chegar a ela. O verdadeiro humilde há de ir contente pelo caminho por onde o levar o Senhor Capítulo 18 ... 85
Continua a tratar da mesma matéria e diz quantoos trabalhos dos contemplativos são maiores que os dos ativos. Estes últimos encontrarão muito alento no que será dito.
Capítulo 19 ... 90
Principia a tratar da oração. Dirige-se às almas que não podem discorrer com o entendimento Capítulo 20 ... 99
Diz como, por diferentes vias, nunca deixa o Senhor de consolar neste caminho da oração. Aconselha às irmãs que tratem sempre disto em suas conversações.
Capítulo 21 ... 103
Trata do muito que importa começar com resolução inquebrantável o caminho da oração e sem fazer caso dos obstáculos suscitados pelo demônio
Capítulo 22 ... 108
Em que declara o que é oração mental
Capítulo 23 ... 112
Trata da importância de não tornar atrás a quem principiou o caminho da oração. Insiste na suma necessidade de enveredar por ele de modo deveras resoluto
Capítulo 24 ... 115
Trata de como se há de rezar com perfeição em voz alta, e como sempre anda junto a oração mental com a vocal
Capítulo 25 ... 118
Em que diz quanto ganha a alma que, com perfeição, reza em voz alta, e como acontece ser elevada por Deus a coisas sobrenaturais
Capítulo 26 ... 120
Em que declara o modo de recolher o pensamento. Dá meios para isto. É capítulo deveras proveitoso para os que principiam a orar
Capítulo 27 ... 125
Em que trata do grande amor que nos testemunhou o Senhor nas primeiras palavras do Pai-nosso. Muito importa que nenhum caso façam da nobreza de linhagem aquelas que deveras querem ser filhas de Deus.
Capítulo 28 ... 128
Em que declara que coisa é oração de recolhimento e dá alguns meios para as almas a ela se acostumarem
Capítulo 29 ... 134
Continua a sugerir meios para procurar esta oração de recolhimento. Declara que não devemos ter ambição de sermos favorecidos dos prelados
Capítulo 30 ... 138
Diz quanto importa entender o que se pede na oração. Trata destas palavras do Pai-nosso: Sanctificetur nomen tuum, adveniat regnum tuum. Aplica-as à oração de quietação e principia a explicá-la
Capítulo 31 ... 142
Prossegue a mesma matéria. Declara que coisa é oração de quietação. Dá alguns avisos para os que a têm. É muito digno de nota
Capítulo 32 ... 149
Trata destas palavras do Pai-nosso: Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra, bem como do grande merecimento que adquire quem as diz com total determinação. Ademais, trata do quão bem lho paga o Senhor
Capítulo 33 ... 155
Trata da grande necessidade de que nos dê o Senhor o que lhe pedimos nestas palavras do Pai-nosso: O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Capítulo 34 ... 158 Prossegue a mesma matéria. É de muita utilidade para depois de haver recebido o santíssimo sacramento.
Capítulo 35 ... 165 Termina a matéria principiada com uma exclamação ao Pai eterno
Capítulo 36 ... 168 Trata destas palavras do Pai-nosso: Perdoai-nos as nossas dívidas
Capítulo 37 ... 174
Da excelência desta oração do Pai-nosso e das consolações que de muitos modos acharemos nela Capítulo 38 ... 176
Trata de quanto é necessário suplicar ao eterno Pai nos conceda o que lhe pedimos nestas palavras: Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Declara algumas tentações. É digno de nota Capítulo 39 ... 182 Prossegue a mesma matéria. Dá vários conselhos acerca de diversas tentações e sugere remédios contra elas
Capítulo 40 ... 185
Diz como, se procurarmos andar sempre com amor e temor de Deus, caminharemos seguras por entre tantas tentações
Capítulo 41 ... 189 Trata do temor de Deus, bem como das maneiras de nos guardarmos dos pecados veniais
Capítulo 42 ... 194
Em que trata das últimas palavras do Pai-nosso: Sed libera nos a malo. Amen. Mas livrai-nos do mal. Amém.