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Discurso de metafísica



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Sinopse

Esta obra, marco do início do período maduro da filosofia de Gottfried Wilhelm Leibniz, não apenas proporciona um panorama esclarecedor de suas teses morais e científicas, mas também serve como ponto de partida para compreender a evolução contínua de suas ideias ao longo de sua vida.

Metadado adicionado por Editora Vozes em 19/04/2024

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Metadados adicionados: 19/04/2024
Última alteração: 23/10/2024
Última alteração de preço: 23/10/2024

Autores e Biografia

Leibniz, Gottfried Wilhelm (Autor) - Gottfried Wilhelm Leibniz foi um filósofo e matemático alemão. Estudioso do cálculo integral e do cálculo binário, que seria futuramente importante para o estabelecimento dos programas de computadores. A ele é atribuída a criação do termo “função”, que usou para descrever uma quantidade relacionada a uma curva, como, por exemplo, a inclinação ou um ponto qualquer situado nela.; Creder, Fábio (Tradutor)

Sumário

SUMÁRIO
Estudo introdutório, 9
Deus, seus atributos e o processo de criação do mundo (I-VII), 11
As substâncias individuais e as consequências da sua definição
(VIII-XVI), 13
O mundo físico e a conciliação entre antigos e modernos
(XVII-XXII), 18
Os espíritos e o conhecimento (XXIII-XXIX), 19
O reino divino, seus súditos e a verdadeira liberdade
(XXX-XXXVII), 20
Referências, 22
I Da perfeição divina e de que Deus faz tudo da maneira mais
desejável, 23
II Contra aqueles que sustentam que não há bondade nas obras de
Deus ou que as regras da bondade e da beleza são arbitrárias, 25
III Contra aqueles que creem que Deus poderia fazer melhor, 27
IV Que o amor de Deus exige uma inteira satisfação e aquiescência no
tocante ao que Ele faz sem que para isso seja preciso ser quietista, 29
V Em que consistem as regras de perfeição e como a simplicidade das
vias está em equilíbrio com a riqueza dos efeitos, 31
VI Que Deus nada faz fora da ordem e não é possível nem mesmo
fingir eventos que não sejam regulares, 33
VII Que os milagres são conformes à ordem geral, conquanto sejam
contra as máximas subalternas, e do que Deus quer ou permite por
vontade geral ou particular, 35
VIII Para distinguir entre as ações de Deus e as das criaturas explicase em que consiste a noção de uma substância individual, 37
IX Que cada substância singular exprime todo o universo à
sua maneira e que em sua noção todos os seus eventos estão
compreendidos com todas as suas circunstâncias e toda a sequência
das coisas exteriores, 39
X Que a opinião das formas substanciais terá algo de sólido se os
corpos forem substâncias, mas que essas formas não mudam nada
nos fenômenos e não devem ser empregadas para explicar os efeitos
particulares, 41
XI Que as meditações dos teólogos e dos filósofos chamados de
escolásticos não devem ser desprezadas, 43
XII Que as noções que consistem na extensão encerram algo de
imaginário e não poderiam constituir a substância dos corpos, 45
XIII Como a noção individual de cada pessoa encerra, de uma vez
por todas, o que lhe acontecerá para sempre, nela veem-se as provas a
priori da verdade de cada acontecimento, ou por que um aconteceu em
vez do outro; mas essas verdades, conquanto asseguradas, não deixam
de ser contingentes, estando fundadas no livre-arbítrio de Deus ou
das criaturas, cuja escolha sempre tem suas razões que inclinam sem
necessitar, 47
XIV Deus produz diversas substâncias segundo as diferentes visões
que Ele tem do universo, e, pela mediação de Deus, a natureza própria
de cada substância determina que o que acontece a uma corresponda
ao que acontece a todas as outras sem que ajam imediatamente umas
sobre as outras, 51
XV A ação de uma substância finita sobre outra consiste apenas no
aumento do grau de sua expressão junto à diminuição do da outra,
enquanto Deus as obriga a acomodarem-se juntas, 53
XVI O concurso extraordinário de Deus está compreendido no que
a nossa essência exprime, pois essa expressão estende-se a tudo, mas
ultrapassa as forças da nossa natureza ou a nossa expressão distinta, a
qual é finita, e segue certas máximas subalternas, 55
XVII Exemplo de uma máxima subalterna ou lei da natureza, em
que é demonstrado, contra os cartesianos e vários outros, que Deus
conserva sempre a mesma força, mas não a mesma quantidade de
movimento, 57
XVIII A distinção entre força e quantidade de movimento é importante,
entre outras coisas, para julgar que é preciso recorrer a considerações
metafísicas separadas da extensão a fim de explicar os fenômenos dos
corpos, 61
XIX Utilidade das causas finais na física, 63
XX Passagem notável de Sócrates em Platão contra os filósofos
demasiado materiais, 65
XXI Se as regras mecânicas dependessem exclusivamente da geometria
sem a metafísica, os fenômenos seriam totalmente diferentes, 67
XXII Conciliação das duas vias pelas finais e pelas eficientes para
satisfazer tanto aqueles que explicam a natureza mecanicamente como
aqueles que recorrem a naturezas incorpóreas, 69
XXIII Para voltar às substâncias imateriais, explica-se como Deus age
sobre o entendimento dos espíritos e se se tem sempre a ideia do que
se pensa, 71
XXIV O que é conhecimento claro ou obscuro; distinto ou confuso;
adequado e intuitivo; ou supositivo. Definição nominal, real, causal,
essencial, 73
XXV Em que caso nosso conhecimento é juntado à contemplação da
ideia, 75
XXVI Que temos em nós todas as ideias; e da reminiscência de
Platão, 77
XXVII Como nossa alma pode ser comparada a folhas de papel em
branco e como nossas noções provêm dos sentidos, 79
XXVIII Só Deus é o objeto imediato das nossas percepções, que existe
fora de nós, e só Ele é a nossa luz, 81
XXIX No entanto, pensamos imediatamente pelas nossas próprias
ideias, e não pelas de Deus, 83
XXX Como Deus inclina nossa alma sem dela necessitar; que não se
tem o direito de queixar-se, que não se deve perguntar por que Judas
peca, mas somente por que Judas, o pecador, é admitido à existência
preferivelmente a algumas outras pessoas possíveis. Da imperfeição
original antes do pecado e dos graus da graça, 85
XXXI Dos motivos da eleição, da fé prevista, da ciência média, do
decreto absoluto. E que tudo se reduz à razão pela qual Deus escolheu
para a existência uma tal pessoa possível, cuja noção encerra certa
série de graças e de ações livres, o que faz cessarem, de repente, as
dificuldades, 89
XXXII Utilidade desses princípios em matéria de piedade e religião, 91
XXXIII Explicação da união da alma e do corpo, que passou por
inexplicável ou miraculosa, e da origem das percepções confusas, 93
XXXIV Da diferença entre espíritos e demais substâncias, almas ou
formas substanciais, e de que a imortalidade que se exige implica a
lembrança, 95
XXXV Excelência dos espíritos, e que Deus os considera
preferivelmente às outras criaturas. Que os espíritos exprimem antes
Deus do que o mundo, mas que as outras substâncias exprimem
antes o mundo do que Deus, 97
XXXVI Deus é o monarca da mais perfeita república composta de
todos os espíritos, e a felicidade dessa cidade de Deus é o seu principal
desígnio, 99
XXXVII Jesus Cristo descobriu para os homens o mistério e as leis
admiráveis do Reino dos Céus e a grandeza da suprema felicidade que
Deus prepara para aqueles que o amam, 101



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